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Estudo ... - Banco da Amazônia

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Na Região Norte, as possibili<strong>da</strong>des de crescimento <strong>da</strong> produção são amplas,<br />

principalmente pelo melhor aproveitamento <strong>da</strong>s espécies <strong>da</strong> Bacia Amazônica, pelo<br />

desenvolvimento <strong>da</strong> piscicultura, bem como pela diversificação <strong>da</strong> pesca oceânica, sobretudo<br />

de peixes pelágicos. Na próxima seção são apresentados e analisados os <strong>da</strong>dos de comércio<br />

exterior de pescado do Brasil e do estado do Pará.<br />

3.2 EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES<br />

A participação brasileira no mercado mundial de pescado ain<strong>da</strong> é tími<strong>da</strong>. Em<br />

2006, as exportações mundiais de pescado representavam um mercado de US$ 86 bilhões/<br />

ano e o Brasil participava com pouco mais de US$ 374 milhões (FAO, 2010).<br />

O Brasil apresenta grandes perspectivas de ampliar a produção e as exportações<br />

de pescado e retomar o desenvolvimento do setor pesqueiro. A implantação e modernização<br />

<strong>da</strong> frota, o treinamento e valorização <strong>da</strong> mão de obra, o incentivo à aquicultura e uma<br />

política de suporte à ativi<strong>da</strong>de em bases sustentáveis pode elevar o país a um novo patamar<br />

nesse mercado.<br />

A análise <strong>da</strong> balança comercial brasileira do pescado (Gráfico 6) mostra que no<br />

período de 1996 a 2005 o valor <strong>da</strong>s exportações mais que triplicou e a quanti<strong>da</strong>de exporta<strong>da</strong><br />

foi amplia<strong>da</strong> em quatro vezes, correspondendo a um crescimento de 19,71% a.a e 22,48% a.a,<br />

respectivamente. O principal vetor desse crescimento está associado à expansão <strong>da</strong> produção<br />

de camarão marinho cultivado que, já em 2001, representou 45,5% <strong>da</strong>s exportações<br />

pesqueiras do país.<br />

Por outro lado, observou-se que entre 2006 e 2010 o valor <strong>da</strong>s exportações recuou<br />

15,26% a.a e a quanti<strong>da</strong>de 20,85% a.a. Dentre os fatores que contribuíram para esse<br />

resultado está a que<strong>da</strong> nas ven<strong>da</strong>s de camarão aos EUA, cujo peso na pauta exportadora<br />

brasileira sempre foi significativo, passando de 59% do montante vendido, em 2003, para<br />

17%, em 2009. Considerando a categoria de produtos, dos US$ 169 milhões exportados,<br />

os crustáceos participaram com 29%, seguidos por peixes congelados (27%) e peixes frescos<br />

com 13% (BRASIL, 2010).<br />

Quanto às importações observou-se um comportamento no caminho inverso. Entre<br />

1996-2005 houve um recuo no valor e na quanti<strong>da</strong>de de 6,81% e 4,56%, respectivamente.<br />

Considerando o período de 2006-2010, nota-se uma recuperação no valor de 20,31% e<br />

10,52% a.a. na quanti<strong>da</strong>de.<br />

MERCADO E DINÂMICA ESPACIAL DA CADEIA PRODUTIVA DA PESCA E AQUICULTURA NA AMAZÔNIA<br />

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