XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP -- 2008
XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP -- 2008
XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP -- 2008
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ALVES, Romil<strong>da</strong> Oliveira. Mulheres solteiras chefes <strong>de</strong> domicílio: Mariana, c.1807 - c. 1822. Monografia apresenta<strong>da</strong> ao Curso <strong>de</strong><br />
História <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ouro Preto como parte dos requisitos para a obtenção do grau <strong>de</strong> Bacharel em História.<br />
RESUMO. Esta monografia visa a expor algumas informações referentes aos resultados alcançados pela pesquisa "Mulheres<br />
solteiras chefes <strong>de</strong> domicílio em Mariana: c.1807- c.1822". A idéia foi estabelecer elos e comparações com os estudos<br />
<strong>de</strong>senvolvidos por Donald Ramos sobre "A mulher e a família em Vila Rica do Ouro Preto: 1754 - 1838", no qual o autor<br />
quantificou e analisou os domicílios chefiados por mulheres na área urbana e rural. Neste sentido, dirigimos nosso foco <strong>de</strong><br />
atenção ao fenômeno <strong>da</strong> ilegitimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, como também às similari<strong>da</strong><strong>de</strong>s e diferenças <strong>da</strong> estrutura e organização dos domicílios<br />
pertencentes às regiões <strong>de</strong> "expansão agrícola" - Termo <strong>de</strong> Mariana - e área urbana <strong>de</strong> Mariana. Enquadrando-se no âmbito <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>mografia histórica, esta pesquisa se insere nos atuais estudos <strong>da</strong>s relações <strong>de</strong> gênero que, alia<strong>da</strong>s à história <strong>da</strong> mulher<br />
associam-se ao campo <strong>da</strong> história social <strong>da</strong> família.<br />
ALVES, Romil<strong>da</strong> Oliveira. Nos limites do patriarcalismo: gênero, i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> e chefia feminina <strong>de</strong> domicílios em Mariana, c. 1800 -<br />
c. 1822. Comunicação apresenta<strong>da</strong> no XXIV Simpósio <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> História. História e Multidisciplinari<strong>da</strong><strong>de</strong>: territórios e<br />
<strong>de</strong>slocamentos. São Leopoldo (RS), Associação <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> História - ANPUH & Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Vale do Rio dos Sinos -<br />
Unisinos, 15 a 20 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007.<br />
RESUMO. O presente trabalho tem como objetivo apresentar parte <strong>de</strong> um estudo sobre a chefia <strong>de</strong> domicílios por mulheres<br />
solteiras, em Mariana, Minas Gerais, nas primeiras déca<strong>da</strong>s do século XIX. Através <strong>de</strong> uma abor<strong>da</strong>gem qualitativa dos<br />
testamentos/inventários bem como quantitativa <strong>da</strong>s listas nominativas, este estudo preten<strong>de</strong> analisar a estrutura e organização<br />
dos domicílios rurais e urbanos, procurando similari<strong>da</strong><strong>de</strong>s e diferenças entre eles.<br />
ARAÚJO, João Eurípe<strong>de</strong>s <strong>de</strong>. Cartas <strong>de</strong> Alforria na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Uberaba. Comunicação apresenta<strong>da</strong> no <strong>XVI</strong> <strong>Encontro</strong> Regional <strong>de</strong><br />
História <strong>da</strong> ANPUH-MG. Belo Horizonte, 20 a 25 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2008</strong>.<br />
RESUMO. Nos períodos Colonial e Imperial as Cartas <strong>de</strong> Alforria influenciaram mais no processo <strong>de</strong> dominação do que <strong>de</strong><br />
libertação nas relações entre senhores e escravos no Brasil. Na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Uberaba, Triângulo Mineiro, as manumissões mostram<br />
o po<strong>de</strong>r dos senhores sob a sua mercadoria humana, as alforrias mesmo registra<strong>da</strong>s em Cartório po<strong>de</strong>riam ser revogáveis. Para<br />
conseguirem a tão sonha<strong>da</strong> Carta <strong>de</strong> Liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, muitas vezes os cativos <strong>de</strong>pendiam <strong>da</strong> "bon<strong>da</strong><strong>de</strong>", "generosi<strong>da</strong><strong>de</strong>" dos seus<br />
senhores. Po<strong>de</strong>riam também chegar à condição <strong>de</strong> forro se conseguissem durante o cativeiro ajuntarem algum pecúlio para<br />
comprarem suas liber<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A maioria <strong>da</strong>s Cartas <strong>de</strong> Alforria registra<strong>da</strong>s no Cartório do 2o. Ofício <strong>de</strong> Notas, Escrituras e<br />
Procurações, que se encontram no Arquivo Público <strong>de</strong> Uberaba, mostra quais os motivos que levaram os escravos à condição <strong>de</strong><br />
forro: pelos bons serviços prestados aos seus senhores; onerosa com pagamento em dinheiro ou mediante troca por<br />
mercadorias e, até mesmo, por animais. Outros foram libertos por seus senhores <strong>de</strong>vido ao "amor", ou por "esmola", ou por<br />
"amiza<strong>de</strong>". Mesmo com todos estes quesitos alguns escravos só seriam libertos após a morte dos seus senhores e até mesmo