universidade regional do noroeste do estado do rio grande do sul ...

demonstra menos preocupado com a forma como está atuando. O que mostra que não é
somente um estudo botânico, mas sim compreender o comportamento social dos grupos
existentes.
A área de mata para exploração também foi abordada que não é totalmente
utilizada as freqüentes coletas ocorrem nos locais próximos das casas dos artesãos
influenciando a um intensivo uso das áreas próximas não utilizando em total toda área
de mata devido ao deslocamento distante para coleta ou não existindo caminhos e
estradas transitáveis para adentro da mata. Fato que poderia aumentar a área de
exploração da matéria prima e se verificar a hipótese de um rodízio de área para cada
época ou ano. Sempre pensando também no tipo de comportamento que os tipos de
artesãos tomariam nesse sentido onde a principal dificuldade até então é em relação ao
grupo A que por atuar esporadicamente é o menos preocupado com a preservação da
matéria prima.
Outro aspecto abordado pelos artesãos quanto ao uso da matéria prima, refere-
se ao uso de alternativas com taquara bambu, feijão graúdo, fibra de bananeira, palha de
milho. Estas matérias primas caracterizam-se como um processo de adaptação dos
artesãos às novas fontes de matérias primas, apesar de algumas não serem nativas,
adaptam-se bem e podem ser introduzidas. Não substituem em total as tradicionais
usadas, mas despertam já um interesse dos artesãos que estão adotando e trabalhando
com perfeição.
Para caminharmos em direção à sustentabilidade da atividade deve ser
abordada a importância do envolvimento da comunidade e suas contribuições em
concordância com a capacidade de regeneração e ocorrência das matérias primas. Assim
como a adaptação de outras espécies introduzidas utilizadas, deve ocorrer de fato uma
consciência de sustentabilidade, pois são eles mesmos principais atores envolvidos e
devem estar comprometidos na gestão e conservação desses recursos naturais.
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