03.06.2013 Views

Vi u Purā a – A antiga tradição sobre Vishnu - Shri Yoga Devi

Vi u Purā a – A antiga tradição sobre Vishnu - Shri Yoga Devi

Vi u Purā a – A antiga tradição sobre Vishnu - Shri Yoga Devi

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Companhia, contém só aproximadamente três mil e quinhentos versos. Pode ser<br />

duvidado, portanto, se o Narada Purana do Matsya existe 54 .<br />

De acordo com o Matsya, o Narada Purana é narrado por Narada, e dá um<br />

relato do Vrihat Kalpa. O Naradiya Purana é comunicado por Narada aos Rishis em<br />

Naimisharanya, no rio Gomati. O Vrihannaradiya é narrado para as mesmas pessoas,<br />

no mesmo lugar, por Suta, como ele foi contado por Narada para Sanatkumara.<br />

Possivelmente o termo Vrihat pode ter sido sugerido pela especificação que é dada no<br />

Matsya; mas não há descrição nele de algum Kalpa específico, ou dia de Brahma.<br />

De um exame superficial desses Puranas, é muito evidente que eles não têm<br />

nenhuma conformidade com a definição de um Purana, e que ambos são compilações<br />

sectárias e modernas, planejadas para apoiar a doutrina de Bhakti, ou fé em <strong>Vi</strong>shnu.<br />

Com essa intenção eles reuniram uma variedade de preces dirigidas a uma ou outra<br />

forma daquela divindade; várias observâncias e feriados relacionados com sua<br />

adoração; e diferentes lendas, algumas talvez de uma data <strong>antiga</strong>, outras de uma mais<br />

recente, ilustrativas da eficácia da devoção a Hari. Assim no Narada nós temos as<br />

histórias de Dhruva e Prahlada; a última contada nas palavras do <strong>Vi</strong>shnu; enquanto a<br />

segunda parte dele trata de uma lenda de Mohini, a filha nascida do desejo de um rei<br />

chamado Rukmangada, encantado por quem, o rei se oferece para realizar para ela<br />

tudo o que ela pudesse desejar. Ela o obriga ou a violar a regra de jejuar no décimo<br />

primeiro dia da quinzena, um dia sagrado para <strong>Vi</strong>shnu, ou executar seu próprio filho; e<br />

ele mata seu filho, como o menor pecado dos dois. Isso mostra o espírito da obra. Sua<br />

data também pode ser deduzida a partir de seu teor, porque tais extravagâncias<br />

monstruosas em louvor a Bhakti são certamente de origem moderna. Um limite ele<br />

fornece, por si mesmo, pois ele se refere a Suka e Parikshit, os interlocutores do<br />

Bhagavata, e ele é consequentemente subsequente à data daquele Purana. Ele é,<br />

provavelmente, consideravelmente posterior, pois ele fornece evidência de que foi<br />

escrito depois que a Índia estava nas mãos dos muçulmanos. A passagem final diz,<br />

"Que este Purana não seja repetido na presença dos 'assassinos de vacas' e pessoas<br />

que desprezam os deuses." Ele é possivelmente uma compilação do décimo sexto ou<br />

décimo sétimo século.<br />

O Vrihannaradiya é um trabalho do mesmo teor e época. Ele contém pouco<br />

mais que orações laudatórias dirigidas a <strong>Vi</strong>shnu, e injunções para observar vários<br />

ritos, e manter sagradas certas épocas, em honra dele. As lendas mais <strong>antiga</strong>s<br />

introduzidas são o nascimento de Markandeya, a destruição dos filhos de Sagara, e o<br />

Avatara anão; mas elas são subservientes ao intento do todo, e são tornadas ocasiões<br />

por louvar Narayana; outras, ilustrando a eficácia de certas observâncias Vaishnava,<br />

são invenções pueris, totalmente estranhas ao sistema mais antigo de ficção purânica.<br />

Não há nenhuma tentativa com relação à cosmogonia, ou genealogia patriarcal ou<br />

real. É possível que esses tópicos possam ser tratados nas estrofes perdidas; mas<br />

parece mais provável que o Narada Purana das listas tenha pouco em comum com os<br />

trabalhos aos quais seu nome é aplicado em Bengala e no Hindustão.<br />

54 A descrição de <strong>Vi</strong>shnu, traduzida pelo Cel. Vans Kennedy (Afinidade da Mitologia Antiga e Hindu,<br />

pág. 200) do Naradiya Purana, ocorre em minha cópia do Vrihat Naradiya. Não há nenhum Narada<br />

Purana na biblioteca da Companhia da Índia Oriental, entretanto, como citado no texto, várias do Vrihat<br />

Naradiya. Há uma cópia do Rukmangada Charitra, considerado como uma parte do Sri Narada Purana.<br />

23

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!