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letras e música, que tomou Cret ei da por esposa e lhe adopt ou o filho.<br />
[ …] Quando chegou à idade adult a não era inferi or em saber a Fé mi o e<br />
quando este morreu deixou-lhe todos os seus bens. Pouco depois, Cretei da<br />
morreu t ambé m e Mel esí genes est abeleceu-se como prof essor.<br />
( Ana Elias Pi nheiro, 2005. p, 119)<br />
O pr óxi mo t ext o que colocare mos é o cha mado Cert amen Ho meri et Hesí odi ( o<br />
confront o entre Ho mer o e Hesí odo - t a mbé m atribuí do a Her ódot o), consi derados poet as da<br />
mes ma geração e que os aut ores anti gos criara m especul ações que os dois pudesse m t er si do<br />
parent es.<br />
Mas essa especul ação é mai s u m f at o hist órico que segue na linha da tradi ção.<br />
Segundo Ana Elias ( 2005, p. 115), o que Her ódoto t ent ava posici onar segundo a existênci a dos<br />
dois poet as era o encontro que ocorreu na partici pação dos j ogos f únebres e m honra ao rei<br />
mort o na bat al ha, Anfi da mant e, a convite do irmão, prí nci pe da Eubeia. Essa é mai s u ma<br />
hist oria que fasci na e nos col oca a pensar se real ment e o fat o ocorrera, j á que o pr ópri o Hési odo<br />
teste munha e m Os Trabalha e os Di as, 650-660, esse acont eci ment o.<br />
Em seus relat os, Hési odo col oca que certa vez, se desl ocou para o mar da Áuli de<br />
para a Eubei a, para partici par dos j ogos f únebres e m honra ao rei. El e relata que f ora vencedor<br />
desta competição com um hi no e m honra das Musas, mas não menci ona os concorrent es.<br />
Cert a ment e através destes t ext os, i magi nou-se que o poet a da Ilí ada e da Odi sséi a,<br />
pudesse t er si do o pri ncipal concorrente desta co mpetição co m Hesí odo, na medi da e m que<br />
naquel a época, era co mu m as co mpetições entre adi vi nhos, entre poet as e outros confront os<br />
entre adversári os, realizado na mai oria das vezes e m rituais fúnebres da época.<br />
Assi m, Ana Elias Pi nheiro nos mostra:<br />
[...] Dando mostras de u ma excepci onal habilidade ret órica, muit o ao gost o<br />
da sofística dos sécul os V e I V a. C., Ho mer o consegue vencer t odos os<br />
desafi os de u m desesperado Hesí odo, irado pel as constantes derrot as e<br />
clara ment e preferi do pel o público que ovaci ona o poeta épi co. ” ( Ana Eli as<br />
Pi nheiro, 2005, p. 116 )<br />
Consi derando esta hi pótese, conti nuare mos, de acordo co m Ana Elias Pi nheiro<br />
(2005), com a hist ória que mostra o episodia e m que o prí nci pe Panedes, que tinha<br />
pr oporci onado os j ogos fúnebres, pr opôs u ma última pr ova para os co mpetidores, e aos poet as<br />
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