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Assi m, uma vi da breve, no ent ant o, desde que ilumi nada pela luz extraordinária da<br />

mort ali dade, pode ser compost a por feitos cuj o númer o e quali dade seja m suficientes para<br />

assegurar a seu aut or uma fa ma i ndefectí vel, como é o caso de Aquiles. Devi do a isso, o poeta<br />

col oca por mei o da intervenção das deusas, o senso do furor de Aquiles contra Aga mê mnone.<br />

Na seqüênci a deste episodi o, Aquiles após ter entregado a contragost o “Brisei da de-belas-<br />

faces” aos araut os de Aga mê mnone, então silenciosos e constrangi dos sai:<br />

............................................................................... Entre ment es,<br />

dos companheiros Aquiles se afasta, a chorar, assentando-se<br />

pert o da praia do mar espumoso. A fixar o infinito<br />

pél ago, à mãe diletíssi ma impl ora, estendendo-l he os braços:<br />

“ Mãe, já que vi da de tão curt o prazo me deste, seria<br />

just o que ao menos tivesse honras muitas de Zeus poderoso<br />

que no alto troa! Ele, entanto, de todo de mi m não se importa,<br />

pois consenti u que o potente senhor, de Atreu filho, Aga mé mnone,<br />

me desonrasse; meu prê mi o tomou, de que, ufano, se goza”.<br />

(Il. I, 349-356)<br />

Est as l ágri mas são a abertura do dra ma, e de antecedênci a do fi m do mes mo. A<br />

Aquiles, sua mãe o acalent a e deci de realizar o pl ano de vi ngança tra mado por el e, que era,<br />

pedir a Zeus que desse total apoi o aos troianos, na medi da de casti gar os Aqueus:<br />

(...) se mostre i ncli nado a prestar t odo o apoi o aos Tr oianos, para que<br />

possa m pre mir os Acai os té às popas a às ondas,<br />

e eles assi m destroçados, do chefe que tê m se gl orie m.<br />

Vej a, com isso, Aga mê mnone, o filho de Atreu, poderoso,<br />

Quão cego estava ao querer desprezar o mai or dos Aquivos.<br />

(Il. I, 407 - 412)<br />

Assi m Aquiles per manece f ora do co mbat e e segue a derrota parcial dos Aqueus.<br />

Sabe mos que o poe ma anunci a “a cól era de Aquiles” co mo seu assunto, mas cabe a nós<br />

mostrar que após a morte de Pátrocl o, Aquiles renunci a a esta “cól era” contra Aga mê mnone e<br />

não pensa e m outra coisa se m não se vi ngar de Heit or o assassi no do seu queri do Ami go.<br />

Ant es do episódi o da morte de Pátrocl o, pode mos observar si nais de compai xão de Aquiles<br />

aos seus co mpanheiros, e percebe mos o abranda ment o de sua cól era. Est e episódi o est a<br />

descrito no fi nal do canto XI, quando os grandes guerreiros aqueus estão feri dos, i nabilitados<br />

de entrar nova ment e no co mbat e, a este episódi o o poeta col oca:<br />

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