ALINE CARLA ARAJO CARVALHO - Unicid
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histórico de lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida nos últimos 12<br />
meses (informação das lesões coletada pelo corredor através de opções de<br />
sintomas ou diagnósticos derivado de um estudo anterior) (Alonso et al., 2009).<br />
2.3.3 Procedimentos de avaliação<br />
2.3.3.1 Avaliação do Ângulo Q e da Discrepância entre os Ângulos Q<br />
O ângulo Q, ou ângulo de tração do quadríceps, foi mensurado com o<br />
corredor trajando roupa esportiva e descalço. O corredor foi posicionado<br />
ortostaticamente de frente para o examinador, se mantendo apoiado sobre os dois<br />
pés, permitindo a demarcação com uma caneta especial dos seguintes pontos<br />
anatômicos: espinhas ilíacas ântero-superiores (EIAS), centro de ambas as patelas e<br />
as tuberosidades tibiais para a mensuração o ângulo Q (Rauh, et al., 2007). Todas<br />
as marcações foram feitas pelo mesmo examinador. Foi traçada uma reta utilizando<br />
fita métrica da EIAS até o centro da patela e uma segunda reta do centro da patela<br />
até a tuberosidade tibial. O ângulo formado pela intersecção destas duas linhas<br />
constituiu o ângulo Q, que foi medido por um goniômetro universal posicionado com<br />
seu eixo no centro da patela (suplemento 1). Os valores entre 10° e 15° para esta<br />
angulação foram considerados normais para ambos os sexos (Rauh, et al., 2007).<br />
Após esta mensuração, foi verificada a diferença de angulação entre os valores<br />
obtidos para os ângulos Q, tendo sido considerado como discrepância normal uma<br />
variação de até 3º (Rauh, et al., 2007). A estimativa do coeficiente de correlação<br />
intra-classe para a medida do ângulo Q já foi analisada por outros autores e<br />
observado que apresenta boa correlação (Shultz et al., 2006).<br />
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