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Dissertacao Mar ... - Versão Final - 02-08.pdf - Sistema de ...

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3.2.1.2 Durabilida<strong>de</strong> do produto<br />

A <strong>de</strong>manda por bens duráveis é geralmente vista como mais volátil do que a <strong>de</strong>manda<br />

por bens não duráveis. A teoria econômica consi<strong>de</strong>ra que o consumo dos bens não duráveis é<br />

uma função da renda permanente, enquanto os gastos com bens duráveis possuem relação<br />

com a renda transitória (LEV, 1983). Por esta razão, prevê-se neste trabalho uma associação<br />

positiva entre EVAR e a durabilida<strong>de</strong> do produto (DUR).<br />

3.2.1.3 Performance corporativa<br />

Diversas variáveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho são incluídas porque o <strong>de</strong>sempenho das empresas<br />

tem sido associado a EVAR, especialmente na literatura <strong>de</strong> estratégia (BOWMAN, 1980;<br />

ANDERSEN; DENRELL; BETTIS, 2007). Bowman (1980) verificou que empresas <strong>de</strong> alto<br />

<strong>de</strong>sempenho ten<strong>de</strong>m a ter menor EVAR do que as firmas <strong>de</strong> baixo <strong>de</strong>sempenho. Esse<br />

“paradoxo do risco-retorno” tem sido atribuído a uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores, incluindo<br />

comportamentos <strong>de</strong> risco (BOWMAN, 1982) e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta estratégica<br />

(ANDERSEN; DENRELL; BETTIS, 2007). Empresas <strong>de</strong> alto <strong>de</strong>sempenho refletem a<br />

capacida<strong>de</strong> das organizações <strong>de</strong> reportar resultados superiores (BOWMAN, 1980). Em um<br />

ambiente <strong>de</strong> mudanças, o tempo <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação estratégica <strong>de</strong>manda mais (e<br />

outros) recursos, o que propicia que uma empresa avalie as mudanças ambientais, formule<br />

uma resposta apropriada, e então reconfigure os recursos internos <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada<br />

(ANDERSEN; DENRELLA; BETTIS, 2007, p. 410). Curiosamente, os benefícios do<br />

gerenciamento <strong>de</strong> risco corporativo são ligados à incerteza do ambiente (GORDON; LOEB;<br />

TSENG, 2009).<br />

Luttman e Silhan (1995) incorporam a margem <strong>de</strong> lucro líquido e crescimento das<br />

vendas como <strong>de</strong>terminantes <strong>de</strong> EVAR associadas ao <strong>de</strong>sempenho. A Standard & Poor’s<br />

consi<strong>de</strong>ra que níveis mais elevados e estáveis <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> trazem resultados maiores e<br />

mais estáveis e aumento nos divi<strong>de</strong>ndos (SAMTICCHIA; MURPHY, 2005, p. 23). Devido a<br />

esse cenário, prevê-se uma associação negativa entre a margem <strong>de</strong> lucro líquido (NPM) e<br />

EVAR, e uma associação negativa entre crescimento (GROW) e EVAR.<br />

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