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crescer juntos na unidade da missão - Anglican Communion

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parte necessitarão ser exami<strong>na</strong><strong>da</strong>s à luz do ensi<strong>na</strong>mento católico e dos procedimentos<br />

vigentes no presente. Acontecimentos recentes, especialmente <strong>na</strong> Igreja Episcopal<br />

(USA) e a <strong>na</strong>tureza potencialmente transformadora <strong>da</strong>s decisões, que lá estão sendo<br />

contempla<strong>da</strong>s, tor<strong>na</strong>m difícil fazer declarações gerais a respeito do que é possível no<br />

presente. Esses são fatores que mol<strong>da</strong>rão a leitura que este comentário faz <strong>da</strong>s<br />

propostas específicas apresenta<strong>da</strong>s <strong>na</strong> Parte Dois de CJUM.<br />

V) Precedentes ecumênicos<br />

Já foi dito em outro lugar que há algumas semelhanças entre a metodologia e a<br />

estrutura <strong>da</strong> Declaração Conjunta sobre a Doutri<strong>na</strong> <strong>da</strong> Justificação, de luteranos e<br />

católicos romanos e CJUM. Enquanto a Declaração Conjunta de luteranos e católicos<br />

romanos focaliza uma doutri<strong>na</strong> particular (a justificação), o que está presente em CJUM<br />

abrange um conjunto de doutri<strong>na</strong>s, espelhando a amplitude teológica que quarenta<br />

anos de diálogo têm <strong>da</strong>do ao diálogo entre anglicanos e católicos romanos. O método,<br />

no entanto, divisa uma colheita de frutos semelhante no diálogo, de modo a conduzir a<br />

um aprofun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> comunhão. No relacio<strong>na</strong>mento entre a Federação Lutera<strong>na</strong><br />

Mundial e a Igreja Católica há uma razão bem determi<strong>na</strong><strong>da</strong> para sintetizar e <strong>da</strong>tar o<br />

diálogo: “para mostrar que, com base em seu diálogo, as Igrejas que subscrevem o<br />

acordo- Lutera<strong>na</strong> e Católica Roma<strong>na</strong> – estão agora aptas a articular uma compreensão<br />

comum de nossa justificação pela graça de Deus através <strong>da</strong> fé em Cristo,” 12<br />

Nisso é<br />

diferente de CJUM em que o reconhecimento e a expressão de nossa fé comum têm o<br />

propósito mais amplo de levar anglicanos e católicos a “viver e testemunhar <strong>juntos</strong> de<br />

maneira mais completa aqui e agora” (§96), derivando <strong>da</strong>í a ampla gama de sugestões<br />

e convites colocados <strong>na</strong> Parte Dois do texto. No meio de tudo isso, deve ser destacado<br />

de novo que a maior diferença entre a Declaração Conjunta sobre a Doutri<strong>na</strong> <strong>da</strong><br />

Justificação e CJUM é que a Declaração Conjunta passou por um processo formal de<br />

recepção e é uma afirmação com peso de autori<strong>da</strong>de para os parceiros sig<strong>na</strong>tários,<br />

enquanto CJUM não chegou a esse estágio e, conseqüentemente, carece dessa<br />

autori<strong>da</strong>de.<br />

Num outro aspecto – o tratamento <strong>da</strong>do às áreas onde há significativas<br />

diferenças – CJUM reproduz o método teológico e o padrão de apresentação tanto <strong>da</strong><br />

Declaração Conjunta de luteranos e católicos romanos como <strong>da</strong> recente Declaração de<br />

Acordo <strong>da</strong> ARCIC, embora as conclusões tira<strong>da</strong>s em ca<strong>da</strong> caso sejam diferentes. A<br />

Declaração Conjunta de luteranos e católicos romanos está apta a apresentar áreas de<br />

“consenso sobre ver<strong>da</strong>des básicas <strong>da</strong> doutri<strong>na</strong> <strong>da</strong> justificação”, reconhecendo que<br />

estas “não cobrem tudo que ca<strong>da</strong> igreja ensi<strong>na</strong> sobre justificação” e afirmando que “as<br />

diferenças restantes <strong>na</strong> sua explicação não são mais motivo para conde<strong>na</strong>ções<br />

doutri<strong>na</strong>is.” 13<br />

A ARCIC seguiu um padrão semelhante de apresentação <strong>na</strong> sua Declaração de<br />

Acordo Maria: Graça e Esperança em Cristo (MGEC) <strong>na</strong> qual “propõe uma declaração<br />

mais completa de nossa crença partilha<strong>da</strong> sobre a Bendita Virgem Maria” mas pode<br />

“também considerar diferenças de prática, incluindo a explícita invocação a Maria.” 14<br />

Embora não preten<strong>da</strong> ter alcançado totalmente isso, MGEC ain<strong>da</strong> “aponta para a<br />

possibili<strong>da</strong>de de mais ampla reconciliação, <strong>na</strong> qual temas referentes à doutri<strong>na</strong> e a<br />

12<br />

Declaração Conjunta sobre a Doutri<strong>na</strong> <strong>da</strong> Justificação §5.<br />

13<br />

Ibid.<br />

14<br />

Maria: Graça e Esperança em Cristo §3.<br />

9

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