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poética co m Ho mer o, por isso o no me dado, e os cant os Cí pri os escritos e m onze li vros pel o<br />
poet a Est ási no de Chi pre, um del es, relatava a guerra de Tr ói a desde o co meço, ist o é, desde a<br />
ori ge m de Páris e da sua escol ha entre as deusas At ena, Hera e Afrodite, na qual escol heu a<br />
últi ma co m o tít ul o de “ A mai s bel a”, gravado e m u m po mo de our o, narrati va que não<br />
encontra mos na Ilí ada. Outros poet as gregos construíra m várias hist órias que se t or nara m<br />
célebres. A pequena Ilí ada f oi escrita por Lesqueos de Lesbos entre outros co mo: O j uízo das<br />
ar mas de Ésquil o; Aj ax de Sóf ocles; Fil octet o de Sóf ocl es e Ésquil o; Troianas de Eurí pi des;<br />
Saque de trói a de Iofon, filho de Sófocl es.<br />
De certa f or ma est es t extos contri buíra m para mont ar u m quebra-cabeça que t al vez<br />
a tradição grega não t enha consegui do mont ar, que seria a construção das pretensas bi ográficas<br />
de Ho mer o que são relatados na “vit ae Ho meri”. Segundo Ana Elias (2005), neste t ext o, as<br />
ci dades Es mirna, Cól ofon, Sal a mi na, Qui os, Argos, Rodes e At ena, cidades da ci vilização<br />
grega defendi a m co m orgul ho, ser o berço de ori ge m de Ho mer o, apesar de est udi osos do<br />
mundo anti go e do mundo cont e mporâneo duvi dar do real l ocal de nasciment o do poet a, at é<br />
tal vez, começar a t arefa dos bi bli otecári os de Al exandria que co m estudos mais pr of undos<br />
extraí dos dos di versos text os da tradição anti ga, co meçara m a questi onar sobre a aut oria do<br />
poet a.<br />
Mas, ant es ni ngué m duvidara da existência de Homer o. A tradição atri buiu a est e<br />
poet a a co mposi ção dos li vros: a Ilí ada que tratava da cól era do personage m Aquiles e a<br />
guerra contra a i nvasão da ci dade de Tr ói a, a Odi sséi a, que ti nha co mo objeti vo narrar a volta<br />
de Ulisses para sua casa, quando t er mi na a guerra de Tr ói a, a Batraqui ami amachi a, u m t ext o<br />
hu morístico sobre a guerra, Margites, consi derado cô mi co, os Epi gramas e os Hi nnos, ao<br />
todo cont ava m co m trint a e três hi nos, entre os quais, o Hi no Ho mérico a Apol o, que<br />
apresent a o poet a como cego, t e mos ai nda: O Rapt o de Brisiei de, A Gl ória de Di omedes, O<br />
Resgat e de Heit or, Os Jogos Fúnebres e m honra de Pátrocl o. As duas primeiras obras (Ilí ada<br />
e Odi sséi a) f ora m consideradas as obras mais co mpl etas (entre os t ext os encontrados) e as<br />
mai s fabul osas, os de mais t ext os f ora m r egistros encontrados e m manuscritos, l ápi des, papiro<br />
que segui a m uma linha de estilo das duas pri meiras, a Ilíada e a Odisséi a.<br />
A aut oria dos t ext os da Vitae Ho meri é atri buí da a Her ódot o, que t ent ava apresent ar<br />
para a tradição que o poeta ti nha si do concebi do em Ci me; t eve o seu nasciment o e m Es mi r na;<br />
mai s t arde perdera a visão na ci dade de Cól ofon; depois voltara para Ci me, onde o dera m o<br />
no me de “ Ho mer o”, nome esse que si gnificava “aquel e que não vê”, deno mi nação dada as<br />
pessoas que por al gum moti vo ti vesse ficado “cego” e que precisava de u ma pessoa para gui á-<br />
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