19.04.2013 Views

XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP -- 2008

XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP -- 2008

XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP -- 2008

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

a 1763, calando-se novamente até 1836. Acompanhando uma tendência que parece se generalizar nas paróquias brasileiras no<br />

século XIX, a partir do ano seguinte (1837) a informação torna-se corriqueira nas atas <strong>de</strong> catolici<strong>da</strong><strong>de</strong>. Isso nos permite construir<br />

uma base <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos comparativa e realizar análises críticas a respeito do intervalo entre o nascimento e a <strong>da</strong>ta do Batismo,tendo<br />

como fundo as disposições <strong>da</strong> Igreja (Constituições do Arcebispado <strong>da</strong> Bahia, 1707). Da mesma forma, possibilita que realizemos<br />

algumas inferências relaciona<strong>da</strong>s à importância assumi<strong>da</strong> pelo Sacramento no imaginário <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> colonial. O mencionado<br />

acima explica o primeiro recorte cronológico (1729); <strong>da</strong>do que na maior parte dos oitocentos a informação é usual, <strong>de</strong>cidimos<br />

encerrar o estudo em 1849, como que assinalando, a partir <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> meta<strong>de</strong> do século XIX, as profun<strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças<br />

institucionais e estruturais que viriam.<br />

CUNHA, Maisa Faleiros <strong>da</strong>. Criando gado, plantando roças: trajetórias familiares e escravidão em uma vila paulista. Comunicação<br />

apresenta<strong>da</strong> no <strong>XVI</strong> <strong>Encontro</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> <strong>Estudos</strong> <strong>Populacionais</strong>, <strong>ABEP</strong>, Caxambu (MG), 29 <strong>de</strong> set. a 3 <strong>de</strong> out. <strong>de</strong> <strong>2008</strong>. Disponível<br />

em:<br />

http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro<strong>2008</strong>/docsPDF/<strong>ABEP</strong><strong>2008</strong>_1394.pdf<br />

RESUMO. Este trabalho tem como ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> a morte trágica <strong>da</strong> escrava Adriana em fins <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1870. Adriana foi<br />

vítima <strong>de</strong> seu próprio marido, o escravo Damião. Este po<strong>de</strong>ria ter sido mais um crime ocorrido entre pessoas conheci<strong>da</strong>s, não<br />

fosse o fato <strong>de</strong> Adriana e Damião terem nascido em uma mesma escravaria, seus pais terem sido companheiros <strong>de</strong> cativeiro e<br />

seus proprietários <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>rem <strong>de</strong> uma conheci<strong>da</strong> família do nor<strong>de</strong>ste paulista (e sul <strong>de</strong> Minas), a dos Junqueira. Através do<br />

acompanhamento dos cativos e <strong>de</strong> seus proprietários em diversas fontes nominativas, reconstituímos as trajetórias familiares <strong>de</strong><br />

Adriana, Damião e <strong>de</strong> outros escravos. A<strong>de</strong>mais, foi possível vislumbrar o processo migratório mineiro na região, as estratégias<br />

senhoriais <strong>de</strong> composição <strong>da</strong>s escravarias e <strong>de</strong> transmissão <strong>da</strong> posse cativa, bem como as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s econômicas em que<br />

estavam engajados os proprietários e seus respectivos escravos.<br />

FARIA, Sheila Siqueira <strong>de</strong> Castro. Aspectos <strong>de</strong>mográficos <strong>da</strong> alforria no Rio <strong>de</strong> Janeiro e em São João <strong>de</strong>l Rey entre 1700 e 1850.<br />

Comunicação apresenta<strong>da</strong> no <strong>XVI</strong> <strong>Encontro</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> <strong>Estudos</strong> <strong>Populacionais</strong>, <strong>ABEP</strong>, Caxambu (MG), 29 <strong>de</strong> set. a 3 <strong>de</strong> out. <strong>de</strong><br />

<strong>2008</strong>. Disponível em:<br />

http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro<strong>2008</strong>/docsPDF/<strong>ABEP</strong><strong>2008</strong>_1431.pdf<br />

RESUMO. O trabalho preten<strong>de</strong> discutir a conquista <strong>da</strong> alforria e as opções <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong>. A pesquisa apresenta<br />

<strong>da</strong>dos que permitem questionar tanto a presumível pequena quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alforrias na população escrava quanto a inexorável<br />

pobreza dos libertos. Utilizo as cartas <strong>de</strong> alforria ou <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, os registros <strong>de</strong> crianças libertas na pia batismal e as alforrias<br />

testamentárias, além <strong>de</strong> testamentos e inventários <strong>de</strong> forros nas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Rio <strong>de</strong> Janeiro e <strong>de</strong> São João <strong>de</strong>l Rey, entre 1700 e<br />

1850. Foco o estudo nas mulheres forras, em particular as ricas e escravistas pretas-minas, analisando as heranças culturais e<br />

condições materiais que as fizeram privilegia<strong>da</strong>s no acesso à liber<strong>da</strong><strong>de</strong> e ao acúmulo <strong>de</strong> bens. Também apresento a formação <strong>da</strong>s

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!