A Influência dos Subgrupos Minimais na Estrutura de ... - PMA - UEM
A Influência dos Subgrupos Minimais na Estrutura de ... - PMA - UEM
A Influência dos Subgrupos Minimais na Estrutura de ... - PMA - UEM
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CAPÍTULO 3. P -NILPOTÊNCIA 39<br />
todo i e, segue da Equação (3.3) que c = [u pm i , y −1 ] x −1<br />
∈ P . Além disso, c ∈ (P ′ ) x−1<br />
que significa que c ∈ D, consequentemente vi ≡ (upmi x ) −1<br />
mod D. A contribuição total<br />
para (u)τ da classe lateral dupla P xP é, portanto,<br />
já que<br />
ω(x) =<br />
r<br />
i=1<br />
vi ≡ (u pt<br />
) x−1<br />
mod D, (3.4)<br />
r<br />
p mi t<br />
= p . Vamos dividir em dois casos: quando t = 0 e quando t > 0. Supon-<br />
i=1<br />
hamos t > 0. Como ω(x) ∈ P e u ∈ P ∩ G ′ = P ∩ ker τ temos (upt) x−1 ∈ P ∩ ker τ, pela<br />
Equação (3.4). Pela minimalida<strong>de</strong> da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> u obtemos (upt) x−1<br />
razão upt ∈ D. Desta forma,<br />
portanto,<br />
ω(x) ≡ (u pt<br />
) x−1<br />
mod D, (u pt<br />
) x−1<br />
≡ 1mod D e 1 ≡ u pt<br />
mod D,<br />
ω(x) ≡ u pt<br />
mod D.<br />
o<br />
∈ D. Pela mesma<br />
Agora se t = 0, então P xP = P x, o que é equivalente a x ∈ N. Logo P xP contribui<br />
P ′ xux −1 = P ′ u[u, x −1 ] para (u)τ. É fácil ver que [u, x−1 ] ∈ P ∩ N ′ ≤ D. Disto segue que<br />
[u, x −1 ] = u −1 u x−1<br />
∈ D, o que implica, u x−1<br />
≡ u mod D.<br />
Isto nos diz que ω(x) ≡ uptmod D. Assim,<br />
s<br />
ω(xj) ≡ u l mod D, on<strong>de</strong> l =<br />
j=1<br />
s<br />
j=1<br />
p tj e p tj é o<br />
número <strong>de</strong> classes laterais P xjy em P xP. Então l = [G : P ] é o número <strong>de</strong> classes laterais<br />
à direita <strong>de</strong> P em G. Como u ∈ P ∩ G ′ , temos (u)τ = P ′ ≤ D, isto significa que u l ∈ D.<br />
Agora, como p não divi<strong>de</strong> l, obtemos que u ∈ D , o que é um absurdo. ✷<br />
Antes <strong>de</strong> apresentarmos o segundo Teorema <strong>de</strong> Grün daremos uma <strong>de</strong>finição que será<br />
usada <strong>na</strong> <strong>de</strong>monstração. Se H e K são subgrupos <strong>de</strong> um grupo G, H é dito fracamente<br />
fechado em K se K contém H mas não contém nenhum outro conjugado <strong>de</strong> H, isto é, se<br />
H ≤ K e se tivermos H g ≤ K para algum g em G, então H = H g .<br />
Definição 3.14. Seja G um grupo e seja P um p-subgrupo <strong>de</strong> Sylow <strong>de</strong> G. Dizemos que<br />
G é p-normal se o centro <strong>de</strong> P é fracamente fechado em P.<br />
É fácil ver que grupos finitos cujos p-subgrupos <strong>de</strong> Sylow são abelianos e os grupos<br />
finitos os quais os p-subgrupos <strong>de</strong> Sylow distintos têm interseção trivial são p-normais.