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crescer juntos na unidade da missão - Anglican Communion

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Famílias de pertença intereclesial têm uma especial importância, em parte porque<br />

experimentam continuamente e de modo bem íntimo tanto a reali<strong>da</strong>de como as<br />

imperfeições <strong>da</strong> comunhão partilha<strong>da</strong> por anglicanos e católicos romanos. Assim, o<br />

texto tem o cui<strong>da</strong>do de recomen<strong>da</strong>r uma abor<strong>da</strong>gem específica: “de particular interesse<br />

<strong>na</strong> área do ministério é a necessi<strong>da</strong>de de desenvolver programas de cui<strong>da</strong>do pastoral<br />

conjunto para famílias intereclesiais (incluindo a preparação para o matrimônio) e de<br />

encontrar caminhos para atender a sua situação específica.” (§116).Tal atendimento<br />

pastoral e a preparação para o matrimônio precisariam dedicar atenção aos princípios<br />

apresentados no Diretório Ecumênico (§§143–160). Destacar tanto as necessi<strong>da</strong>des<br />

<strong>da</strong>s famílias intereclesiais como o muito que pode ser aprendido a partir <strong>da</strong> experiência<br />

e <strong>da</strong> percepção delas seria de grande aju<strong>da</strong>, se queremos aprofun<strong>da</strong>r a compreensão<br />

<strong>da</strong> importância eclesial dessas famílias dentro de nossas duas Comunhões.<br />

Uma proposta dessa seção convi<strong>da</strong> a considerar uma “possível associação de<br />

bispos anglicanos com bispos católicos romanos em suas visitas ad limi<strong>na</strong> a Roma”<br />

(§111). Isso é um eco <strong>da</strong> proposta feita <strong>na</strong> declaração <strong>da</strong> ARCIC de 1999 - O Dom <strong>da</strong><br />

Autori<strong>da</strong>de (§59). Eu observaria que essa sugestão requer muito mais reflexão.<br />

Quando um grupo <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l ou regio<strong>na</strong>l de bispos se encontra com o sucessor de<br />

Pedro, há uma forte experiência e expressão de comunhão, que é qualitativamente<br />

diferente <strong>da</strong> experiência de um encontro ecumênico de bispos cujas Igrejas desfrutam<br />

de comunhão parcial. A sugestão de CJUM vem no contexto de um significativo<br />

trabalho ecumênico e de interesse no ministério petrino, o que é muito estimulante.<br />

Mesmo assim, a proposta de agregar bispos anglicanos a visitas ad limi<strong>na</strong> não foi<br />

formalmente encoraja<strong>da</strong> pela Santa Sé; e eu sugiro que ela não seja estimula<strong>da</strong> até<br />

que tenha recebido uma resposta provi<strong>da</strong> de autori<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s partes envolvi<strong>da</strong>s. Pode<br />

haver um tempo em nosso relacio<strong>na</strong>mento em que isso seja apropriado, mas talvez<br />

esse tempo ain<strong>da</strong> não tenha chegado.<br />

Várias propostas dessa seção (para encontros regio<strong>na</strong>is de bispos anglicanos e<br />

católicos, para declarações pastorais conjuntas em assuntos de interesse comum,<br />

relativas a convite para participar como observadores nos encontros colegiados e<br />

sino<strong>da</strong>is uns dos outros) são práticas comuns em muitas regiões e têm contribuído<br />

bastante para fortalecer as relações e promover testemunho comum. As propostas do<br />

§112, referentes a aspectos de formação e educação teológica em conjunto, também<br />

podem se mostrar frutíferas, mas tais iniciativas devem ser cui<strong>da</strong>dosamente<br />

desenvolvi<strong>da</strong>s dentro dos parâmetros colocados no Diretório Ecumênico e no<br />

documento A Dimensão Ecumênica <strong>na</strong> Formação dos que Trabalham no Ministério<br />

Pastoral.<br />

4. Testemunho<br />

Um poderoso argumento teológico, destacando a necessi<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e <strong>missão</strong><br />

conjuntas, que deveriam ser conseqüência do estado atual de nossa comunhão, está<br />

apresentado <strong>na</strong> seção fi<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Parte Dois, Testemunho Partilhado no Mundo (§§118–<br />

125). Como sacramento universal de salvação, a Igreja ao mesmo tempo prefigura e<br />

presta serviço à construção <strong>da</strong> perfeita <strong>uni<strong>da</strong>de</strong> do Reino de Deus, que é a vontade de<br />

Deus para todos os homens e mulheres. “Reconhecemos a íntima relação que existe<br />

entre a <strong>uni<strong>da</strong>de</strong> <strong>da</strong> Igreja, a paz e o bem estar <strong>da</strong> com<strong>uni<strong>da</strong>de</strong> huma<strong>na</strong> e a integri<strong>da</strong>de<br />

de to<strong>da</strong> a criação” (§118). Daí se segue que, embora essa ver<strong>da</strong>de se manifeste em<br />

plenitude <strong>na</strong> Igreja Católica, nossa experiência de comunhão imperfeita com os<br />

batizados de outras Igrejas e com<strong>uni<strong>da</strong>de</strong>s eclesiais continua a ser obstáculo à<br />

completa ação de nosso testemunho e serviço e isso nos impulsio<strong>na</strong> a resolver nossas<br />

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