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Vi u Purā a – A antiga tradição sobre Vishnu - Shri Yoga Devi

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O Bhagavata é comunicado para os Rishis em Naimisharanya por Suta, como<br />

usual; mas ele só repete o que foi narrado por Suka, o filho de Vyasa, para Parikshit, o<br />

rei de Hastinapura, o neto de Arjuna. Tendo incorrido na maldição de um ermitão, pela<br />

qual ele foi condenado a morrer da mordida de uma cobra venenosa, ao término de<br />

sete dias; o rei, em preparação para esse evento, se dirige para as margens do<br />

Ganges; para onde também vão os deuses e sábios, para testemunhar sua morte.<br />

Entre os últimos está Suka; e é em resposta à pergunta de Parikshit, o que um homem<br />

que está prestes a morrer deve fazer, que ele narra o Bhagavata, como ele o tinha<br />

ouvido de Vyasa; pois nada assegura felicidade final tão certamente, quanto morrer<br />

enquanto os pensamentos estão totalmente ocupados por <strong>Vi</strong>shnu.<br />

O curso da narração abre com uma cosmogonia que, embora em muitos<br />

aspectos semelhante àquela de outros Puranas, é mais largamente entremeada com<br />

alegoria e misticismo, e deriva seu tom mais da filosofia Vedanta do que da Sankhya.<br />

A doutrina da criação ativa pelo Supremo, como una com Vasudeva, é afirmada mais<br />

distintamente, com uma enunciação mais decidida dos efeitos sendo resolúveis em<br />

Maya, ou ilusão. Também há peculiaridades doutrinais, altamente características<br />

desse Purana; entre as quais está a afirmação que foi comunicada originalmente por<br />

Brahma a Narada, que todos os homens, hindus de toda casta, e até Mlechchhas,<br />

pessoas expulsas de suas castas ou bárbaros, poderiam aprender a ter fé em<br />

Vasudeva. No terceiro livro os interlocutores são mudados para Maitreya e <strong>Vi</strong>dura; o<br />

primeiro dos quais é o discípulo no <strong>Vi</strong>shnu Purana, o último era o meio-irmão dos<br />

príncipes Kuru. Maitreya, novamente, dá um relato do Srishti-lila, ou esporte de<br />

criação, de uma maneira em parte comum aos Puranas, em parte peculiar; embora ele<br />

declare que ele o aprendeu do seu professor Parasara, por desejo de Pulastya 47 ;<br />

referindo-se dessa maneira à origem fabulosa do <strong>Vi</strong>shnu Purana, e fornecendo<br />

evidência de sua prioridade. Porém, novamente a autoridade é mudada, e é dito que a<br />

narrativa é aquela que foi comunicada por Sesha aos Nagas. A criação de Brahma é<br />

então descrita, e são explicadas as divisões de tempo. Um relato muito longo e<br />

singular é dado da encarnação Varaha de <strong>Vi</strong>shnu, que é seguido pela criação dos<br />

Prajapatis e Swayambhuva, cuja filha Devahuti se casa com Karddama Rishi; um<br />

incidente próprio a esse trabalho, como é aquele que segue, do Avatara de <strong>Vi</strong>shnu<br />

como Kapila o filho de Karddama e Devahuti, o autor da filosofia Sankhya, a qual ele<br />

expõe, conforme um modo Vaishnava, para sua mãe, nos últimos nove capítulos<br />

dessa seção.<br />

O Manwantara de Swayambhuva, e a multiplicação das famílias patriarcais,<br />

são descritos em seguida com algumas peculiaridades de nomenclatura, que estão<br />

indicadas nas notas das passagens paralelas do <strong>Vi</strong>shnu Purana. As tradições de<br />

Dhruva, Vena, Prithu, e outros príncipes desse período, são os outros assuntos do<br />

quarto Skandha, e são continuados no quinto até aquele do Bharata que obteve<br />

emancipação. Os detalhes geralmente estão de acordo com aqueles do <strong>Vi</strong>shnu<br />

Purana, e as mesmas palavras são empregadas frequentemente, de forma que isso<br />

dificultaria determinar qual trabalho tinha o maior direito a elas, não tivesse o próprio<br />

Bhagavata indicado suas obrigações com o <strong>Vi</strong>shnu. O resto do quinto livro é ocupado<br />

com a descrição do universo, e a mesma conformidade com o <strong>Vi</strong>shnu continua.<br />

Esse só é parcialmente o caso do sexto livro, que contém uma variedade de<br />

lendas de uma descrição mista, planejadas para ilustrar o mérito de cultuar <strong>Vi</strong>shnu.<br />

Algumas delas têm origem <strong>antiga</strong>, mas algumas são aparentemente modernas. O<br />

sétimo livro é principalmente ocupado com a lenda de Prahlada. No oitavo nós temos<br />

um relato dos Manwantaras restantes; no qual, como acontece no decorrer deles, uma<br />

variedade de lendas <strong>antiga</strong>s são repetidas, como a batalha entre o rei dos elefantes e<br />

um jacaré, o batimento do oceano, e os Avataras anão e peixe. O nono livro narra as<br />

47 Ver pág. 64.<br />

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