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crescer juntos na unidade da missão - Anglican Communion

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Part One: The Achievements of <strong>Anglican</strong> – Roman Catholic Dialogue<br />

63. Cristo confere sua autori<strong>da</strong>de à Igreja, tanto para conservar a Igreja consciente<br />

do projeto de Deus <strong>na</strong> criação e redenção, como para aju<strong>da</strong>r a Igreja a responder com<br />

fideli<strong>da</strong>de a esse propósito. 130 Além disso, a autori<strong>da</strong>de tem “uma dimensão<br />

radicalmente missionária”. “A autori<strong>da</strong>de é exerci<strong>da</strong> <strong>na</strong> Igreja por causa <strong>da</strong>queles que<br />

estão fora dela, para que o Evangelho possa ser proclamado “no poder e no Espírito<br />

Santo com ple<strong>na</strong> convicção” (1 Tessalonisenses 1,5). ” 131<br />

64. Situações que mu<strong>da</strong>m, apresentam novos desafios ao Evangelho. Ca<strong>da</strong><br />

geração é chama<strong>da</strong> a traduzir profeticamente o Evangelho. O processo dinâmico de<br />

comunicar a ca<strong>da</strong> geração aquilo que foi entregue de uma vez por to<strong>da</strong>s à com<strong>uni<strong>da</strong>de</strong><br />

apostólica é o que chamamos de Tradição, que é muito mais do que a trans<strong>missão</strong> de<br />

proposições ver<strong>da</strong>deiras a respeito <strong>da</strong> salvação. Esse passar adiante (traditio) envolve<br />

apresentar o Evangelho de novas maneiras. Mas tal reapresentação deve estar de<br />

acordo com o testemunho apostólico registrado <strong>na</strong>s Escrituras: dentro <strong>da</strong> Tradição as<br />

132<br />

Escrituras têm uma autori<strong>da</strong>de única.<br />

65. O evangelho é entendido ple<strong>na</strong>mente somente <strong>na</strong> Igreja. A revelação de Deus<br />

foi confia<strong>da</strong> a uma com<strong>uni<strong>da</strong>de</strong>, o que significa que todo o povo de Deus tem a<br />

133<br />

responsabili<strong>da</strong>de de discernir e comunicar a Palavra de Deus. Dentro <strong>da</strong> “sinfonia”<br />

de todo o povo de Deus, todos desempenham um papel: os que têm o ministério <strong>da</strong><br />

supervisão, os teólogos e todo o povo de Deus. 134<br />

66. Os bispos têm um papel vital no processo de discernimento, arcando com uma<br />

especial responsabili<strong>da</strong>de de promover a ver<strong>da</strong>de e discernir o erro e de preservar e<br />

promover a comunhão; mas isso nunca é exercido em separado <strong>da</strong> com<strong>uni<strong>da</strong>de</strong> inteira<br />

135<br />

dos fiéis. A interação entre o bispo e o povo nessa tarefa de discernimento e ensino<br />

é uma garantia <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> cristã e <strong>da</strong> fideli<strong>da</strong>de. O discernimento envolve tanto a atenção<br />

aos fatos como uma separação criteriosa para aju<strong>da</strong>r o povo de Deus <strong>na</strong> compreensão,<br />

articulação e aplicação de sua fé. 136 A autori<strong>da</strong>de do bispo necessariamente inclui a<br />

responsabili<strong>da</strong>de de tomar decisões que são exigi<strong>da</strong>s a bem <strong>da</strong> koinonia e implementálas.<br />

137<br />

67. Na orde<strong>na</strong>ção os bispos recebem não só a responsabili<strong>da</strong>de por sua Igreja<br />

local mas também partilham uma responsabili<strong>da</strong>de colegia<strong>da</strong> em relação à com<strong>uni<strong>da</strong>de</strong><br />

mais ampla. “Bispos se encontram colegia<strong>da</strong>mente, não como indivíduos mas como<br />

aqueles que têm autori<strong>da</strong>de dentro e a serviço <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> sino<strong>da</strong>l <strong>da</strong>s igrejas locais...<br />

Quando os bispos se reúnem buscam discernir e articular o sensus fidelium que está<br />

138<br />

presente <strong>na</strong> igreja local e <strong>na</strong> comunhão maior <strong>da</strong>s igrejas.” “O dever de manter a<br />

Igreja <strong>na</strong> ver<strong>da</strong>de é uma <strong>da</strong>s funções essenciais do colégio episcopal... O exercício<br />

dessa autori<strong>da</strong>de magisterial exige que o que é ensi<strong>na</strong>do seja fiel à Sagra<strong>da</strong> Escritura e<br />

condizente com a Tradição apostólica.” 139<br />

“O desafio e a responsabili<strong>da</strong>de dos que têm<br />

autori<strong>da</strong>de dentro <strong>da</strong> Igreja é exercer o seu ministério de modo a promover a <strong>uni<strong>da</strong>de</strong><br />

130<br />

Cf. ibid. nn.7-13.<br />

131<br />

Ibid. n.32.<br />

132<br />

Cf. Autori<strong>da</strong>de <strong>na</strong> Igreja I, n.15; O dom <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de, n.19.<br />

133<br />

O dom <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de, n.28.<br />

134<br />

Cf. Ibid. nn.28, 30.<br />

135<br />

Cf. Autori<strong>da</strong>de <strong>na</strong> Igreja I, n.18.<br />

136<br />

Cf. ibid; Igreja como comunhão, n.32.<br />

137<br />

O dom <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de, n.36.<br />

138<br />

Ibid. n.38.<br />

139<br />

Ibid. n.44.<br />

18

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