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crescer juntos na unidade da missão - Anglican Communion

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Part One: The Achievements of <strong>Anglican</strong> – Roman Catholic Dialogue<br />

cristãos estão unidos, conformados ao corpo de Cristo pelo Espírito para o louvor e a<br />

glória de Deus e para ministrar ao mundo a graça e a comunhão.<br />

29. Existimos como cristãos pela Tradição do Evangelho, testemunhado <strong>na</strong><br />

Escritura, transmitido <strong>na</strong> e pela Igreja através do poder do Espírito Santo. 67 “Dentro <strong>da</strong><br />

Tradição, as Escrituras ocupam um lugar único e normativo e pertencem ao que nos foi<br />

<strong>da</strong>do de uma vez por to<strong>da</strong>s.” 68 Bem no começo, por orientação do Espírito Santo, “a<br />

Igreja foi leva<strong>da</strong> a reconhecer o cânon <strong>da</strong> Escritura como teste e norma” para garantir a<br />

autentici<strong>da</strong>de de sua memória. 69<br />

Portanto, as Escrituras, como testemunha singular <strong>da</strong><br />

divi<strong>na</strong> revelação, têm um papel único <strong>na</strong> função de conservar viva <strong>na</strong> Igreja a memória<br />

dos ensi<strong>na</strong>mentos e <strong>da</strong> obra de Cristo. Concor<strong>da</strong>mos que o ensi<strong>na</strong>mento, a pregação e<br />

a ação <strong>da</strong> Igreja precisam constantemente ser avaliados pelas Escrituras; no entanto, a<br />

maneira pela qual ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s nossas Igrejas compreende a função <strong>da</strong>s Escrituras<br />

como “teste e norma” necessita ain<strong>da</strong> de maior clarificação.<br />

30. Ao aproximar-se <strong>da</strong> Escritura, o fiel cristão se vê diante <strong>da</strong> rica diversi<strong>da</strong>de de<br />

métodos de leitura e interpretação usados ao longo <strong>da</strong> história <strong>da</strong> Igreja (por exemplo:<br />

histórico-crítico, exegético, tipológico, espiritual, sociológico, canônico). Esses métodos,<br />

todos com seu valor, tem sido desenvolvidos em muitos contextos diferentes <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

Igreja, que precisam ser considerados e respeitados. O diálogo <strong>Anglican</strong>o/ Católico<br />

Romano <strong>na</strong>s déca<strong>da</strong>s recentes tem sido em si um contexto para o desenvolvimento de<br />

uma leitura ecumênica <strong>da</strong> Escritura que tem conscientemente tentado deixar para trás<br />

conheci<strong>da</strong>s controvérsias e buscado novas abor<strong>da</strong>gens conjuntas a respeito <strong>da</strong>s coisas<br />

70<br />

que ain<strong>da</strong> nos dividem.<br />

31. A pregação efetiva é indispensável para permitir que as Escrituras alimentem<br />

os fiéis e comuniquem a Palavra de Deus viva (cf Romanos 10, 14,17). A<br />

responsabili<strong>da</strong>de de conservar a com<strong>uni<strong>da</strong>de</strong> fiel à fé apostólica e de transmiti-la à<br />

Igreja em todos os tempos é um elemento essencial no ministério dos que exercem a<br />

71 72<br />

A fim de promover e sustentar a <strong>missão</strong> <strong>da</strong> Igreja<br />

supervisão <strong>na</strong> Igreja.<br />

exercem um ministério <strong>da</strong> memória, pregação, explicação e aplicação <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de do<br />

Evangelho.<br />

32. Ambas as Comunhões concor<strong>da</strong>m que, sob a orientação do Espírito Santo, a<br />

Tradição do Evangelho está viva <strong>na</strong> Igreja, em continui<strong>da</strong>de com os primeiros séculos<br />

quando o testemunho, a memória e a interpretação apostólica assumiram forma<br />

normativa no cânon <strong>da</strong> Escritura, e os quatro primeiros concílios formularam as<br />

doutri<strong>na</strong>s fun<strong>da</strong>mentais e obrigatórias <strong>da</strong> fé cristã. No entanto, anglicanos e católicos<br />

romanos divergem a respeito do status tanto dos concílios como <strong>da</strong>s doutri<strong>na</strong>s<br />

formula<strong>da</strong>s, nos séculos desde aquele tempo até hoje. Há outras divergências no modo<br />

pelo qual é exerci<strong>da</strong> a autori<strong>da</strong>de <strong>na</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Igreja e se discerne a autêntica Tradição<br />

(cf. parágrafos 69, 71 e 73-76 abaixo).<br />

4. Batismo<br />

67<br />

Relatório de Montreal, 1963 (op. cit.), Seção II, n.45.<br />

68<br />

O dom <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de, n.19<br />

69<br />

Igreja como Comunhão n.26.<br />

70<br />

Cf. ARCIC, Maria: Graça e Esperança em Cristo (2005), n.7, que explicitamente declara a intenção <strong>da</strong><br />

Co<strong>missão</strong> no sentido de oferecer uma leitura eclesial e ecumênica <strong>da</strong> Escritura.<br />

71<br />

Cf. ARCIC, Ministério e Orde<strong>na</strong>ção (1973), n.10.<br />

72<br />

Cf. Igreja como Comunhão, n.32.<br />

eles<br />

10

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