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O O PECADO PECADO SUECO<br />
SUECO<br />
Svensson, ao entrar em um<br />
supermercado ou lancheria no Brasil, ficará tão<br />
excitado quanto o turista tupiniquim visitando<br />
uma sex shop na Escandinávia. Não há povos<br />
sem tabus. Os suecos, ao eliminarem o do<br />
sexo passaram a cultivar o do álcool. Sprit só é<br />
vendido no Systembolag, loja de monopólio<br />
estatal que permanece aberta das 9 às 18<br />
horas durante a semana, fechando às 13 horas<br />
de sábado. Nas tardes de sexta e manhãs de<br />
sábado, filas — evento raro nos países nórdicos<br />
— de previdentes cidadãos congestionam os<br />
systembolag. Nas caixas um aviso previne:<br />
esteja pronto para identificar-se. De 10 em 10<br />
minutos um sinal sonoro lembra os funcionários<br />
de exigir documento dos clientes atendidos<br />
naquele instante. Se o identificado estiver na<br />
lista negra dos alcoólatras ou se for menor de<br />
18 anos, não poderá comprar nada. Deverá<br />
contentar-se com o insípido melanöl (quasecerveja,<br />
poderíamos traduzir). Este pode ser<br />
adquirido nos supermercados, tendo sido sua<br />
venda também proibida para menores em<br />
junho de 72. A bebida possui no máximo 3% de<br />
álcool. A embriaguez dos consumidores é mais<br />
psicológica que física.<br />
O consumo atual per capita de sprit<br />
pelos suecos é bastante inferior aos índices da<br />
Itália, França ou Espanha. No entanto, em<br />
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