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Anais do 11º Congresso Nacional SBAN - Sociedade Brasileira de ...

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OR-073<br />

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM CRECHES PÚBLICAS ANTES E APÓS A<br />

TERCEIRIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS<br />

MAYSA HELENA DE AGUIAR TOLONI; GIOVANA LONGO-SILVA; TULIO KONSTANTYNER;<br />

JOSÉ AUGUSTO CARRAZEDO TADDEI<br />

Instituição: Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo - UNIFESP<br />

Área: NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA<br />

Forma <strong>de</strong> Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL<br />

INTRODUÇÃO<br />

Introdução: O Programa <strong>de</strong> Alimentação Escolar tem sofri<strong>do</strong> mudanças operacionais caracterizadas pelo<br />

processo <strong>de</strong> terceirização <strong>do</strong>s serviços na área pública. A terceirização está presente no serviço <strong>de</strong> nutrição e<br />

alimentação escolar (preparo e fornecimento); <strong>de</strong> armazenamento e transporte <strong>de</strong> alimentos (para alimentos<br />

não perecíveis e congela<strong>do</strong>s); <strong>de</strong> fornecimento e transporte <strong>de</strong> frutas, legumes e verduras; e entrega <strong>de</strong> pão e<br />

bolo. Tais mudanças têm gera<strong>do</strong> questionamentos por profissionais da área quanto a eficiência, e possíveis<br />

conseqüências <strong>de</strong>ste processo no consumo <strong>de</strong> alimentos pelas crianças freqüenta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> creches e préescolas.<br />

OBJETIVOS<br />

Objetivo: o objetivo <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong> é analisar comparativamente a a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong>s alimentos ofereci<strong>do</strong>s<br />

antes e após a terceirização.<br />

METODOLOGIA<br />

Meto<strong>do</strong>logia: estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is cortes transversais, em 2007 e 2010, realiza<strong>do</strong> em 4 creches <strong>do</strong> município <strong>de</strong><br />

São Paulo, visan<strong>do</strong> comparar e a<strong>de</strong>quar a alimentação consumida pelas crianças antes e após o processo <strong>de</strong><br />

terceirização <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Alimentação Escolar. O consumo alimentar foi avalia<strong>do</strong> por meio <strong>do</strong> méto<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> pesagem direta durante três dias não consecutivos. O cálculo nutricional foi realiza<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>-se o<br />

software Diet Win Profissional 2.0 e a a<strong>de</strong>quação foi calculada para energia segun<strong>do</strong> a Necessida<strong>de</strong><br />

Energética Estimada (Estimated Energy Requirement – EER, 2002), para proteína, ferro, vitaminas A e C,<br />

segun<strong>do</strong> a Necessida<strong>de</strong> Média Estimada (Estimated Average Requirement – EAR) <strong>do</strong> National Research<br />

Council (2002) e para cálcio segun<strong>do</strong> a Ingestão A<strong>de</strong>quada (A<strong>de</strong>quate Intake – AI, 1999). Os da<strong>do</strong>s foram<br />

duplamente digita<strong>do</strong>s, valida<strong>do</strong>s e analisa<strong>do</strong>s no programa Epi Info 2000, versão 3.4.3.<br />

RESULTADOS<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Nas análises preliminares <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong>, o inquérito realiza<strong>do</strong> em 2007 mostrou ina<strong>de</strong>quação<br />

para os nutrientes analisa<strong>do</strong>s, haven<strong>do</strong> déficit <strong>de</strong> energia (74,09%) e cálcio (86,6%) e excesso <strong>de</strong> proteína<br />

(288,07%), vitamina A (155,38%) e C (626,68%). Este mesmo quadro se manteve após a terceirização, em<br />

2010 (62,13%, 56,82%, 243,34%, 126,62% e 436,22% respectivamente).<br />

CONCLUSÃO<br />

Conclusão: Os da<strong>do</strong>s sugerem que o fator limitante <strong>do</strong> consumo alimentar provavelmente seja o educa<strong>do</strong>r,<br />

principal envolvi<strong>do</strong> no porcionamento e oferta da alimentação às crianças, refletin<strong>do</strong>, portanto a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> supervisão <strong>de</strong> nutricionistas e treinamento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os funcionários envolvi<strong>do</strong>s no preparo,<br />

porcionamento e oferta da alimentação.<br />

OR-075<br />

PESO INSUFICIENTE AO NASCER SE ASSOCIA À HIPOVITAMINOSE A EM CRIANÇAS<br />

DA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DE ALAGOAS<br />

HAROLDO SILVA FERREIRA; RENATA M M. MOURA<br />

Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS<br />

Área: NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA<br />

Forma <strong>de</strong> Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL<br />

INTRODUÇÃO<br />

Nas últimas décadas tem si<strong>do</strong> observada uma redução importante nos índices <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>snutrição<br />

em crianças brasileiras. Contu<strong>do</strong>, as condições <strong>de</strong> alimentação e nutrição <strong>de</strong> muitas crianças nor<strong>de</strong>stinas<br />

continuam precárias, refletin<strong>do</strong>-se em altas taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> micronutrientes, tal como a <strong>de</strong> vitamina<br />

A. Recente estu<strong>do</strong> conduzi<strong>do</strong> na região semi-árida <strong>de</strong> Alagoas encontrou uma prevalência <strong>de</strong> hipovitaminose<br />

A que superou o <strong>do</strong>bro daquela que a Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> preconiza como problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

pública.<br />

OBJETIVOS<br />

I<strong>de</strong>ntificar alguns fatores associa<strong>do</strong>s com a hipovitaminose A em crianças resi<strong>de</strong>ntes na região semi-árida <strong>de</strong><br />

Alagoas.<br />

METODOLOGIA<br />

Estu<strong>do</strong> transversal <strong>de</strong> base populacional, representativo das crianças <strong>de</strong> 0 a 59 meses da região semi-árida <strong>de</strong><br />

Alagoas. Os níveis séricos <strong>de</strong> retinol foram <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> cromatografia líquida <strong>de</strong> alta resolução<br />

(HPLC). Valores inferiores a 20 μg/dL foram assumi<strong>do</strong>s como indicativos <strong>de</strong> hipovitaminose A. Foram<br />

excluídas da amostra as crianças que apresentaram resulta<strong>do</strong>s positivos para proteína C reativa, um indica<strong>do</strong>r<br />

<strong>de</strong> processo inflamatório <strong>de</strong> natureza infecciosa, condição que po<strong>de</strong> induzir superestimativa da prevalência<br />

<strong>de</strong> hipovitaminose A. Questões relacionadas à saú<strong>de</strong> da criança foram coletadas por meio <strong>de</strong> questionário<br />

específico (episódios <strong>de</strong> diarréia e/ou tosse vigentes ou ocorri<strong>do</strong>s nos últimos 15 dias; existência <strong>de</strong><br />

problemas crônicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>; padrão <strong>de</strong> amamentação; hospitalização nos últimos 12 meses; gestação<br />

materna assistida por pré-natal; cartão da criança atualiza<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> vacinação, peso ao nascer e<br />

suplementação <strong>de</strong> vitamina A. A associação <strong>de</strong>ssas variáveis com a hipovitaminose A foi procedida por meio<br />

<strong>do</strong> teste qui-quadra<strong>do</strong>, para o que, utilizou-se o Statistical Package for Social Sciences (versão 17.0). A<br />

significância estatística foi assumida quan<strong>do</strong> p

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