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XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP -- 2008

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do X <strong>Encontro</strong> Estadual <strong>de</strong> História do Ceará - ANPUH-CE. Fortaleza, UECE / DIGI&TAL, 2006. Disponível em:<br />

http://www.anpuhceara.org/anais_pdf/A_Secularizacao_dos_Costumes_Funerarios.pdf<br />

APRESENTAÇÃO. No século XIX, as capitais brasileiras buscaram, incisivamente, uma reorganização do espaço público citadino.<br />

As ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s que não possuíssem as mínimas regras <strong>de</strong> organização pública teriam que passar por rápi<strong>da</strong>s melhorias com o intuito<br />

<strong>de</strong> proporcionar um ambiente urbano mais saudável para os seus habitantes. São Luís do Maranhão não estava fora <strong>de</strong>ste<br />

contexto, pois entre as suas principais carências estava a preocupação com as mínimas condições <strong>de</strong> saneamento básico, que<br />

contribuía <strong>de</strong>cisivamente para a proliferação <strong>de</strong> inúmeras doenças.<br />

CORRÊA, Randolpho Radsack. Criminali<strong>da</strong><strong>de</strong> e escravidão na região <strong>de</strong> Carangola-MG: segun<strong>da</strong> meta<strong>de</strong> do século XIX.<br />

Comunicação apresenta<strong>da</strong> no <strong>XVI</strong> <strong>Encontro</strong> Regional <strong>de</strong> História <strong>da</strong> ANPUH-MG. Belo Horizonte, 20 a 25 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2008</strong>.<br />

RESUMO. O objetivo do presente trabalho é apresentar um estudo sobre as relações <strong>de</strong> conflito entre escravos e a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, na<br />

região <strong>de</strong> Carangola - MG, situa<strong>da</strong> ao leste <strong>da</strong> zona <strong>da</strong> Mata, na segun<strong>da</strong> meta<strong>de</strong> do século XIX. Procurando <strong>de</strong>finir estas relações,<br />

foi necessária a análise <strong>de</strong> processos criminais e jornais que circularam na região no período citado. Tais fontes são integrantes<br />

do acervo do Arquivo Histórico e Geográfico <strong>de</strong> Carangola - MG. Busca-se também, para a melhor <strong>de</strong>finição do estudo, o<br />

entendimento <strong>da</strong> ocupação escrava nessa região no referido período, no intuito <strong>de</strong> caracterizar a participação do negro na<br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong> carangolense. Objetivando <strong>de</strong>monstrar os conflitos entre escravos e a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, foi necessário também o<br />

levantamento <strong>da</strong> tipologia <strong>de</strong>stes crimes, através <strong>de</strong> suas origens e conseqüências na região. Sendo assim, tal estudo busca<br />

contribuir para a construção histórica <strong>da</strong> região <strong>de</strong> Carangola, tendo como foco a escravidão na locali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

COSTA, Carlos Eduardo Coutinho <strong>da</strong>. Campesinato negro no pós-abolição: migração, estabilização e os registros civis <strong>de</strong><br />

nascimentos: Vale do Paraíba e Baixa<strong>da</strong> Fluminense, RJ (1888-1940). Rio <strong>de</strong> Janeiro, UFRJ, dissertação <strong>de</strong> Mestrado, <strong>2008</strong>.<br />

Disponível em:<br />

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=106086<br />

RESUMO. Na presente dissertação analisa-se o processo <strong>de</strong> migração <strong>de</strong> ex-escravos e <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes para a Baixa<strong>da</strong><br />

Fluminense, no período do pós-abolição. Para tanto, foram utiliza<strong>da</strong>s entrevistas produzi<strong>da</strong>s por Ana Rios; Hebe Mattos; Robson<br />

Martins e Carlos Eduardo Costa no Vale do Paraíba e na Baixa<strong>da</strong>. Somando a isto, coletamos os registros civis <strong>de</strong> nascimentos no<br />

Município <strong>de</strong> Nova Iguaçu entre 1889 e 1939. Nas déca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 20 e 30, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>sestruturação <strong>da</strong> produção <strong>de</strong> café no Vale<br />

do Paraíba e do surgimento <strong>de</strong> novas formas <strong>de</strong> economia que exigiam menos trabalhadores - como o gado e o eucalipto - houve<br />

um processo <strong>de</strong> saí<strong>da</strong> dos libertos e <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>ssas antigas áreas. Esse foi o mesmo momento no qual a Baixa<strong>da</strong><br />

ganhava <strong>de</strong>staque internacional graças à produção <strong>de</strong> laranja, e conhecia um gran<strong>de</strong> avanço urbano. Diante <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

acesso a terras baratas e à diversificação nos arranjos <strong>de</strong> trabalho verificamos, nesta dissertação, que muitos dos trabalhadores<br />

no Município <strong>de</strong> Nova Iguaçu eram <strong>de</strong> regiões <strong>de</strong> fora <strong>da</strong> Baixa<strong>da</strong>. Somando a estes elementos, tentamos compreen<strong>de</strong>r que não

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