Anais do 11º Congresso Nacional SBAN - Sociedade Brasileira de ...
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OR-099<br />
INFLUÊNCIA DA VITAMINA A SOBRE O METABOLISMO DE FERRO<br />
MARTA CITELLI REIS; LUCIANA LINHARES BITTENCOURT; ANNA PAOLA TRINDADE<br />
PIERUCCI; SIMONE VARGAS SILVA; CRISTIANA PEDROSA PORTO<br />
Instituição: Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
Área: NUTRIGENÔMICA<br />
Forma <strong>de</strong> Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL<br />
INTRODUÇÃO<br />
Des<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 40, tem si<strong>do</strong> mostra<strong>do</strong> que a carência <strong>de</strong> vitamina A po<strong>de</strong> contribuir para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> anemia. Em diversos grupos populacionais, i<strong>de</strong>ntifica-se uma correlação direta entre os<br />
níveis <strong>de</strong> retinol e <strong>de</strong> hemoglobina séricos. Embora existam indicativos <strong>de</strong> que os metabolismos <strong>de</strong> ferro e<br />
<strong>de</strong> vitamina A estejam relaciona<strong>do</strong>s, pouco se sabe sobre os mecanismos moleculares que os cercam.<br />
OBJETIVOS<br />
O áci<strong>do</strong> retinóico, uma das formas ativas da vitamina A, modula a expressão <strong>de</strong> diversos genes ligan<strong>do</strong>-se a<br />
seu receptor, o qual é um fator <strong>de</strong> transcrição. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar a participação da<br />
vitamina A sobre a expressão <strong>de</strong> genes <strong>do</strong> metabolismo <strong>de</strong> ferro.<br />
METODOLOGIA<br />
20 camun<strong>do</strong>ngos (BALB/c) machos <strong>de</strong> 21 dias <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foram dividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos e alimenta<strong>do</strong>s<br />
durante 120 dias com: dieta controle (AIN93); ou dieta <strong>de</strong>ficiente em vitamina A. Após este perío<strong>do</strong>, a<br />
porção proximal <strong>do</strong> intestino <strong>de</strong>lga<strong>do</strong> e o lobo direito <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> foram congela<strong>do</strong>s em nitrogênio líqui<strong>do</strong> e<br />
analisadas a expressão gênica e proteica através <strong>de</strong> PCR em tempo real e Western blot. Além disso, o fíga<strong>do</strong><br />
também foi utiliza<strong>do</strong> para posterior quantificação <strong>de</strong> ferro e <strong>de</strong> vitamina A por espectroscopia <strong>de</strong> absorção<br />
atômica e por cromatografia líquida <strong>de</strong> alta eficiência (CLAE), respectivamente. A ação <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> retinóico<br />
(10μM) sobre a expressão <strong>de</strong> genes que participam da absorção <strong>de</strong> ferro foi também avaliada in vitro em<br />
células Caco-2 incubadas por 24 e 48 horas em condições i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> cultivo.<br />
RESULTADOS<br />
A <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> vitamina A promoveu diminuição na expressão <strong>do</strong> gene da hepcidina, um hormônio<br />
secreta<strong>do</strong> pelo fíga<strong>do</strong>, que regula negativamente a absorção intestinal <strong>de</strong> ferro. Coerentemente, a expressão<br />
<strong>do</strong> gene DCytB, que reduz o ferro inorgânico da dieta, foi aumenta<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 5 vezes. Os genes DMT1,<br />
ferritina intestinal e ferroportina não sofreram significativa modificação na expressão gênica. In vitro, o<br />
áci<strong>do</strong> retinóico induziu a expressão <strong>do</strong> gene da ferroportina, mas não modificou a expressão <strong>do</strong>s outros<br />
genes, indican<strong>do</strong> que a modificação na expressão gênica <strong>do</strong> DcytB <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> hormônio<br />
hepcidina.<br />
CONCLUSÃO<br />
Em conjunto, os da<strong>do</strong>s confirmam a participação da vitamina A no metabolismo <strong>de</strong> ferro.<br />
OR-101<br />
INGESTÃO HABITUAL DE CÁLCIO INFLUENCIA A MASSA ÓSSEA EM TETRAPLÉGICOS<br />
FISICAMENTE ATIVOS<br />
AMINA COSTA CHAIN; GISELLE L.C. D OLIVEIRA; JOSELY CORREA KOURY; FLAVIA<br />
FIORUCI BEZERRA<br />
Instituição: Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
Área: NUTRIÇÃO, ATIVIDADE FÍSICA E ESPORTE<br />
Forma <strong>de</strong> Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL<br />
INTRODUÇÃO<br />
Indivíduos que permanecem longo tempo em ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> rodas apresentam importante perda óssea que<br />
conduz a um quadro <strong>de</strong> osteoporose, sen<strong>do</strong> esta uma das reconhecidas complicações crônicas da lesão<br />
medular. Fatores ambientais, incluin<strong>do</strong> a ingestão <strong>de</strong> nutrientes e o exercício físico, são capazes <strong>de</strong><br />
influenciar a massa óssea em diferentes momentos <strong>do</strong> ciclo vital e po<strong>de</strong>m ser modifica<strong>do</strong>s para diminuir o<br />
risco <strong>de</strong> osteoporose e suas consequências.<br />
OBJETIVOS<br />
Avaliar a influência da ingestão habitual <strong>de</strong> cálcio sobre a massa óssea em tetraplégicos fisicamente ativos<br />
(n=15) e se<strong>de</strong>ntários (n=10).<br />
METODOLOGIA<br />
A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> mineral óssea total (DMOt), da coluna lombar (L1-L4, DMOcl), <strong>do</strong> fêmur (DMOf) e <strong>do</strong> rádio<br />
(rádio 33%, DMOr) foram avaliadas por absorciometria <strong>de</strong> dupla emissão <strong>de</strong> raios-X (DXA). A ingestão<br />
habitual <strong>de</strong> cálcio foi registrada em um questionário <strong>de</strong> frequência alimentar direciona<strong>do</strong> para alimentos<br />
fonte. Os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ingestão foram avalia<strong>do</strong>s com auxílio <strong>do</strong> software DietPRO versão 3.1. A comparação<br />
entre os grupos foi realizada por ANCOVA consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> massa corporal total e tempo <strong>de</strong> lesão como covariáveis.<br />
A associação entre as variáveis em cada grupo foi investigada através <strong>de</strong> correlação parcial após<br />
ajuste pela massa corporal total.<br />
RESULTADOS<br />
A ingestão diária <strong>de</strong> cálcio <strong>do</strong>s participantes encontrou-se em média (778,4 ± 388,9) correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a cerca<br />
<strong>de</strong> 78% em relação às atuais recomendações <strong>de</strong> ingestão para esse micronutriente <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o sexo e<br />
ida<strong>de</strong> (1000mg/dia; DRI, 1997). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos fisicamente<br />
ativos e se<strong>de</strong>ntários para DMOt (z-score) (-1,3 ± 0,9 vs-0,9 ± 0,8, respectivamente), DMOf (z-score) (0,7 ±<br />
0,2 vs 0,8 ± 0,2, respectivamente) e DMOr (z-score) (- 0,4 ± 0,1 vs 0,5 ± 1,1, respectivamente). Em média a<br />
DMOcl (z-score) foi maior no grupo se<strong>de</strong>ntário (-0,8 ± 0,8 vs 0,9 ± 1,8, p