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ASPECTOS ECONÔMICOS E DE BEM ESTAR ANIMAL NO ...

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IV Seminário Internacional de Aves e Suínos – Avesui 2005<br />

Suinocultura: Nutrição e Manejo<br />

11,12 e 13 de maio de 2005 – Florianópolis - SC<br />

BRUNDIGE et al. (1998), D’SOUZA et al. (1998), FAUCITA<strong>NO</strong> et al. (1998), van der<br />

WAL et al. (1999) e ST∅IER et al. (2001), LUDTKE et al., (2004a), BERTOL, (2003),<br />

HAMBRECHT, (2004) montaram que a utilização dos desse bastões elétricos durante o<br />

manejo pré-abate promove um incremento no estresse dos suínos acelerando a<br />

velocidade de glicólise nas primeiras horas post mortem, promovendo uma maior<br />

incidência de carne PSE.<br />

Estudos realizados por DALLA COSTA et al. (2005) em 19 granjas de Santa<br />

Catarina com 910 suínos encontraram uma alta (34,84%) porcentagem de suínos com<br />

lesões na pele na granja (PSL-G), e esses suínos apresentavam uma alta freqüência<br />

de lesões por suíno na granja FLS-G (0,80±1,48).<br />

Com embarque, transporte e desembarque dos suínos DALLA COSTA et al.<br />

(2005) observaram um incremento na porcentagem de suínos com lesões na pele no<br />

desembarque (PSL-D) e na a freqüência de lesões por suíno no desembarque (FLS-D)<br />

na ordem de (31,09% e 0,84 respectivamente), sendo que 65,93% dos suínos<br />

apresentavam algum tipo de confusão de pele no desembarque e esses animais<br />

tinham uma FLS-D média 1,64±1,87.<br />

Após um período de descanso dos suínos no frigorífico de três horas DALLA<br />

COSTA et al. (2005) verificaram um aumento de (17,26% e 2,12) sobre a porcentagem<br />

de suínos com lesões na pele na baia de descanso do frigorífico (PSL-A) e da<br />

freqüência de lesões por suíno na baia de descanso do frigorífico (FLS-A)<br />

respectivamente, sendo que os suínos apresentavam em média 3,74±3,12 e 83,19%<br />

dos suínos apresentavam alguns tipos contusão de pele antes do abate.<br />

Modelo de carroceria<br />

As condições do transporte dos suínos podem comprometer o bem-estar e a<br />

qualidade de carne dos suínos, DALLA COSTA et al. (2005), observaram que suínos<br />

transportados em carrocerias simples (um piso) apresentavam valores<br />

significativamente maiores de lesões na pele no desembarque e antes do antes e vinte<br />

e quatro horas após o abate na carcaça em relação aos suínos transportados em<br />

carroceria dupla (dois piso), suínos transportados nesse modelo de carroceria<br />

apresentaram valores significativamente menores do pHU dos músculos longissimus<br />

dorsi (5,38 vrs 5,40) e do semimembranosus (5,39 vrs 5,42) em comparação aos<br />

suínos transportados em carroceria simples, Contudo estudos realizados por LUDTKE<br />

et al., (2004b) não encontraram efeito do modelo da carroceria (com piso novel e com<br />

sistema de aspersão de água vrs piso fixo e e sem sistema de aspersão de água)<br />

sobre a qualidade da carne. HAMBRECHT (2004) não encontrou efeito da condição do<br />

transporte (curto e plano vrs longo e irregular) dos suínos sobre o bem-estar (cortisol e<br />

lactato no sangue) e sobre a qualidade da carne (pHU e da porcentagem de perda água<br />

do músculos longissimus).<br />

Considerações finais<br />

Com objetivo de melhorar o manejo da produção de suínos e durante o período<br />

pré-abate, deve-se estabelecer uma atribuição específica aos profissionais da área<br />

visando criar a figura de um supervisor do bem-estar e da qualidade de carne dos<br />

suínos, que deverá auditar os pontos críticos em todas as etapas de produção dos<br />

animais destinados ao abate. Esse supervisor deverá ser responsável pelo treinamento<br />

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