ALINE CARLA ARAJO CARVALHO - Unicid

More documents

Recommendations

Info

2.2 INTRODUÇÃO A corrida representa uma das modalidades de atividade física de maior popularidade no mundo (Van Middelkoop, Kolkman, Van Ochten, Bierma-Zeinstra, & Koes, 2007) sendo considerada uma atividade física eficaz para o incremento da capacidade cardiorrespiratória e melhora da composição corporal (Jakobsen, Kroner, Schmidt, & Kjeldsen, 1994). Contudo, apresenta taxa de incidência de lesões musculoesqueléticas que podem variar entre 19,4% e 92,4% (Van Gent et al., 2007; Van Middelkoop, Kolkman, Van Ochten, Bierma-Zeinstra, & Koes, 2008), assim como apresentar valores de prevalência de dor musculoesquelética prévia à participação em uma corrida de aproximadamente 25% (Lopes et al., 2011; Yamato, Saragiotto, & Lopes, 2011). Alguns estudos têm se preocupado em pesquisar a influência de fatores extrínsecos e intrínsecos dos corredores (Lun, Meeuwisse, Stergiou, & Stefanyshyn, 2004; Rauh, Koepsell, Rivara, Margherita, & Rice, 2006) no desenvolvimento das lesões na corrida, sendo que os principais fatores de risco descritos são: quilometragem semanal superior a 64 km e histórico de lesão musculoesquelética prévia em membros inferiores (MMII) (Van Gent, et al., 2007; Wen, Puffer, & Schmalzried, 1998). Entre as características de alinhamento anatômico, especula-se que a discrepância de comprimento dos MMII e a diferença de ângulo Q entre os joelhos possam ser fatores associados com o desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas em corredores (Lun, et al., 2004; Rauh, et al., 2006; Rauh, Koepsell, Rivara, Rice, & Margherita, 2007; Wen, et al., 1998). A altura do arco longitudinal medial (ALM) e a medida do ângulo subtalar também são apontadas como possíveis fatores de risco de lesões em corredores, apesar das evidências não 16
sustentarem tais hipóteses (Knapik, Brosch, et al., 2010; Knapik, Trone, et al., 2010; Lun, et al., 2004; Raissi, Cherati, Mansoori, & Razi, 2009; Wen, et al., 1998). Esses estudos realizaram avaliações em posicionamento sem aplicação de carga para medidas de ângulo subtalar (Lun, et al., 2004), ou foram realizados com militares (Knapik, Brosch, et al., 2010; Knapik, Trone, et al., 2010), que apresentam características muito distintas dos corredores recreacionais. O conhecimento das características de alinhamento anatômico de corredores recreacionais por parte dos fisioterapeutas é de grande valia para os profissionais que atuam na área da fisioterapia esportiva. Desta forma, os objetivos deste estudo foram descrever as características de alinhamento anatômico dos membros inferiores, além de verificar as associações entre as características de alinhamento dos membros inferiores e o histórico de lesões prévias relacionadas à corrida nos últimos 12 meses. Também foram analisadas a prevalência das lesões nos últimos 12 meses e descrição das principais lesões musculoesqueléticas pregressas. 17
Page 1: ALINE CARLA ARAÚJO CARVALHO ALINHA
Page 4 and 5: Ficha Elaborada pela Biblioteca Pro
Page 6 and 7: AGRADECIMENTOS Quero agradecer a De
Page 8 and 9: ABSTRACT INTRODUCTION: There has be
Page 10 and 11: 3.4.1 Desenho do estudo e participa
Page 12 and 13: 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO A corrida re
Page 14 and 15: comprimento dos MMII, encontrou ass
Page 16 and 17: 1.2 REFERÊNCIAS 1. Van Middelkoop
Page 18 and 19: - CAPÍTULO 2 - ASSOCIAÇÃO DAS CA
Page 20 and 21: 2.1 RESUMO Objetivos: Descrever as
Page 24 and 25: 2.3.1 Desenho do estudo e participa
Page 26 and 27: 2.3.3.2 Avaliação do Ângulo Subt
Page 28 and 29: MMII foi considerada normal quando
Page 30 and 31: dos ângulos Q com a história preg
Page 32 and 33: Tabela 5. Descrição do tipo e loc
Page 34 and 35: encontrado predomínio de alteraç
Page 36 and 37: Dentre as principais lesões relata
Page 38 and 39: 2.6 CONCLUSÃO Foi possível identi
Page 40 and 41: 2.10 REFERÊNCIAS Alonso, J. M., Ju
Page 42 and 43: Shirley, D., van der Ploeg, H. P.,
Page 44 and 45: 1.2 Região do corpo lesionada Cabe
Page 46 and 47: Associação entre Alinhamento Anat
Page 48 and 49: 3.1 AGRADECIMENTOS Agradecemos a CO
Page 50 and 51: nem se associou com as lesões rela
Page 52 and 53: 3.4 MATERIAIS E MÉTODOS 3.4.1 Dese
Page 54 and 55: tuberosidade tibial. O ângulo form
Page 56 and 57: 3.4.3.4 Avaliação da Discrepânci
Page 58 and 59: anatômico dos MMII e as LMRC após
Page 60 and 61: Tabela 2. Análise do modelo de reg
Page 62 and 63: A não associação das caracterís
Page 64 and 65: associações entre as característ
Page 66 and 67: 9. Knapik JJ, Brosch LC, Venuto M,
Page 68 and 69: influenciam no equilíbrio funciona
Page 70 and 71: - CAPÍTULO 4 - CONSIDERAÇÕES FIN
Page 72 and 73:
mais longo, a fim de mensurar e ava
Page 74 and 75:
4.2 REFERÊNCIAS 1. Yamato TP, Sara
Page 76 and 77:
- MATERIAL SUPLEMENTAR- 70
Page 78 and 79:
Método de avaliação: Suplemento
Page 80 and 81:
Suplemento 4 Avaliação da Discrep
Page 82 and 83:
TYPES OF PAPERS Original Research:
Page 84 and 85:
PRESENTATION OF MANUSCRIPTS Authors
Page 86 and 87:
the American Psychological Associat
Page 88 and 89:
(reference).' Identifiable clinical
Page 90 and 91:
indefinitely such version on such s
Page 92 and 93:
At the end of the paper, but before
Page 94 and 95:
C. JOSPT publication reference at t
Page 96 and 97:
APPENDIX 1 Decision Making for a Pa
Page 98 and 99:
APPENDIX 3 Proficiency in screening
Page 100 and 101:
APPENDIX 5 TABLE 5. Subset of test
show all

ALINE CARLA ARAJO CARVALHO - Unicid

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?