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SHIRLEY VILHALVA - Ronice.cce.prof.ufsc.br - UFSC

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de perguntas da pesquisa, a coleta de dados, ou a<<strong>br</strong> />

análise dos dados coletados. (CRESWELL,<<strong>br</strong> />

2002) 50<<strong>br</strong> />

2.4 BUSCA DE PARCERIAS PARA CHEGAR NAS TERRAS<<strong>br</strong> />

INDÍGENAS<<strong>br</strong> />

A busca de parcerias para realização e coleta de dados teve<<strong>br</strong> />

inicio já em 2003, através dos contatos realizados com as Semed, sendo<<strong>br</strong> />

que a primeira apresentação da idéia Projeto Índio Surdo aconteceu na<<strong>br</strong> />

Escola Tengatui Marangatu – Semed de Dourados.<<strong>br</strong> />

A Secretaria Municipal de Educação do município de Dourados<<strong>br</strong> />

– MS que disponibilizou o transporte até a Aldeia Jaguapirú e organizou<<strong>br</strong> />

as reuniões necessárias com a liderança local. Durante tal reunião, houve<<strong>br</strong> />

a participação de um aluno surdo no final da reunião, fazendo com que<<strong>br</strong> />

eu tivesse a oportunidade de mostrar a ele que há uma comunicação<<strong>br</strong> />

visual que poderia estar presente naquele momento de interação.<<strong>br</strong> />

Inicialmente, então, houve a tentativa de apresentar o grupo ao aluno<<strong>br</strong> />

através da Língua Brasileira de Sinais, mas tão logo foi observado que<<strong>br</strong> />

não havia contato olho a olho e nem atenção, passou-se para o alfabeto<<strong>br</strong> />

manual que também foi deixado de lado e em terceiro lugar foi<<strong>br</strong> />

apresentado o nome de cada pessoa por escrito numa folha de caderno.<<strong>br</strong> />

Despertada a atenção do aluno pelo emprego do último recurso,<<strong>br</strong> />

percebeu-se que ele precisava do apoio e da segurança de seu amigo<<strong>br</strong> />

ouvinte para que pudesse se comunicar. Por meio do olhar, o colega<<strong>br</strong> />

ouvinte indicava se responder seria positivo ou não. No final, os<<strong>br</strong> />

presentes fizeram uma avaliação da importância de investimento<<strong>br</strong> />

também na educação indígena de alunos surdos e deficientes auditivos.<<strong>br</strong> />

A equipe da Semed de Dourados ficou responsável por fazer o<<strong>br</strong> />

levantamento do número de índios surdos existente na região. Além<<strong>br</strong> />

disso, no final da reunião, uma funcionária da escola veio colocar que<<strong>br</strong> />

era mãe de uma jovem surda, que estava fora da escola, e que daria<<strong>br</strong> />

apoio ao projeto trazendo ela para escola, desde que fosse<<strong>br</strong> />

disponibilizado o atendimento adequado e não que ela fosse apenas mais<<strong>br</strong> />

um aluno em sala. Nesta primeira reunião, o diretor da Escola Indígena<<strong>br</strong> />

Tengatui Marangatu fez suas colocações e garantiu o apoio para que o<<strong>br</strong> />

50 CRESWELL, John, Ethnographic Designs, Education Research, Merrill – Prentice Hall,<<strong>br</strong> />

2002.<<strong>br</strong> />

29

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