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Estudo ... - Banco da Amazônia

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Conforme se observa nos Mapas de 1 a 6, não há ICN significativo para as variáveis<br />

emprego e estabelecimento, nos estados do Amapá e Roraima. Acre, Tocantins e Rondônia<br />

são pouco especializados na produção pesqueira. Deste grupo, Tocantins apresenta o maior<br />

registro de microrregiões especializa<strong>da</strong>s, que são: Gurupi, Rio Formoso e Dianopólis. Isto se<br />

justifica, pois nestas áreas estão localizados os principais projetos de piscicultura do estado.<br />

O Amazonas possui um nível maior de especialização com seis microrregiões<br />

com ICN significativos, quais sejam: Coari, Madeira, Manaus, Tefé, Itacoatiara, Rio Preto <strong>da</strong><br />

Eva. O maior destaque no estado é a microrregião de Coari, cuja especialização foi verifica<strong>da</strong><br />

em ambos os períodos analisados, tanto na variável Emprego como Estabelecimento. Esse<br />

resultado está associado à existência de uma expressiva frota pesqueira e de empresas,<br />

motivados pelo potencial dos rios e lagos interiores.<br />

O estado do Pará, no entanto, é aquele que detêm a maior especialização <strong>da</strong><br />

Região Norte, com doze microrregiões, nas quais incluem-se Belém, Castanhal, Salgado,<br />

Bragantina, Tucuruí, São Felix do Xingu, Óbidos, Altamira, Santarém, Itaituba, Almerim,<br />

Arari. Os principais destaques do estado, com ICN significativo em 2000 e 2004, tanto para<br />

emprego como estabelecimento são as microrregiões de Belém, Salgado e Bragantina.<br />

Destaca-se que microrregiões que possuem ICN significativo para estabelecimento,<br />

sem a correspondente geração de expressivo ICN para emprego, como as microrregiões<br />

localiza<strong>da</strong>s no Amazonas (Itacoatiara e Rio Preto <strong>da</strong> Eva), Acre (Taraucá), Pará (Castanhal,<br />

Santarém e Itaituba) e Tocantins (Gurupi, Rio Formoso), caracterizam-se por forte<br />

informali<strong>da</strong>de em suas estruturas produtivas. Neste caso, é plenamente factível e necessário<br />

estimular as empresas a inserirem novos trabalhadores no mercado formal.<br />

Quanto ao ICN Crédito FNO, as microrregiões de Rio Preto <strong>da</strong> Eva, no Amazonas,<br />

e Arari, no Pará, se sobressaem, pois apresentam ICN significativos para ambos os períodos<br />

analisados. No entanto, observa-se que estas microrregiões não possuem expressão nas<br />

outras variáveis. Especificamente em 2004, as microrregiões localiza<strong>da</strong>s no Amapá (Macapá,<br />

Oiapoque), Amazonas (Manaus), Rondônia (Porto Velho) e Roraima (Caracaraí) se<br />

destacaram no ICN Crédito FNO, sem, no entanto, apresentarem, novamente, rebatimentos<br />

importantes no emprego, ou em estabelecimentos gerados no período.<br />

Assim, ressalta-se a divergência entre as microrregiões com ICN significativos<br />

para Crédito FNO com as microrregiões especializa<strong>da</strong>s, conforme as variáveis emprego e<br />

estabelecimento, o que pressupõe a necessi<strong>da</strong>des de ajustes técnicos na aplicação do crédito<br />

FNO ao setor. O direcionamento de recursos para regiões pouco dinâmicas na pesca e<br />

piscicultura, como vem acontecendo atualmente, pouco contribui para a integração e<br />

fortalecimento <strong>da</strong> cadeia produtiva pesqueira regional, tornando seus impactos restritos,<br />

em grande parte, ao mercado local.<br />

MERCADO E DINÂMICA ESPACIAL DA CADEIA PRODUTIVA DA PESCA E AQUICULTURA NA AMAZÔNIA<br />

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