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SUMÁRI O I NTRODUÇÃO........................................................................................................................10 1 - HOMERO: UM NARRADOR DA ANTI GUI DADE........................................................12 2 – A QUESTÃO DO HERÓI NA GRÉCI A ..........................................................................18 3 – A REPRESENTAÇÃO DO HEROÍ S MO NO CANTO XXII DA I LÍ ADA DE HOMERO ......................................................................................................................... 22 3. 1 – AQUI LES E SUA CÓLERA............................................................................. 23 3. 2 – HEI TOR E A BELA MORTE............................................................................ 31 CONSI DERAÇÕES FI NAI S.................................................................................................. 39 BI BLI OGRAFI A PRI MÁRI A................................................................................................. 40 BI BLI OGRAFI A SECUNDÁRI A........................................................................................... 41 9
I NTRODUÇÃO A literat ura Gr ega l ançou no curso da sua evol ução os alicerces de quase todos os gêneros literári os. Assi milados pel os r omanos, os grandes escritores gregos da anti gui dade, junt o co m os cl ássicos l ati nos, passara m a ser consi derados model os uni versais e del es certa ment e pr ové m t oda a tradi ção literária oci dental. Para ser mais específicos, falare mos dos text os épi cos, que cost uma m se restringir às narrativas de ficções e aos rel at os pessoais, que usava m os poe mas para registrar seus feit os heróicos e os i deais que el es acreditava m. Mas va mos muit o mais al é m, nu m t e mpo onde não existia a escrita e a narrati va era apenas present e na boca dos poet as épi cos. Va mos nos direci onar a u m poet a que contri bui u para a construção deste acervo literári o. Muit os duvi dam de sua existência, poucos acredita m que possa ser del e os dois maiores exe mpl ares que a anti gui dade j á t eve a Ilí ada e a Odi sséi a, mas na reali dade, t odos os procl a ma m co mo sendo o pai da literat ura oci dent al, Ho mer o, o poet a cego. Assi m, no cor po da grande obra a Ilí ada (atri buí da ao poet a), apresentare mos o percurso narrati vo que nos faz servir de i nspiração para várias outras hist órias literárias. Co m isso, percorrere mos pel os ca mi nhos das reflexões dos heróis na Gr écia e após concl uí do, fare mos uma análise dos heróis Aquiles e Heit or. Dest a f or ma, co m base nos est udos da pesquisadora Ana Elias Pi nheiro ( 2005), no pri meiro capít ul o, abordare mos os fat os hist óricos da reconstrução biográfica do poet a Ho mer o, be m co mo a reconstrução senti ment al do mes mo, f unda ment ando-se nos est udos baseados na Vit ae Ho meri, Cert amen homeri et hesi odi t ext os que Ana Elias nos apresent a por mei o dos trabal hos dos bi bli otecári os Al exandri nos e que são atri buí dos a Her ódot o, u m hist oriador da anti gui dade consi derado o pai da hist ória oci dent al, entre outros: os Hi nos Ho méri cos, os cant os Cí pri os, t ext os que apresentam fat os hist óricos que suponha m ser sobre o aut or da Ilíada e da Odisséi a. No segundo capít ul o, traz o conceit o de Her ói na Gr éci a. Vere mos que a for ma de pensar e agir deste herói tornar-se-á decisi vo para a el evação de sua gl ória e vere mos t a mbé m, como esse percurso se dá perant e a vi da do Herói. Assi m, baseados nas r eflexões de J. P. 10
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