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e m Del os, cant ando seus versos e obt endo i númeras honras co m suas co mposições, entre el as<br />
a Ilíada e a Odisséi a.<br />
Já pode mos t er u ma noção de co mo f oi a vi da deste poet a segundo a tradi ção<br />
hist órica, e, a sua morte é cont ada fabul osa ment e t ant o quant o a sua vi da. Assi m, na<br />
conti nuação desta hist ória, seleci onare mos o fat o hist órico que está conti do no mes mo ensai o<br />
de Ana Elias Pi nheiro ( 2005), sobre a mort e de Ho mer o e que se baseou nos t ext os da Vit ae<br />
Ro mana ( mat erial i ntrodut óri o ao códi ce 6 da Bi bli oteca Nasci onal de Ro ma) e Vit ae<br />
Scori alenses (do códi ce W. 1. 12 do escorial, do sécul o XI):<br />
No ensai o de Ana Elias Pi nheiro ( 2005), coment a que certa ment e Ho mer o<br />
envel hecia, e e m muitas de suas vi agens, u m orácul o ( um ti po de vi dent e), l he previ a que a<br />
mort e o encontraria por não conseguir decifrar o eni gma dos j ovens. O f at o f oi consu mado<br />
quando e m cert o pont o de sua vi da, ele estando à beira de u m ri o, senti u passar por pert o del e,<br />
garot os que ca mi nhava m para a pesca. Quando os gar ot os estava m voltando, Ho mer o que ali<br />
conti nuava os i nt errogou sobre o que ti nha m pescados. Ent ão os garot os l he dissera m: “ O que<br />
pesca mos dei xa mos ficar e o que não pesca mos traze mos conosco”. Ho mer o não t endo<br />
ent endi do o senti do da resposta, pedi u para que os garot os explicasse m o senti do da frase,<br />
ent ão, u m del es responde que não ti nha m consegui do pescar nenhu m pei xe, mas que fi cara m<br />
a cat ar pi ol hos, l ogo, deixara m nas mar gens do rio os que cat ara m e traziam co m el es os que<br />
não ti nha m consegui do cat ar, de i medi at o Ho mero se l e mbra da pr ofecia do orácul o, abal ado<br />
tenta sair daquel e l ocal e escorrega nas mar gens l odacent a do ri o e bat e com a cabeça e m u ma<br />
pedra, seu cor po f oi encontrado três di as depois e no seu t umul o o col ocara m: “ Nest e l ugar, a<br />
terra cobre a cabeça sagrada que fez dos guerreiro de sua hist óri a, grandes heróis, o divi no Homero.<br />
Segundo Pi nheiro ( 2005, p. 118), esta hist ória se refere a “dez t ext os,<br />
aparent e ment e da nossa era, que recol he m esta tradição bi ográfica de Ho mer o”, que as<br />
discute m e trans mite m no t ext o j á menci onado neste trabal ho, o cha mado “ Cert ame entre<br />
Ho mero e Hesí odo”, poré m u m t ext o anôni mo que chegou at e aos nossos est udi osos por mei o<br />
dos text os florenti no do sécul o XI V d. C.<br />
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