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Vi u Purā a – A antiga tradição sobre Vishnu - Shri Yoga Devi

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O Brahma-vaivartta, como ele existe agora, é narrado, não por Savarni, mas<br />

pelo Rishi Narayana para Narada, por quem ele é comunicado a Vyasa. Ele o ensina a<br />

Suta, e o último o repete para os Rishis em Naimisharanya. Ele é dividido em quatro<br />

Khandas, ou livros; Brahma, Prakriti, Ganesha, e Krishna Janma Khandas; dedicados<br />

respectivamente a descrever os atos de Brahma, <strong>Devi</strong>, Ganesha, e Krishna; o último,<br />

no entanto, absorvendo completamente o interesse e importância da obra. Em<br />

nenhum desses há qualquer relato <strong>sobre</strong> o Varaha Avatara de <strong>Vi</strong>shnu, que parece ser<br />

pretendido pelo Matsya; nem qualquer referência a um Rathantara Kalpa. Também<br />

pode ser observado que, ao descrever o mérito de presentear uma cópia desse<br />

Purana, o Matsya acrescenta: "Quem quer que faça tal presente, é honrado no<br />

Brahma-loka;" uma esfera que é de dignidade muito inferior àquela à qual um<br />

adorador de Krishna é ensinado a aspirar por esse Purana. O caráter do trabalho é de<br />

fato tão decididamente sectário, e a seita à qual ele pertence marcada tão<br />

distintamente, - aquela dos adoradores de Krishna e Radha jovens, uma forma de<br />

crença de origem moderna conhecida, - que dificilmente pode ser encontrada uma<br />

nota em um trabalho ao qual, como o Matsya, uma data muito mais remota pareça<br />

pertencer. Embora o Matsya possa ser recebido com prova de ter havido um Brahmavaivartta<br />

Purana na data de sua compilação, dedicado especialmente à glória de<br />

Krishna, contudo nós não podemos creditar a possibilidade de ele ser o mesmo que<br />

nós possuímos agora.<br />

Embora algumas das lendas que se crê serem <strong>antiga</strong>s estejam espalhadas<br />

pelas diferentes partes desse Purana, contudo a grande massa dele é ocupada por<br />

descrições cansativas de Vrindavan e Goloka, as moradas de Krishna na terra e no<br />

céu; com repetições infinitas de preces e invocações dirigidas a ele; e com descrições<br />

insípidas de sua pessoa e passatempos, e o amor das Gopis e de Radha por ele. Há<br />

alguns pormenores a respeito da origem das castas artífices, que são valiosos porque<br />

ele é citado como autoridade em matérias relacionadas a elas, contidos no Brahma<br />

Khanda; e no Prakrita e Ganesha Khandas há lendas dessas divindades, não<br />

totalmente, talvez, invenções modernas, mas das quais a fonte não foi localizada. Na<br />

vida de Krishna os incidentes registrados são os mesmos que aqueles narrados no<br />

<strong>Vi</strong>shnu e no Bhagavata; mas as histórias, absurdas como elas são, são muito<br />

resumidas, para abrir espaço para assunto original ainda mais pueril e cansativo. O<br />

Brahma-vaivartta não tem o menor direito de ser considerado como um Purana 65 .<br />

11. O Linga Purana<br />

"Onde Maheswara, presente no Agni Linga, explicou (os objetivos da vida)<br />

virtude, riqueza, prazer, e libertação final no término do Agni Kalpa, aquele Purana,<br />

consistindo em onze mil estrofes, foi chamado de Linga pelo próprio Brahma 66 ." O<br />

Linga Purana corresponde bastante corretamente com essa descrição. É dito que o<br />

Kalpa é o Isana, mas essa é a única diferença. Ele consiste em onze mil estrofes. É<br />

dito que ele foi composto originalmente por Brahma; e o Linga primitivo é um pilar de<br />

brilho, no qual Maheswara está presente. O trabalho é portanto o mesmo que aquele<br />

referido pelo Matsya.<br />

Um relato curto é dado, no princípio, da criação elementar e secundária, e das<br />

famílias patriarcais; nas quais, porém, Shiva toma o lugar de <strong>Vi</strong>shnu, como a causa<br />

65 Análise do Brahma-vaivartta Purana: Diário da Sociedade Asiática de Bengala, Junho de 1832.<br />

66<br />

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