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crescer juntos na unidade da missão - Anglican Communion

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Part One: The Achievements of <strong>Anglican</strong> – Roman Catholic Dialogue<br />

Igreja os que “tendo o Espírito de Cristo, aceitam a totali<strong>da</strong>de de sua organização e<br />

todos os meios de salvação nela instituídos e, <strong>na</strong> sua estrutura visível – regi<strong>da</strong> por<br />

Cristo através do Sumo Pontífice e dos Bispos – se unem com ele pelos vínculos <strong>da</strong><br />

profissão de fé, dos sacramentos, do regime e <strong>da</strong> comunhão eclesiásticos.”. 41 Por<br />

causa <strong>da</strong> presença de todos esses elementos, é ensi<strong>na</strong>do que a Igreja de Cristo que<br />

professamos no Credo como u<strong>na</strong>, santa, católica e apostólica, “subsiste <strong>na</strong> Igreja<br />

Católica, que é gover<strong>na</strong><strong>da</strong> pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com<br />

ele”. 42 A “plenitude <strong>da</strong> graça e <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de” e a “plenitude dos meios de salvação” foram<br />

confia<strong>da</strong>s à Igreja Católica, 43 um man<strong>da</strong>to que pode ser obscurecido “pelas fraquezas,<br />

as mediocri<strong>da</strong>des, os pecados e às vezes as traições de alguns de seus filhos”. 44 Ao<br />

mesmo tempo, o Concílio reconheceu que “alguns, mesmo muitos, dos mais<br />

significativos elementos e bens... podem existir fora <strong>da</strong>s fronteiras visíveis <strong>da</strong> Igreja<br />

Católica”, 45 “muitos elementos de santificação e ver<strong>da</strong>de são encontrados fora de suas<br />

estruturas visíveis”. 46 Entre outros elementos, aí se incluem o respeito pela Sagra<strong>da</strong><br />

Escritura, um sincero zelo religioso pelo batismo e outros sacramentos. 47 “Na medi<strong>da</strong><br />

em que tais elementos se encontram <strong>na</strong>s outras Com<strong>uni<strong>da</strong>de</strong>s cristãs, a única Igreja de<br />

Cristo tem nelas uma presença operante.” 48 De fato, tais elementos constituem “a base<br />

objetiva para a comunhão, mesmo que imperfeita,” que existe entre a Igreja Católica e<br />

outras Com<strong>uni<strong>da</strong>de</strong>s cristãs. 49 Existe uma proeminente menção do ministério petrino<br />

no ensi<strong>na</strong>mento do Vaticano II. Significativamente, como <strong>na</strong>s citações acima, ele vem<br />

associado ao ministério dos bispos. Um dos ensi<strong>na</strong>mentos marcantes do Vaticano II foi<br />

o que diz que os bispos em colegiado, em sucessão ao colégio dos apóstolos e “<strong>juntos</strong><br />

com seu chefe, o Romano Pontífice, e nunca sem ele, têm poder supremo e pleno<br />

sobre a Igreja inteira.” 50<br />

23. Mesmo que já possamos afirmar <strong>juntos</strong> que a primazia universal, como ponto<br />

visível de <strong>uni<strong>da</strong>de</strong>, é “um dom a ser partilhado”, capaz de ser “oferecido e recebido<br />

51<br />

mesmo antes que nossas Igrejas estejam em ple<strong>na</strong> comunhão”, ain<strong>da</strong> assim<br />

permanecem sérias questões para os anglicanos a respeito <strong>da</strong> <strong>na</strong>tureza e <strong>da</strong>s<br />

conseqüências jurisdicio<strong>na</strong>is do primado universal. 52<br />

24. <strong>Anglican</strong>os e católicos partilham um considerável grau de acordo sobre os<br />

elementos constitutivos <strong>da</strong> comunhão visível. Concor<strong>da</strong>mos que o ministério <strong>da</strong><br />

supervisão tem “dimensões tanto colegiais como primaciais”, e mais ain<strong>da</strong>, que no<br />

contexto de comunhão de to<strong>da</strong>s as Igrejas, o ministério episcopal de um primado<br />

53<br />

universal tem seu papel como “o foco visível <strong>da</strong> <strong>uni<strong>da</strong>de</strong>”.<br />

25. Nosso esforço ecumênico está fun<strong>da</strong>mentado <strong>na</strong> convicção de que todos<br />

esses dons, “que provêm de Cristo e a Cristo conduzem, pertencem por direito à única<br />

41<br />

Lumen Gentium, n.14; cf. também n.15.<br />

42<br />

Ibid. n.8.<br />

43<br />

Unitatis Redintegratio, n.3.<br />

44<br />

Cf. Papa João Paulo II <strong>na</strong> Carta encíclica sobre Ecumenismo, Ut Unum Sint (1995), n.11.<br />

45<br />

Unitatis Redintegratio, n.3.<br />

46<br />

Lumen Gentium, n.8.<br />

47<br />

Cf. Ibid.,n.15.<br />

48<br />

Ut Unum Sint, n.11.<br />

49<br />

Ibid.<br />

50<br />

Lumen Gentium, n.22.<br />

51<br />

ARCIC, O dom <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de (1999), n.60.<br />

52<br />

Cf. ARCIC, Autori<strong>da</strong>de <strong>na</strong> Igreja II (1981), nn.17-22.<br />

53<br />

Igreja como Comunhão, n.45.<br />

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