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O Ciclo da Água evaporada e pode retornar - UFTM

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O enxofre tiol (S 2- ), produzido em<br />

condições aeróbicas, <strong>pode</strong>-se combinar<br />

formando sulfetos de hidrogênio, com odor<br />

característico. A presença de ferro em<br />

sedimentos, geralmente favorece a formação<br />

de sulfetos de ferro (FeS). Os sulfetos estão<br />

comumente associados com carvão e óleo.<br />

Quando expostos à atmosfera como em<br />

rejeitos de minas ou queimados para<br />

produzir energia, o enxofre reduzido se<br />

oxi<strong>da</strong> e as formas oxi<strong>da</strong><strong>da</strong>s combinam-se<br />

com a água para produzir o ácido sulfúrico<br />

de drenagem ou chuva áci<strong>da</strong>.<br />

O <strong>Ciclo</strong> do Nitrogênio<br />

2-<br />

SO<br />

3<br />

2-<br />

SO<br />

4<br />

A fonte do nitrogênio para o<br />

ecossistema é o nitrogênio molecular <strong>da</strong><br />

atmosfera. A fixação do nitrogênio somente<br />

ocorre sob condições aeróbicas. Após a<br />

fixação, ocorre a hidrólise de proteínas e a<br />

oxi<strong>da</strong>ção de aminoácidos, resultando na<br />

produção de amônia, que é realiza<strong>da</strong> por<br />

todos os organismos.<br />

A nitrificação é realiza<strong>da</strong> por<br />

bactérias especializa<strong>da</strong>s. A Nitrosomonas<br />

no solo e a Nitrosococcus nos mares<br />

convertem NH3 em NO2 - (N 3- para N 3+ ). O<br />

nitrito é convertido em nitrato (NO2 - para<br />

NO3 - ) pela Nitrobacter no solo e<br />

Nitrococcus nos mares.<br />

O nitrato <strong>pode</strong> ser convertido em<br />

nitrito e este em NO (monóxido de<br />

mononitrogênio) (Pseudomonas<br />

denitrificans). A desnitrificação, que ocorre<br />

em ambientes anaeróbicos, <strong>pode</strong> prosseguir,<br />

Desulfovibrio e<br />

Desulfomonas<br />

S 2- , H 2 S, FeS<br />

se as condições forem favoráveis e o NO é<br />

convertido em N2O (monóxido de<br />

dinitrogênio) e este em N2.<br />

A desnitrificação é equilibra<strong>da</strong> pela<br />

fixação. A redução assimilativa de<br />

nitrogênio é efetua<strong>da</strong> por bactérias tais como<br />

Azobacter (vi<strong>da</strong> livre); a Rhizobium, que<br />

ocorre em associação simbiótica com raízes<br />

de leguminosas e as cianobactérias.<br />

Os microorganismos fixadores de<br />

nitrogênio obtêm a energia necessária para a<br />

fixação através <strong>da</strong> oxi<strong>da</strong>ção de açúcares ou<br />

outros compostos orgânicos. As bactérias de<br />

vi<strong>da</strong> livre devem obter esses recursos<br />

metabolizando detritos orgânicos no solo,<br />

sedimentos e coluna d’água. As bactérias em<br />

simbiose com plantas conseguem compostos<br />

abun<strong>da</strong>ntes em ambiente com pouco<br />

oxigênio. A bactéria Rhizobium promove a<br />

infecção dos nódulos radiculares de<br />

leguminosas, <strong>da</strong> casuarina, algas marinhas,<br />

além de outras espécies.<br />

Numa escala global, a fixação de<br />

nitrogênio equilibra a produção de N2 por<br />

desnitrificação. Os fluxos alcançam 2% do<br />

ciclo total do nitrogênio através do<br />

ecossistema.

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