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A Influência dos Subgrupos Minimais na Estrutura de ... - PMA - UEM

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CAPÍTULO 3. P -NILPOTÊNCIA 41<br />

or<strong>de</strong>m. Escrevamos K = NP3(H). Como K ≤ NG(H) e P1 é um p-subgrupo <strong>de</strong> Sylow<br />

<strong>de</strong> NG(H), existe um elemento x em NG(H) tal que K ≤ P x 1 . É claro que H ✁ P1, o<br />

que implica que H ✁ P x 1 , o que nos fornece que po<strong>de</strong>mos substituir, se necessário, P1 por<br />

P x 1 . Assim po<strong>de</strong>mos supor K ≤ P1, logo K ≤ P1 ∩ P3 ≤ K, já que H ✁ P1, <strong>de</strong>ste modo,<br />

K = P1 ∩ P3. Agora, como P1 = P3, temos que K < P1 e K < P3. Aplicando a Condição<br />

do Normalizador (Proposição 1.27), obtemos que<br />

K < NP1(K) ≤ P1 e K < NP3(K) ≤ P3.<br />

Desta forma K ✁L = 〈 NP1(K), NP3(K) 〉. Notemos que L não po<strong>de</strong> normalizar H, porque<br />

se ele assim fizesse, NP3(K) estaria contido em NP3(H) = K. Vamos mostrar que existe um<br />

p-subgrupo <strong>de</strong> Sylow <strong>de</strong> L que normaliza H. Uma vez que NP1(K) é um p-subgrupo <strong>de</strong> L,<br />

ele está contido em um p-subgrupo <strong>de</strong> Sylow <strong>de</strong> L, que está contido em um p-subgrupo <strong>de</strong><br />

Sylow <strong>de</strong> G, digamos P4. Observemos que NP1(K) ≤ NP4(H), pois se y ∈ NP1(K) ≤ P4,<br />

temos que y ∈ P1 ∩ P4 e, como H ✁ P1, então H y = H, portanto, y ∈ NP4(H). Afirmamos<br />

que P4 normaliza H pois, caso contrário como H ≤ K < NP1(K) ≤ P4 teríamos que<br />

|NP4(H)| > |K| o que contraria a escolha <strong>de</strong> K. Segue disto que existe um p-subgrupo<br />

<strong>de</strong> Sylow T <strong>de</strong> L o qual normaliza H. Assim, como L não normaliza H, existe um primo<br />

q = p e um q-subgrupo <strong>de</strong> Sylow Q <strong>de</strong> L tal que Q não normaliza H. Sejam g ∈ Q\NG(H)<br />

e M = H 〈 g 〉 = 〈 {hgl, h ∈ H, l ∈ Z} 〉. Temos que M é um p-grupo, pois se x ∈ M, x é<br />

da forma x = h gl 1<br />

1 h gl 2<br />

2 . . . h gln<br />

n , on<strong>de</strong> hi ∈ H. Como H ✁ K ✁ L e Q ≤ L temos que cada<br />

h gl i<br />

i<br />

∈ K, que é um p-grupo, portanto, or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> x é uma potência <strong>de</strong> p e, assim, M é um<br />

p-grupo. Obviamente g ∈ NG(M), mas g ∈ CG(M), já que g ∈ CG(H). ✷<br />

O próximo resultado nos fornece um critério para a p-nilpotência <strong>de</strong> um grupo G.<br />

Teorema 3.17. (Frobenius): Um grupo finito G é p-nilpotente se, e somente se, todo<br />

p-subgrupo é centralizado pelos p ′ -elementos <strong>de</strong> seu normalizador.<br />

Demonstração: Suponhamos que G é p-nilpotente e que P é um p-subgrupo <strong>de</strong> G.<br />

Então to<strong>dos</strong> os p ′ -elementos pertencem a Op ′(G), e é fácil ver que<br />

[Op ′(G) ∩ NG(P ), P ] ≤ P ∩ Op ′(G) = 1.<br />

Logo todo p ′ -elemento do normalizador <strong>de</strong> P em G centraliza P. Reciprocamente supon-<br />

hamos que a condição seja satisfeita em G e seja P um p-subgrupo <strong>de</strong> Sylow <strong>de</strong> G. Iremos

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