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crescer juntos na unidade da missão - Anglican Communion

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Part One: The Achievements of <strong>Anglican</strong> – Roman Catholic Dialogue<br />

e hospitalar. Junto com esse ministério físico, ambas as tradições têm continuado a<br />

exercer o ministério sacramental <strong>da</strong> unção. Na tradição católica roma<strong>na</strong>, o ato de ungir<br />

tornou-se especialmente associado aos ritos administrados aos cristãos que partem<br />

desta vi<strong>da</strong>. Mas em anos recentes tem havido um crescente aumento <strong>da</strong> prática de<br />

ungir os doentes. Os anglicanos também têm redescoberto o valor dessa ação<br />

sacramental como meio efetivo de proclamar o ministério mais amplo de cura <strong>da</strong> Igreja.<br />

83. <strong>Anglican</strong>os e católicos romanos partilham maneiras similares de argumentação<br />

sobre a moral. Reconhecemos a autori<strong>da</strong>de normativa <strong>da</strong> Escritura e nos apoiamos<br />

numa tradição partilha<strong>da</strong> que apela para a lei <strong>na</strong>tural e contempla a sabedoria que<br />

preside à ordem <strong>da</strong> criação. 155<br />

84. O ensi<strong>na</strong>mento de anglicanos e católicos romanos está unificado ou é<br />

compatível em muitos assuntos de ética social, como por exemplo, <strong>na</strong> questão <strong>da</strong><br />

guerra e <strong>da</strong> paz. Concor<strong>da</strong>mos que a guerra, como método de resolver disputas<br />

inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is, é incompatível com o ensi<strong>na</strong>mento e o exemplo de nosso Senhor Jesus<br />

Cristo.<br />

156<br />

Tem havido também consistência <strong>na</strong> aplicação desse ensi<strong>na</strong>mento a conflitos<br />

específicos e um uso comum de reflexões a partir <strong>da</strong>s teorias sobre “guerra justa”.<br />

Também há correspondência em nossos respectivos ensi<strong>na</strong>mentos sobre liber<strong>da</strong>de e<br />

justiça e outros temas de direitos e responsabili<strong>da</strong>des huma<strong>na</strong>s.<br />

85. Em ambas as Comunhões o matrimônio tem um padrão e um significado<br />

<strong>da</strong>dos por Deus, levando a um compromisso exclusivo para a vi<strong>da</strong> inteira de um<br />

homem e uma mulher, envolvendo o amor recíproco de marido e mulher e a procriação<br />

e criação dos filhos. Ambas as Comunhões falam do matrimônio como uma aliança e<br />

uma vocação à santi<strong>da</strong>de e o vêem dentro <strong>da</strong> ordem <strong>da</strong> criação como si<strong>na</strong>l e<br />

157<br />

manifestação real do amor fiel de Deus. Assim, tem uma dimensão <strong>na</strong>turalmente<br />

sacramental. “Quando Deus chama mulheres e homens ao estado conjugal, e nele os<br />

sustenta, o amor de Deus por eles é criativo, redentor e santificador.” 158<br />

Em ambas as<br />

Comunhões, o marido e a mulher são os celebrantes do sacramento. Um sacerdote<br />

normalmente tem um papel especial como testemunha do caráter sacramental do<br />

casamento.<br />

86. Apesar de nossos comuns fun<strong>da</strong>mentos morais, existem sérios desacordos<br />

sobre tópicos específicos, alguns dos quais emergiram no longo período de nossa<br />

separação:<br />

a) <strong>Anglican</strong>os e católicos têm uma prática diferente no que diz respeito à confissão<br />

priva<strong>da</strong>. “A ênfase dos reformadores no acesso direto do pecador à Palavra de Deus<br />

que perdoa e sustenta levou os anglicanos a rejeitar a idéia de que a confissão priva<strong>da</strong><br />

diante do padre era obrigatória, embora eles continuassem a afirmar que era um bom<br />

meio de graça e tenham feito menção a esse recurso no Livro de Oração Comum para<br />

aqueles que se sentissem inquietos e gravemente incomo<strong>da</strong>dos em consciência.” 159<br />

<strong>Anglican</strong>os expressam esse tipo de comportamento discipli<strong>na</strong>r <strong>na</strong> fórmula resumi<strong>da</strong>:<br />

todos podem, ninguém está obrigado, alguns deveriam. “A Igreja Católica Roma<strong>na</strong>, por<br />

outro lado, tem continuado a enfatizar o sacramento <strong>da</strong> penitência e a obrigação, para<br />

155<br />

Cf. Vi<strong>da</strong> em Cristo, n.9.<br />

156<br />

Cf. Conferência de Lambeth, 1930, Resolução 25 (reafirma<strong>da</strong> em sucessivas Conferências de Lambeth) e<br />

também Gaudium et Spes, nn.77, 82.<br />

157<br />

Cf. Exortação apostólica do papa João Paulo II sobre a família, Familiaris Consortio (1981), n.34.<br />

158<br />

Vi<strong>da</strong> em Cristo, n.60 (citando a Conferência de Lambeth, 1968, Resolução 22).<br />

159<br />

Vi<strong>da</strong> em Cristo, n.46.<br />

22

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