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crescer juntos na unidade da missão - Anglican Communion

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<strong>da</strong> Igreja Católica Roma<strong>na</strong> ou <strong>da</strong> Comunhão Anglica<strong>na</strong>. O que a IARCCUM oferece<br />

aqui é um pronunciamento que se desti<strong>na</strong> a produzir discussão e reflexão.<br />

Em resumo, o texto <strong>da</strong> IARCCUM pertence a um gênero diferente dos<br />

documentos <strong>da</strong> ARCIC – é uma revisão e uma síntese do trabalho <strong>da</strong> ARCIC dirigido à<br />

identificação <strong>da</strong>queles resultados do diálogo que autori<strong>da</strong>des anglica<strong>na</strong>s e católicas<br />

podem destacar como áreas de fé comum; ain<strong>da</strong> assim, é apresentado como um texto<br />

com o mesmo status de autori<strong>da</strong>de dos documentos <strong>da</strong> ARCIC. Foi solicitado à<br />

IARCCUM que iniciasse um processo que levasse a uma declaração conjunta com<br />

autori<strong>da</strong>de, e o que se oferece aqui não é um produto fi<strong>na</strong>l, mas um passo <strong>na</strong> direção<br />

de uma recepção autoriza<strong>da</strong> dos trabalhos <strong>da</strong> ARCIC. Como veremos, o texto<br />

claramente o afirma, o que se oferece é o que é possível no presente contexto. Embora<br />

CJUM tenha buscado ser transparente a esse respeito, teria sido útil para o<br />

relacio<strong>na</strong>mento entre a ARCIC e a IARCCUM que o texto fosse mais claramente<br />

articulado e que o status <strong>da</strong>s declarações de convergências e consensos tivesse sido<br />

mais claramente percebido ao longo do documento.<br />

O presente Comentário é oferecido, no mesmo espírito de CJUM, como uma<br />

sincera reflexão sobre o texto – o que ele se esforça em conseguir e quão efetivo ele é<br />

nesse propósito – tendo em mente que uma tradição já bem estabeleci<strong>da</strong> em nossos<br />

relacio<strong>na</strong>mentos tem avançado através de honesta e rigorosa reflexão, ofereci<strong>da</strong> em<br />

espírito de amizade ecumênica. A primeira seção deste Comentário vai considerar em<br />

maiores detalhes o contexto, a metodologia e a estrutura de CJUM. Uma segun<strong>da</strong><br />

seção busca oferecer uma visão panorâmica e uma avaliação do corpo principal de<br />

CJUM – sua síntese <strong>da</strong> ARCIC e a apresentação do grau de comunhão vivido por<br />

anglicanos e católicos. A terceira seção vai avaliar e oferecer reflexões sobre as<br />

propostas práticas e iniciativas ofereci<strong>da</strong>s por CJUM, propostas que a Co<strong>missão</strong><br />

apresenta como fun<strong>da</strong><strong>da</strong>s no acordo teológico apresentado no texto. Fi<strong>na</strong>lmente, a<br />

atenção do Comentário vai se voltar para quatro temas recorrentes que complementam<br />

e ilumi<strong>na</strong>m o tema principal do documento e para algumas observações fi<strong>na</strong>is. Em tudo<br />

isso, o Comentário visa oferecer uma avaliação do conteúdo e <strong>da</strong> metodologia de<br />

CJUM a partir de uma perspectiva doutri<strong>na</strong>l e pastoral católica roma<strong>na</strong>, que pode ser<br />

uma aju<strong>da</strong> para os católicos que quiserem estu<strong>da</strong>r o texto sozinhos ou com seus<br />

parceiros ecumênicos.<br />

I. Contexto e Método<br />

(a) Contexto<br />

Após o encontro de bispos anglicanos e católicos em Mississauga em 2000, o<br />

relatório Comunhão <strong>na</strong> Missão foi confiante ao declarar que “chegamos a um novo<br />

patamar muito significativo em nossa caminha<strong>da</strong>. Sentimo-nos compelidos a afirmar<br />

que nossa comunhão conjunta não é mais vista a partir de termos mínimos.” 2<br />

As aspirações e intenções dos bispos em Mississauga, nesse ponto em<br />

particular, são reminiscências do consenso que foi expresso em 1999 pela Federação<br />

Lutera<strong>na</strong> Mundial e a Igreja Católica no Preâmbulo <strong>da</strong> Declaração Conjunta sobre a<br />

Doutri<strong>na</strong> <strong>da</strong> Justificação sobre o tempo e o lugar oportunos para fazer um novo<br />

compromisso mútuo: “todos os relatórios de diálogo, bem como os posicio<strong>na</strong>mentos a<br />

seu respeito, revelam, em seu tratamento <strong>da</strong> doutri<strong>na</strong> <strong>da</strong> justificação, alto grau de<br />

2 Comunhão <strong>na</strong> Missão §5.<br />

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