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Professor: Os pronomes relativos serão retomados<br />
em capítulos do oitavo e nono anos, por julgarmos<br />
ser mais importante para o sexto ano interiorizar os<br />
conceitos em relação aos outros tipos de pronomes,<br />
aqui apresentados. Caso haja possibilidade, você poderá<br />
apresentá-los, sempre indicando no texto as relações<br />
estabelecidas, já que a forma “que” tanto é um<br />
pronome interrogativo, quanto pode ser um pronome<br />
relativo e, muito comumente, poderá apresentar-se<br />
como uma conjunção em nossa língua.<br />
Para finalizar<br />
Professor: Preencha o quadro com os alunos.<br />
Este pode ser um momento de revisão. A resposta dos<br />
alunos pode auxiliar na autoavaliação: você considera<br />
que conseguiu realizar todas as atividades? Quanto<br />
você contribuiu para o conhecimento dos alunos?<br />
Conflito<br />
Provérbio<br />
Pronomes<br />
Adaptação<br />
P48<br />
Conteúdos<br />
Espaço/ambiente<br />
Época/tempo<br />
Variação linguística<br />
Para casa<br />
O que aprendi<br />
no capítulo 10<br />
Leia o texto a seguir, antes de responder às<br />
questões:<br />
Depois de algum tempo, quando viram que<br />
eu não pedia mais carne, apareceu diante de<br />
meus olhos um membro que dava impressão<br />
de ser de alto nível, pela pose majestosa.<br />
Sua Excelência subiu pela parte mais fina da<br />
minha perna direita e caminhou até junto de<br />
meu rosto, acompanhado por uma comitiva de<br />
doze pequeninos; pegou nas credenciais quase<br />
dez minutos, sem dar sinais de cólera, mas<br />
com uma espécie de firme disposição; apontava<br />
seguidamente para um lugar que eu depois<br />
fiquei sabendo que era a Capital e que ficava a<br />
cerca de novecentos metros de distância; era<br />
para lá que Sua Majestade e seu Conselho tinham<br />
decidido que eu devia ser levado. Respondi<br />
com poucas palavras, que não serviram<br />
de nada, e com a mão solta apontei para a que<br />
ainda estava presa (mas por cima da cabeça de<br />
Sua Excelência e com muito cuidado para não<br />
machucá-lo), depois apontei para minha cabeça,<br />
em seguida para meu corpo, indicando que<br />
queria ser solto. Parece que ele me entendeu<br />
bem, pois sacudiu a cabeça em negação e ergueu<br />
as mãos num gesto que significava que eu<br />
devia ser carregado, como todo prisioneiro. No<br />
entanto, fez outros sinais para me comunicar<br />
que eu receberia carne e vinho suficientes, que<br />
teria bom tratamento. Mais uma vez fui tentado<br />
a rebentar as cordas que me prendiam, porém<br />
quando comecei a fazer força para isso senti as<br />
picadas das flechas no rosto e nas mãos, que<br />
aliás já estavam bem machucadas e com alguns<br />
dardos ainda espetados nelas. Ao observar que<br />
o número de meus inimigos aumentara, tratei<br />
de fazê-los entender que podiam dar-me o destino<br />
que bem quisessem.<br />
SWIFT, J. Viagens de Gulliver. Trad. Therezinha<br />
Monteiro Deutsch. Porto Alegre: L & PM, 2005, p. 8.<br />
1. Que tipos de numerais estão grifados ao longo<br />
do excerto?<br />
Numerais cardinais<br />
2. A quem se referem os pronomes destacados<br />
dentro dos retângulos?<br />
Cargo elevado = excelência e ao rei = Majestade<br />
3. Explique a quem se referem os pronomes pessoais<br />
oblíquos em negrito no trecho.<br />
-lo = o homem de cargo elevado<br />
me = ao próprio Gulliver, que narra<br />
-los = inimigos, soldados<br />
4. Esse trecho é de uma outra versão traduzida e<br />
adaptada das Viagens de Gulliver. O que você percebeu<br />
na linguagem: é mais formal do que aquela<br />
que lemos em “O texto no contexto”? Como você<br />
descobriu isso?<br />
Sim, a linguagem é mais formal, porque narra<br />
com mais detalhes e o vocabulário empregado<br />
escolhe palavras (verbos, substantivos, adjetivos)<br />
menos comuns no cotidiano. Por exemplo, nessa<br />
versão foi usada a expressão “alto nível, Excelência”,<br />
na outra foi usado “chefe”.