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crescer juntos na unidade da missão - Anglican Communion

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começo. Mas também procurou ser realista a respeito <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça de clima no qual<br />

sua tarefa é desempenha<strong>da</strong> e reconhece que é necessário percorrer uma estra<strong>da</strong> mais<br />

longa em direção ao objetivo de uma Declaração Conjunta. Nas entrelinhas de CJUM,<br />

percebe-se a Co<strong>missão</strong> considerando, em cui<strong>da</strong>doso equilíbrio, a visão de Mississauga<br />

e as complexi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> situação presente e ponderando sobre o que seria possível em<br />

tal novo contexto. A mu<strong>da</strong>nça de estilo, de uma Declaração Conjunta <strong>da</strong> Igreja<br />

Católica e <strong>da</strong> Comunhão Anglica<strong>na</strong> para uma Declaração de Acordo <strong>da</strong> Co<strong>missão</strong><br />

simplesmente, indica essa estra<strong>da</strong> mais longa. O texto é agora submetido às enti<strong>da</strong>des<br />

responsáveis para estudo e reflexão, e as reações a ele aju<strong>da</strong>rão a Igreja Católica e a<br />

Comunhão Anglica<strong>na</strong> a discernir se, do modo como está agora ou com modificações e<br />

esclarecimentos, um acordo formal pode ser acolhido no futuro.<br />

III) Método <strong>na</strong> Parte 1 de CJUM<br />

Em CJUM as áreas de convergência e consenso <strong>na</strong> fé são sistematicamente<br />

destaca<strong>da</strong>s sob nove títulos doutri<strong>na</strong>is <strong>na</strong> Parte 1: A fé que temos em comum (§§11–<br />

92), basea<strong>da</strong> em documentos de ambas as fases do diálogo <strong>da</strong> ARCIC. Na seção<br />

introdutória Um passo adiante (§§4–10) esse método de apresentação é expresso em<br />

termos cui<strong>da</strong>dosamente escolhidos. As conquistas <strong>da</strong> ARCIC no diálogo são<br />

apresenta<strong>da</strong>s como “aqueles elementos doutri<strong>na</strong>is sobre os quais há uma disposição ,<br />

em ambas as Comissões, de ver no trabalho <strong>da</strong> ARCIC uma expressão fiel do que a<br />

Igreja de Cristo ensi<strong>na</strong>” (§9) e esse assentimento apóia o contínuo processo, ain<strong>da</strong> a<br />

ser completado, de recepção dentro <strong>da</strong> Comunhão Anglica<strong>na</strong> e <strong>da</strong> Igreja Católica.<br />

Mais do que os textos <strong>da</strong> ARCIC, CJUM também destaca áreas de divergência,<br />

questões não resolvi<strong>da</strong>s que ain<strong>da</strong> precisam ser enfrenta<strong>da</strong>s. O texto “oferece uma<br />

honesta avaliação do que foi conseguido no diálogo... candi<strong>da</strong>mente apontando as<br />

dificul<strong>da</strong>des remanescentes, identificando assim onde se mostra necessário maior<br />

trabalho teológico” (§9). CJUM é uma novi<strong>da</strong>de como Declaração de Acordo, ao<br />

apresentar essas áreas onde restam dificul<strong>da</strong>des em “boxes claramente identificáveis”.<br />

Isso combi<strong>na</strong> com o modo como a IARCCUM estimula um amplo estudo do<br />

documento, para que anglicanos e católicos possam “envolver-se numa busca de<br />

novas possibili<strong>da</strong>des para a cooperação e a <strong>missão</strong>.” (§126). A maneira particular<br />

como CJUM destaca as áreas que necessitam de mais estudo é talvez um reflexo do<br />

contexto no qual o ritmo do trabalho <strong>da</strong> IARCCUM foi modificado, senão interrompido.<br />

No entanto, também serve para enfatizar a importância de diálogo adicio<strong>na</strong>l, e<br />

possivelmente será uma aju<strong>da</strong> <strong>na</strong> determi<strong>na</strong>ção de questões e temas para os quais<br />

uma terceira fase <strong>da</strong> ARCIC possa fi<strong>na</strong>lmente dirigir sua atenção. Durante a visita do<br />

arcebispo de Canterbury, Dr Rowan Williams, à Santa Sé, em novembro de 2006, foi<br />

feito um acordo no sentido de formar uma Co<strong>missão</strong> Preparatória, que se reuniria em<br />

2007, para preparar propostas para o Pontifício Conselho para a Promoção <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de<br />

dos Cristãos e para as autori<strong>da</strong>des anglica<strong>na</strong>s sobre o conteúdo e o man<strong>da</strong>to para uma<br />

terceira fase no diálogo <strong>da</strong> ARCIC.<br />

Se de um lado CJUM mostra uma leitura cui<strong>da</strong>dosa <strong>da</strong>s Declarações de Acordo<br />

<strong>da</strong> ARCIC, é menos completa no que diz respeito às respostas oficiais <strong>da</strong><strong>da</strong>s pelas<br />

autori<strong>da</strong>des ao trabalho <strong>da</strong> ARCIC. De uma perspectiva católica, a recepção de CJUM<br />

teria sido facilita<strong>da</strong> se o texto tivesse abor<strong>da</strong>do mais rigorosamente as questões<br />

levanta<strong>da</strong>s pela Igreja Católica <strong>na</strong> Resposta <strong>da</strong><strong>da</strong> em 1991 ao Relatório Fi<strong>na</strong>l <strong>da</strong><br />

ARCIC I. As “Clarificações” de 1993, produzi<strong>da</strong>s pela sub co<strong>missão</strong> <strong>da</strong> ARCIC como<br />

resposta às questões referentes às Declarações de Acordo sobre Eucaristia (1971) e<br />

Ministério (1973), foram percebi<strong>da</strong>s como capazes de fortalecer os acordos já<br />

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