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Inclusão de alunos (as) com necessidades especiais - Instituto ...

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preocupante o nível <strong>de</strong> insatisfação dos profissionais da educação d<strong>as</strong> escol<strong>as</strong> pesquisad<strong>as</strong>,<br />

que correspon<strong>de</strong>ram a 44,8%. Contrapondo-se a este dado, também, <strong>de</strong> forma significativa,<br />

46,87 % dos envolvidos <strong>com</strong> o paradigma da inclusão, vêem <strong>as</strong> adversida<strong>de</strong>s, <strong>com</strong>o<br />

elementos <strong>de</strong> um processo relativamente novo e <strong>com</strong> chances <strong>de</strong> avanço. Se qu<strong>as</strong>e a meta<strong>de</strong><br />

dos envolvidos, tem uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura e <strong>de</strong> credibilida<strong>de</strong> neste processo, é preciso<br />

investir na valorização do magistério.<br />

A valorização do magistério envolve polític<strong>as</strong> educacionais que, além da<br />

garantia da profissionalização e da formação continuada, garanta condições dign<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

trabalho e salários <strong>com</strong>patíveis, que permitam, além do exercício da sala <strong>de</strong> aula, tempo <strong>de</strong><br />

planejamento, <strong>de</strong> estudo, <strong>de</strong> reelaboração, <strong>de</strong> abstração e <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conhecimentos;<br />

além do tempo <strong>de</strong> respeito ao ritmo <strong>de</strong> cada um(a) – lazer, <strong>de</strong>scanso e convívio social.<br />

Neste sentido, precisamos superar o fenômeno histórico, da mais valia que tem nos<br />

imprimido um rítmo <strong>de</strong> até três turnos <strong>de</strong> trabalho, na busca <strong>de</strong> salário necessário à<br />

superação d<strong>as</strong> necessida<strong>de</strong>s básic<strong>as</strong>, impedindo que, <strong>de</strong> fato, o educador(a) tenha a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerar a transformação e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver a criativida<strong>de</strong>, apen<strong>as</strong> reproduzindo e<br />

não contribuindo <strong>com</strong> um novo fazer individual e coletivo, <strong>com</strong> uma outra socieda<strong>de</strong>.<br />

Refletir sobre a questão referente às adaptações curriculares, exige um<br />

nivelamento conceitual. E somos chamados a respon<strong>de</strong>r a primeira questão: O que é<br />

currículo? Discutir esta questão envolve, indiscutivelmente diferentes concepções: qual é a<br />

nossa percepção do mundo? Que valores estão sendo <strong>de</strong>stacados? Que tipo <strong>de</strong> ser humano e<br />

<strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> a escola preten<strong>de</strong> formar? Em que <strong>as</strong>pectos a escola po<strong>de</strong> contribuir? A escola<br />

influencia a socieda<strong>de</strong>? Que tipo <strong>de</strong> educação é necessária a uma ação transformadora? A<br />

resposta a est<strong>as</strong> e a outr<strong>as</strong> questões afins, implica na tomada <strong>de</strong> posição: contrapor-se, ou<br />

não, ao mo<strong>de</strong>lo social vigente? Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> possíveis respost<strong>as</strong> se <strong>as</strong>sociam às concepções <strong>de</strong><br />

educação, <strong>de</strong> escola, <strong>de</strong> mundo, <strong>de</strong> homem que se valoriza e, por conseguinte, se trabalha.<br />

Diante disto, instala-se a <strong>com</strong>plexida<strong>de</strong> e <strong>as</strong> divergênci<strong>as</strong> frente a uma possível<br />

conceituação. O “Currículo escolar po<strong>de</strong> ser concebido <strong>com</strong>o um conjunto contínuo <strong>de</strong><br />

situações <strong>de</strong> aprendizagem às quais o individuo vê-se exposto ao longo <strong>de</strong> um dado<br />

período, no contexto <strong>de</strong> uma instituição <strong>de</strong> educação formal – a escola” (Ministério da<br />

Educação, 2005, p.97).

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