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Grupo de Trabalho<br />
de Turismo - GTTur<br />
A SNI participa do Grupo de Trabalho de Turismo<br />
– GTTur, criado pela ANTAQ, para propor<br />
norma para autorização de construção e exploração<br />
de terminal portuário de uso privativo de turismo.<br />
Como parte dos trabalhos do GTTur, foram realizadas<br />
viagens técnicas para conhecer a realidade<br />
dos terminais nacionais e a prática em terminais<br />
de turismo de Portugal. Foram visitados os<br />
terminais de turismo em Florianópolis (SC), Rio de<br />
Janeiro (RJ), Cabo Frio(RJ) e Búzios (RJ).<br />
O representante da SNI no grupo, o gerente<br />
de Desenvolvimento e Regulação da Navegação<br />
Interior, Adalberto Tokarski, visitou em setembro<br />
de 2007 o porto de Lisboa, em Portugal, com o<br />
objetivo de buscar subsídios para a elaboração<br />
da norma. Tokarski conheceu os procedimentos<br />
de três terminais de passageiros do porto de Lisboa<br />
– Alcântara, Rocha Conde de Óbidos e<br />
Santa Apolônia, onde há operações de cruzeiros<br />
marítimos.<br />
Intercâmbio internacional<br />
Com o intuito de conhecer a experiência internacional<br />
na navegação interior e trazer, assim,<br />
conhecimentos novos para a Agência e para o setor<br />
hidroviário nacional, membros da SNI participaram<br />
de visitas técnicas internacionais.<br />
Em setembro de 2007, representantes da SNI<br />
viajaram com uma comitiva brasileira para Flandres,<br />
na Bélgica, onde puderam observar de perto<br />
a prática em navegação interior desta região que<br />
utiliza as hidrovias como parte fundamental de<br />
seu sistema de transporte.<br />
Na região está localizado o porto da Antuérpia,<br />
o 2º maior porto europeu, que utiliza a extensa<br />
malha hidroviária como via de transporte de<br />
mercadorias que embarcam e desembarcam nos<br />
seus terminais. Flandres conta com 1.417km de<br />
vias navegáveis, sendo 590km formados pelos<br />
rios Scheldt e Maas e 827km por canais artificiais.<br />
A infraestrutura é composta, ainda, por 104<br />
pontes móveis, 129 eclusas e 36 barragens. Em<br />
maio de 2008, outro técnico da SNI participou de<br />
um curso de 15 dias sobre navegação interior na<br />
Autoridade Portuária da Antuérpia. Durante o<br />
curso, foram ministradas aulas sobre operação de<br />
canais, eclusas e terminais de carga interiores,<br />
gestão ambiental do sistema, multimodalidade,<br />
além de várias visitas técnicas a portos, eclusas,<br />
terminais e canais na Bélgica e na Alemanha.<br />
Um dos equipamentos visitados foi o elevador<br />
vertical de embarcações de Strépy-Thieu.<br />
Trata-se de um sistema de transposição de nível<br />
com duas câmaras, com capacidade para movimentar<br />
3.000 toneladas cada, num desnível<br />
de 70m. O conjunto opera no sistema de contrapesos<br />
de concreto movimentados por motores<br />
elétricos.<br />
Outra visita técnica internacional foi feita à hidrovia<br />
do Mississipi, nos Estados Unidos, em<br />
junho de 2008. A delegação conheceu o porto de<br />
Nova Orleans, participou de discussão sobre dragagem<br />
hidroviária e conheceu a draga utilizada<br />
pelo Exército dos Estados Unidos, barragens, eclusas<br />
e embarcações utilizadas na hidrovia.<br />
Nesse contexto, foi realizada a 2ª Conferência<br />
Bilateral entre Brasil e Estados Unidos sobre Navegação<br />
Interior. Durante o evento, os representantes<br />
da SNI palestraram sobre as hidrovias brasileiras.<br />
Entre os conhecimentos que foram<br />
transmitidos pelos norte-americanos aos brasileiros<br />
estão aqueles relacionados à tecnologia de<br />
construção de eclusas, à conservação das margens<br />
dos rios, aos programas de dragagem e aos<br />
terminais móveis, que são instalados ao longo da<br />
hidrovia de acordo com o período da safra de<br />
cada região.<br />
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