SHIRLEY VILHALVA - Ronice.cce.prof.ufsc.br - UFSC
SHIRLEY VILHALVA - Ronice.cce.prof.ufsc.br - UFSC
SHIRLEY VILHALVA - Ronice.cce.prof.ufsc.br - UFSC
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Uma situação que me surpreendi foi quando o aluno usou o<<strong>br</strong> />
sinal Vogal e Consoante 48 em Li<strong>br</strong>as e esses sinais é usado pelos alunos<<strong>br</strong> />
do Curso Letras Li<strong>br</strong>as e está no glosario do Curso Letras Li<strong>br</strong>as. Vi que<<strong>br</strong> />
alguns intérpretes são alunos do bacharelado do curso Letras Li<strong>br</strong>as<<strong>br</strong> />
<strong>UFSC</strong> Pólo UFGD. Fundamentados nos registros feitos até então,<<strong>br</strong> />
percebemos que é imprescindível levar ao conhecimento da Semed a<<strong>br</strong> />
necessidade de se fazer um planejamento na visão da linguística e da<<strong>br</strong> />
política linguística para criar estratégias que desenvolvam documentos<<strong>br</strong> />
que possibilitem melhorar a qualidade e valorização referente a línguas<<strong>br</strong> />
usadas pelos alunos índios surdos e ouvintes usuários da comunicação<<strong>br</strong> />
visual.<<strong>br</strong> />
Conforme o modelo de pesquisa escolhido, indo a campo em<<strong>br</strong> />
busca de identificar a existência de índios surdos, foi observado que não<<strong>br</strong> />
é muito fácil registrar ou mesmo fazer uso de máquina fotográfica ou<<strong>br</strong> />
filmadora indo apenas uma vez para fazer a coleta. Todos os recursos<<strong>br</strong> />
que eu usava notava que havia uma inibição que às vezes era facilitada o<<strong>br</strong> />
acesso de certas informações pela presença de um representante da<<strong>br</strong> />
liderança. Teve momento que começava a tirar foto e não conseguia<<strong>br</strong> />
seguir com a filmadora, pois já dava para entender que o assunto estava<<strong>br</strong> />
sendo encerrado. Somente na sala de aula conseguia desenvolver melhor<<strong>br</strong> />
o trabalho. Sempre precisava de mais pessoas envolvidas, sozinha eu<<strong>br</strong> />
não conseguia acompanhar todas as atividades e fazer os devidos<<strong>br</strong> />
registros.<<strong>br</strong> />
Assim sendo, cada vez que fazia uma investigação tinha que<<strong>br</strong> />
conseguir uma intérprete voluntária e assumir as despesas da<<strong>br</strong> />
mesma.Quando digo voluntaria é no sentido que não pagaria o trabalho<<strong>br</strong> />
de interpretação e sim o transporte e hospedagem. Quando apresentei a<<strong>br</strong> />
intérprete voluntaria na Semed foi colocado que na escola já havia<<strong>br</strong> />
intérprete e poderia me auxiliar no que era preciso. Sendo assim no<<strong>br</strong> />
outro dia na escola percebi que os intérpretes estavam presente sim, mas<<strong>br</strong> />
dentro da sala de aula. Sendo assim eu não conseguia conciliar o horário<<strong>br</strong> />
dos interpretes para conversar com demais <strong>prof</strong>issionais fora dos<<strong>br</strong> />
horários pré estabelecidos. Por isso se faz necessário o ILS na escola<<strong>br</strong> />
não somente intérpretes nas salas de aula como também dentro dos<<strong>br</strong> />
demais espaços para acontecer a acessibilidade da comunicação tão<<strong>br</strong> />
almejada.<<strong>br</strong> />
48 Podemos acompanhar o sinal no glosario do curso Letras Li<strong>br</strong>as: www.li<strong>br</strong>as.<strong>ufsc</strong>.<strong>br</strong> -<<strong>br</strong> />
acessado em 24/05/2009.<<strong>br</strong> />
27