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ALINE CARLA ARAJO CARVALHO - Unicid

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preocupada em anunciar possíveis efeitos dos calçados especiais, sem se<br />

preocupar em divulgar para a comunidade científica estudos prospectivos que<br />

verificam a eficácia do calçado para prevenção de lesão musculoesquelética.<br />

Quanto à discrepância entre os ângulos Q, foi possível observar a associação<br />

entre diferenças de angulação maiores que 3º e o histórico de lesões prévias<br />

relacionadas à prática da corrida. Resultados semelhantes foram observados em um<br />

estudo de coorte prospectivo com corredores de cross-country, que verificou a<br />

associação da alteração do ângulo do quadríceps com o surgimento de lesões<br />

musculoesqueléticas (Rauh, et al., 2007). Acredita-se que a relação entre essa<br />

variável e a ocorrência de lesões musculoesqueléticas encontradas nesse estudo se<br />

deva ao fato de que a assimetria entre as angulações dos joelhos, assim como<br />

também o simples desalinhamento em valgo dos mesmos possa alterar o<br />

deslizamento patelar no sulco troclear e produzir níveis significativos de sobrecarga<br />

nas estruturas dos MMII durante a corrida, podendo provocar lesões (Rauh, et al.,<br />

2006; Rauh, et al., 2007). Além disso, tal associação encontrada por ter ocorrido<br />

devido ao fato de se ter realizado essa medição na posição ortostática, que segundo<br />

alguns autores (Livingston & Mandigo, 1999; Woodland & Francis, 1992) leva a um<br />

aumento do ângulo Q, quando comparado com a medição na posição supina.<br />

Contudo, entende-se que esse posicionamento em ortostase se mostra mais<br />

relevante para este tipo de amostra, que pratica sua atividade com carga axial. A<br />

respeito da discrepância de ângulos Q, quando analisada através de suas medidas<br />

contínuas, foi observado que praticamente metade dos corredores apresentou<br />

discrepância superior a três graus, não se identificando associação dessa variável<br />

com o histórico de lesão prévia.<br />

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