A Influência dos Subgrupos Minimais na Estrutura de ... - PMA - UEM
A Influência dos Subgrupos Minimais na Estrutura de ... - PMA - UEM
A Influência dos Subgrupos Minimais na Estrutura de ... - PMA - UEM
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
CAPÍTULO 3. P -NILPOTÊNCIA 33<br />
Definição 3.5. Uma formação F é dita saturada, se G ∈ F sempre que G<br />
φ(G)<br />
∈ F .<br />
Exemplo 3.6. A classe <strong>dos</strong> grupos supersolúveis finitos é uma formação saturada. De<br />
fato, se G<br />
M<br />
é supersolúvel, então pelo Teorema 1.31, todo subgrupo maximal<br />
φ(G) φ(G) <strong>de</strong><br />
G<br />
possui índice primo. Pela <strong>de</strong>finição do subgrupo <strong>de</strong> Frattini, φ(G) está contido em<br />
φ(G)<br />
todo subgrupo maximal <strong>de</strong> G, portanto, se L é um subgrupo<br />
<br />
maximal<br />
<br />
<strong>de</strong> G teremos que<br />
L<br />
G<br />
G L<br />
é um subgrupo maximal <strong>de</strong> . Agora [G : L] = : que é primo para<br />
φ(G) φ(G) φ(G) φ(G)<br />
todo subgrupo maximal L <strong>de</strong> G. Assim da Proposição 1.34, segue que G é supersolúvel.<br />
A classe <strong>dos</strong> grupos solúveis finitos e a classe <strong>dos</strong> grupos nilpotentes finitos são outros<br />
exemplos <strong>de</strong> formações saturadas.<br />
Exemplo 3.7. O grupo diedral <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 8, D4, é um 2-grupo, portanto, pela Proposição<br />
1.37, temos que D4<br />
φ(D4) é abeliano elementar, logo é abeliano, mas D4 não é abeliano.<br />
Com isso a classe <strong>dos</strong> grupos abelianos finitos é um exemplo <strong>de</strong> uma classe que não é<br />
uma formação saturada.<br />
3.3 O Homomorfismo Transfer<br />
Nesta seção estudaremos o homomorfismo transfer, com o intuito <strong>de</strong> conseguir alguns<br />
resulta<strong>dos</strong> sobre a p-nilpotência <strong>de</strong> um grupo.<br />
Seja G um grupo e seja H um subgrupo com índice finito n em G. Escolhemos uma<br />
transversal à direita {t1, t2, . . . , tn} para H em G. Temos que se multiplicarmos à direita<br />
uma classe lateral por um elemento <strong>de</strong> G, teremos uma classe lateral à direita, assim,<br />
Htig = Ht(i)g para algum (i)g ∈ {1, . . . , n}.<br />
É claro que a aplicação i ↦→ (i)g é uma<br />
permutação do conjunto {1, 2, . . . , n}. Como Htig = Ht(i)g temos que tigt −1<br />
(i)g<br />
∈ H.<br />
Suponhamos que θ : H → A seja um homomorfismo <strong>de</strong> H em algum grupo abeliano A.<br />
Então o transfer <strong>de</strong> θ é a aplicação θ ∗ : G → A <strong>de</strong>finida por<br />
para todo x ∈ G.<br />
(x)θ ∗ =<br />
n<br />
i=1<br />
(tixt −1<br />
(i)x )θ,