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de Aga mê mnone e basta devol ve l á para cessar o casti go sobre el es. Co m i sso, Aga mê mnone<br />

concorda co m a asse mbl éi a, levando- o a se deci dir, se m medir as conseqüênci as, a t omar os<br />

prê mi os dos heróis ali presente e conseqüent e ment e o prê mi o de Aquiles (ist o é, Brisei de)<br />

para substituir o seu ( Crisei de), entregue ao sacerdote de Apol o. Aquiles após u ma r eflexão<br />

hesita entre a vi ol ência e a cont enção, el e deci de não tirar a espada de sua bai nha para mat ar<br />

Aga mê mnon. E é neste pont o que começa a nossa análise, da cól era.<br />

Enquant o no coração e no espírito assi m refletia,<br />

e a grande espada de bronze arrancava, do Céu bai xou prestes<br />

Pal as At ena, mandada por Hera, de braços muit o al vos,(...)<br />

(Il. I, 193-195).<br />

Aquiles, assi m a mando de At ena, cont e m a sua ira no mo ment o e m que pensava<br />

e m despedaçar o lí der dos aqueus. A deusa preocupada t ant o co m Aga mêmnone quant o co m<br />

Aquiles, e mit e as segui ntes pal avras que só Aquiles consegue ouvir: “Para acal mar-te o f uror,<br />

tão-soment e, ora vi m do alt o Oli mpo; caso me atendas, (...)” (Il. I, 207-208), e acrescent a:<br />

“Va mos, refreia t ua cól era, dei xa e m r epouso essa espada. ” (Il. I, 210), e o que é confir mado<br />

pel o fecho da sua fala: “ Cont enha-te, portant o, e obedeça!” (Il. I, 214). Aquiles nesse<br />

mo ment o, e m sua resposta, reconhece que se trata de duas deusas poderosas, Hera e At ena, e<br />

que seria, portant o, i mpensável desobedecer: “ Deusa, é razoável que às ordens das duas me<br />

mostre obedi ente, ai nda que muit o irritado me sint o.(...)” (Il. I, 216- 217). Despoj ado do que<br />

si gnifica a sua própria, irá, retirar-se da luta, e o resultado será quase a derrot a dos aqueus.<br />

Nest a pri meira l eitura do poe ma, surpreende a nós l eit ores, por que u m grande<br />

personage m, u m a mado dos deuses; possa de monstrar, di ga mos assi m, u m “capricho i nfantil”.<br />

Mai s isso não é verdade, para ent ender mos este senti ment o de Aquiles, voltamos ao conceit o<br />

de Aret é, pal avra que si gnifica mérit o ou quali dade pel a qual al gué m se destaca. Na cont enda<br />

com Aga mê mnone, Aquiles f oi i nj usta ment e ofendi do, e precisa ment e no mai s grave, que u m<br />

comandant e pode ser i nsultado, ist o é, vergonha, hu mil hação na frent e de seus co mpatri ot as, e<br />

que, por mais grave, Aquiles foi o coraj oso e o mais perfeito dos ho mens por t er pensado. Por<br />

isso que ele é represent amos como a mai or honra.<br />

Est e heróico areté é refinado co m a morte física do her ói. O ho me m mortal para<br />

que pretenda perpet uar a sua fa ma. Para dar mos u m exe mpl o do que f oi dit o, l e mbre mo- nos<br />

os dois desti nos, ou das duas maneiras de morrer, que Tétis prevê para Aquiles:<br />

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