UNIESP 6 Maria Emilia Miranda de Toledo* O QUE É POESIA ...
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Oci<strong>de</strong>nte, tem uma riqueza superior aos <strong>de</strong>mais estilos<br />
<strong>de</strong> época; movimento discutido, controvertido, que divi<strong>de</strong><br />
opiniões.<br />
Em Portugal, o primeiro movimento mo<strong>de</strong>rnista<br />
surgiu com a Revista Orpheu, da qual participaram poetas<br />
como Mário <strong>de</strong> Sá-Carneiro e Fernando Pessoa.<br />
No Brasil, o Mo<strong>de</strong>rnismo teve início com a Semana<br />
<strong>de</strong> Arte Mo<strong>de</strong>rna <strong>de</strong> 1922.<br />
As principais tendências do Mo<strong>de</strong>rnismo são:<br />
1.Hermetismo<br />
Um dos traços responsáveis pela dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> penetração<br />
no mistério da poesia. Imagem contemporânea apoiada no<br />
sentimento do autor.<br />
Hermetismo: traço encontrado também no Simbolismo<br />
( poesia para iniciados)<br />
Mo<strong>de</strong>rnismo: mergulho em profundida<strong>de</strong> no mais fundo<br />
recôndito da alma humana (lembrar que Freud <strong>de</strong>smascara<br />
o Homem).<br />
2. Tentativa <strong>de</strong> exploração<br />
do inconsciente<br />
Avanço da Psicologia: revelação do inconsciente possibilita<br />
melhor conhecimento da verda<strong>de</strong>ira realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um.<br />
Associação <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, nos sonhos, nas liberda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
linguagem, <strong>de</strong>spreocupação com um significado racional<br />
para o poema.<br />
3. Presença da<br />
filosofia bergsoniana<br />
Henri Louis Bergson, filósofo francês (1859- 1941), sustenta<br />
que o mundo é constituído por um processo <strong>de</strong> continuada<br />
evolução criadora e não por forças <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m mecânica.<br />
Real produto <strong>de</strong> uma força vital, e objeto <strong>de</strong> intuição e não<br />
<strong>de</strong> análise conceitual. A pura razão não é suficiente para<br />
abarcar toda a realida<strong>de</strong>.<br />
23 TEMA