DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Unisalesiano
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Unisalesiano
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Unisalesiano
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de<br />
todos os seus fatores de produção.<br />
Luca (1998), por sua vez, define Valor Adicionado como sendo:<br />
33<br />
[...] a remuneração dos esforços desenvolvidos para a criação da<br />
riqueza da empresa. Tais “esforços” são, em geral, os empregados<br />
que fornecem a mão-de-obra, os investidores que fornecem o capital,<br />
os financiadores que emprestam os recursos e o governo que fornece<br />
a lei e a ordem, infra-estrutura sócio-econômica e os serviços de<br />
apoio. (LUCA, 1998. p. 13)<br />
Já para o autor Mario Henrique Simonsen, valor adicionado denomina-se<br />
como sendo:<br />
À diferença entre o valor bruto da produção e os consumos<br />
intermediários nessa etapa. Assim, o produto nacional pode ser<br />
concebido como a soma dos valores adicionados, em determinado<br />
período de tempo, em todas as etapas dos processos de produção do<br />
país. (SIMONSEN, 1975, p. 83)<br />
Na mesma linha deste raciocínio, Neves e Viceconti (2005) acrescentam<br />
que Valor Adicionado representa a riqueza criada por uma entidade num<br />
determinado período de tempo que normalmente dura um ano. Podendo<br />
afirmar que a soma das importâncias agregadas representa, na verdade, a<br />
soma das riquezas criadas.<br />
O que vale a pena registrar é que o conceito de Valor Adicionado, ou<br />
valor agregado como também pode ser encontrado na literatura contábil, é<br />
utilizado na macroeconomia para a avaliação do chamado Produto Nacional ou<br />
ainda Produto Interno Bruto que é usualmente conhecido como PIB.<br />
Nesse horizonte compreende-se que a riqueza total de um país pode ser<br />
obtida pela soma dos valores agregados pelos seus agentes econômicos, ou<br />
seja, pelas pessoas físicas, pelas pessoas jurídicas com fins lucrativos, pelos<br />
órgãos governamentais, as associações, fundações, e demais entidades sem<br />
fins lucrativos, sendo que a somatória dos valores agregados por todos esses<br />
agentes é o próprio PIB nacional.