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ficasse m não t eria m mai s nenhu ma chance de resistir com o exércit o Aqueu i mpulsi onado<br />

pel o seu mai or guerreiro na frente da bat al ha. Mas, Heit or recusa o parecer de Poli da mant e,<br />

acreditando ai nda l oucament e e m u ma pr ot eção especi al de Zeus, desta f or ma, pr opõe ao<br />

exércit o per manecer na planí cie e no di a segui nte afront ar Aquiles e os Aqueus. Logo após o<br />

episódi o do discurso, o poet a coment a:<br />

Esse o discurso de Heit or; os Tr oi anos, e m peso, o apl audira m.<br />

Nésci os! A t odos At ena privava do são raci ocí ni o,<br />

pois aceitara m os pl anos r ui nosos de Heit or, sem que ao sábi o<br />

Poli da mant e ni ngué m a menor atenção concedesse.<br />

(Il. XVIII, 310-313).<br />

A bat al ha t e m i ní ci o e a sua frent e encontra mos u m Aquiles sedent o de vi ngança e<br />

como seria de se esperar, uma parte dos Tr oi anos é truci dada e a outra foge co m a aj uda de<br />

Apol o, para o i nteri or da ci dade. Co m o avanço dos Aqueus se apr oxi mando das mur al has, o<br />

poet a ent ão co ment a: “o desti no f unest o obri ga Heit or a ficar ali, di ante de Íli on e das port as<br />

Céi as”. (Il. XXII, 5-6).<br />

Di ant e desta sit uação, pode mos i magi nar a condição desfavorável e m que Heit or se<br />

encontrava, e para esta cena, not e mos ai nda que fica mais explicito pelo co meço da fal a<br />

desesperada de Pria mo: “ Ve m, meu Heit or, não esperes a esse ho me m, sozi nho, se m t eres<br />

que m te auxilie. É ele muito mais forte. Cairás a seus gol pes (...)” (Il. XXII, 38- 40).<br />

Dest a f or ma, o poet a faz a rel ação de f orça entre Aquiles e Heit or e depois o fat o de<br />

estar sozi nho entre a mul tidão de adversári os, t orna para Heit or u ma sent ença mort al, rest ando<br />

apenas que al guma di vindade, na qual el e acredita estar sendo pr ot egido, dissol va aquel a<br />

situação desfavorável.<br />

Mas sua confi ança desmedi da e m r el ação ao apoi o dos deuses l hes parece t er o<br />

traí do, restando ent ão a sua mani a de grandeza e o seu senti ment o de responsabili dade co m a<br />

comuni dade troiana, que o i mpede de recuar para o i nt eri or da ci dade de Trói a. A essa decisão<br />

pode mos ver no verso segui nte:<br />

Ai de mi m! Se eu entrar por estas portas e mural has. Poli da mas será o<br />

pri meiro a me l ançar u ma reprovação, el e que propunha que eu<br />

conduzisse os Tr oi anos para a ci dade, nesta noite funesta e m que se<br />

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