16.06.2013 Views

DIÁRIO DA JUSTIÇA • Sábado, 19 de agosto de 2006 - Tribunal de ...

DIÁRIO DA JUSTIÇA • Sábado, 19 de agosto de 2006 - Tribunal de ...

DIÁRIO DA JUSTIÇA • Sábado, 19 de agosto de 2006 - Tribunal de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

8 <strong>DIÁRIO</strong> <strong>DA</strong> <strong>JUSTIÇA</strong> <strong>•</strong> <strong>Sábado</strong>, <strong>19</strong> <strong>de</strong> <strong>agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />

ou <strong>de</strong> previsão contratual expressa, o consumidor<br />

não é obrigado a pagar a assinatura cobrada pela<br />

concessionária em afronta às normas da Lei 8.078/<br />

90. - “(...) A <strong>de</strong>volução em dobro prevista no art. 42,<br />

§ 3°, do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor não é<br />

pertinente quando o objeto da cobrança está sujeito<br />

à controvérsia judicial. (...)” (REsp 606.360/PR, Rel.<br />

Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO,<br />

3ª TURMA, julg. em 20.10.2005, DJ 01.02.<strong>2006</strong> p.<br />

531). ACOR<strong>DA</strong>, a Egrégia Primeira Câmara Cível<br />

do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>,<br />

em REJEITAR AS PRELIMINARES E <strong>DA</strong>R PROVI-<br />

MENTO PARCIAL AO APELO, em <strong>de</strong>sarmonia com<br />

o parecer da douta Procuradoria <strong>de</strong> Justiça.<br />

APELAÇÃO CÍVEL N.º 055.2004.000.500-5/001 - RE-<br />

LATOR: Des. MANOEL SOARES MONTEIRO - APE-<br />

LANTE: Magna Amâncio da Costa - ADVOGA<strong>DA</strong>:<br />

Dilma Jane Tavares <strong>de</strong> Araújo - APELA<strong>DA</strong>: Telemar<br />

Norte Leste S/A. - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INE-<br />

XIGIBILI<strong>DA</strong>DE DE COBRANÇA C/C REPETIÇÃO DE<br />

INDÉBITO – Improcedência do pedido – Súplica pela<br />

reforma da sentença – Acolhimento em parte das<br />

razões - Ilegalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrança – Devolução, entretanto,<br />

<strong>de</strong> forma simples das quantias in<strong>de</strong>vidamente<br />

pagas – Presença <strong>de</strong> engano justificável e controvérsia<br />

jurídica - Provimento parcial da insurreição. -<br />

A tarifa é o preço público estabelecido pela administração,<br />

por ato do executivo, unilateralmente, em<br />

remuneração das utilida<strong>de</strong>s e serviços industriais<br />

que serão prestados diretamente ou por <strong>de</strong>legatários<br />

e concessionários, sempre em caráter facultativo<br />

ao usuário final. Na falta <strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> previsão contratual<br />

expressa, o consumidor não é obrigado a pagar<br />

a assinatura cobrada pela concessionária em<br />

afronta às normas da Lei 8.078/90. - “(...) A <strong>de</strong>volução<br />

em dobro prevista no art. 42, § 3°, do Código <strong>de</strong><br />

Defesa do Consumidor não é pertinente quando o<br />

objeto da cobrança está sujeito à controvérsia judicial.<br />

(...)” (REsp 606.360/PR, Rel. Ministro CARLOS<br />

ALBERTO MENEZES DIREITO, 3ª TURMA, julg. em<br />

20.10.2005, DJ 01.02.<strong>2006</strong> p. 531). ACOR<strong>DA</strong>, a<br />

Egrégia Primeira Câmara Cível do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça<br />

da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>, em <strong>DA</strong>R PROVIMEN-<br />

TO PARCIAL AO APELO, em <strong>de</strong>sarmonia com o<br />

parecer da douta Procuradoria <strong>de</strong> Justiça.<br />

APELAÇÃO CÍVEL N.º 200.2005.033.456-0/001 - RE-<br />

LATOR: Des. MANOEL SOARES MONTEIRO - APE-<br />

LANTE: Telemar Norte Leste S/A. - ADVOGADOS:<br />

Hugo Ribeiro Braga e outros - APELADO: Ronaldo<br />

José da Silva - ADVOGADOS: Clara Lúcia Cavalcanti<br />

Costa Campos e outros - AÇÃO DECLARATÓ-<br />

RIA DE INEXIGIBILI<strong>DA</strong>DE C/C REPETIÇÃO DE<br />

INDÉBITO – Procedência parcial do pedido – Irresignação<br />

– Preliminares <strong>de</strong> Incompetência e <strong>de</strong>cadência<br />

– Rejeição - Competência da Justiça Estadual –<br />

Inaplicabilida<strong>de</strong> do art. 26, do CDC - Súplica pela<br />

reforma da sentença – Impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acolhimento<br />

- Ilegalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrança – Aplicação, entretanto,<br />

do art. 21, do CPC - Provimento parcial do<br />

apelo. - A competência para processar e julgar a<br />

ação que versa sobre cobrança <strong>de</strong> assinatura básica<br />

resi<strong>de</strong>ncial, proposta contra prestadora <strong>de</strong> serviço<br />

público <strong>de</strong> telefonia, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> uma relação<br />

<strong>de</strong> consumo, é da Justiça Estadual, até porque, não<br />

há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prejuízo ao interesse dos entes<br />

elencados no inciso I do art. 109 da Constituição<br />

Fe<strong>de</strong>ral. - A <strong>de</strong>cadência trimestral prevista no art.<br />

26, do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor, não se<br />

aplica aos casos <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cláusula contratual,<br />

mas sim, ao direito <strong>de</strong> reclamar pelos vícios aparentes<br />

ou <strong>de</strong> fácil constatação no fornecimento do serviço<br />

ou <strong>de</strong> produto. - A tarifa é o preço público estabelecido<br />

pela administração, por ato do executivo,<br />

unilateralmente, em remuneração das utilida<strong>de</strong>s e<br />

serviços industriais que serão prestados diretamente<br />

ou por <strong>de</strong>legatários e concessionários, sempre em<br />

caráter facultativo ao usuário final. Na falta <strong>de</strong> lei ou<br />

<strong>de</strong> previsão contratual expressa, o consumidor não<br />

é obrigado a pagar a assinatura cobrada pela concessionária<br />

em afronta às normas da Lei 8.078/90. -<br />

“RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. SU-<br />

CUMBÊNCIA RECÍPROCA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁ-<br />

RIA GRATUITA. DESPESAS E HONORÁRIOS. SUS-<br />

PENSÃO. LEI 1.060/50, ART. 12. - Pleno e pacífico o<br />

entendimento quanto à admissibilida<strong>de</strong> da compensação,<br />

pois a regra da sucumbência recíproca <strong>de</strong>ve ser<br />

aplicada ainda que uma das partes seja beneficiária<br />

da justiça gratuita, uma vez que, se <strong>de</strong> fato a exigibilida<strong>de</strong><br />

do que <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>sembolsar ficar em suspenso<br />

por até cinco anos (art. 12 da Lei nº 1.060/50), a<br />

compensação há <strong>de</strong> ser feita imediatamente. - Por fim,<br />

a assistência judiciária não afasta a sucumbência<br />

imposta à parte, apenas suspen<strong>de</strong> o pagamento por<br />

até cinco anos, se não revertido, antes, o estado <strong>de</strong><br />

necessida<strong>de</strong>, incidindo, após, a prescrição. - Recurso<br />

conhecido e provido. (RESP 602.511/PR, Rel.<br />

Ministro JOSÉ ARNALDO <strong>DA</strong> FONSECA, QUINTA<br />

TURMA, julgado em 22.03.2005, DJ 18.04.2005 p.<br />

371). - Provimento parcial do apelo. ACOR<strong>DA</strong>, a<br />

Egrégia Primeira Câmara Cível do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça<br />

da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>, em REJEITAR AS<br />

PRELIMINARES E <strong>DA</strong>R PROVIMENTO PARCIAL AO<br />

APELO, em harmonia com o parecer da douta Procuradoria<br />

<strong>de</strong> Justiça.<br />

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N.º<br />

033.2004.001.535-7/004 - RELATOR: Des. MANO-<br />

EL SOARES MONTEIRO - EMBARGANTE: Paulo<br />

Roberto Jacques Coutinho Filho e outros - ADVO-<br />

GADOS: Carlos Fre<strong>de</strong>rico Nóbrega Farias e outros<br />

- EMBARGADOS: Genival Sabino da Silva e outros<br />

- ADVOGADOS: Noaldo Belo <strong>de</strong> Meireles e outros. -<br />

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – Erro material e<br />

obscurida<strong>de</strong> – Inexistência - Rediscussão da matéria<br />

- Meio escolhido impróprio – Rejeição dos aclaratórios.<br />

- Os embargos <strong>de</strong>claratórios têm a finalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> esclarecer pontos omissos, obscuros ou contraditórios<br />

existentes na <strong>de</strong>cisão, não servindo para<br />

reexame <strong>de</strong> matéria <strong>de</strong>cidida. - A oposição <strong>de</strong> embargos<br />

<strong>de</strong>claratórios sem preencher os seus requisitos<br />

ensejadores, autoriza a aplicação <strong>de</strong> multa<br />

prevista no parágrafo único do art. 538, do Código<br />

<strong>de</strong> Processo Civil. Acorda, a Primeira Câmara Cível<br />

do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>,<br />

em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARA-<br />

ÇÃO, con<strong>de</strong>nando, <strong>de</strong> ofício, os embargantes, a<br />

pagar aos embargados a multa <strong>de</strong> 1% (um por cento)<br />

sobre o valor da causa.<br />

APELAÇÃO CÍVEL N.º 001.2004.003360-5/001,<br />

oriunda da 16ª Vara Cível da Comarca <strong>de</strong>sta Capital.<br />

RELATOR PARA O ACÓRDÃO: Des. MANOEL<br />

SOARES MONTEIRO; APELANTE: CELB – Companhia<br />

Energética da Borborema, ADVOGADO: Dr.<br />

Marcelo Weick Pogliese e outro; APELADO: PC<br />

World Informática LT<strong>DA</strong>, ADVOGADO: Dr. Eduardo<br />

Arruda Figueiredo e outra. APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO<br />

DE INDENIZAÇÃO POR <strong>DA</strong>NOS MORAIS E MATE-<br />

RIAIS – CORTE DE ENERGIA EM VIRTUDE DE<br />

INADIMPLEMENTO – REVELIA – JULGAMENTO<br />

CONFORME O ESTADO DO PROCESSO – PRO-<br />

CEDÊNCIA PARCIAL – INDENIZAÇÃO POR <strong>DA</strong>-<br />

NOS MORAIS – LEGALI<strong>DA</strong>DE DO CORTE DE<br />

ENERGIA – PROVA DE AVISO PRÉVIO DE CORTE<br />

– FATO ENSEJADOR DO SUPOSTO <strong>DA</strong>NO MO-<br />

RAL NÃO REVESTIDO DE ILEGALI<strong>DA</strong>DE – RE-<br />

FORMA <strong>DA</strong> SENTENÇA CONDENATÓRIA DE PRI-<br />

MEIRO GRAU – PROVIMENTO DO APELO. A revelia,<br />

por si só, não induz necessariamente a procedência<br />

do pedido. Há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> haver corte<br />

do fornecimento <strong>de</strong> energia em razão do inadimplemento<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja aviso prévio <strong>de</strong> corte, se a<br />

parte apelada foi <strong>de</strong>vidamente notificada, por mais<br />

<strong>de</strong> um ano, <strong>de</strong> que se não adimplisse a fatura em<br />

atraso seu fornecimento <strong>de</strong> energia seria cortado.<br />

Agiu a concessionária no exercício regular <strong>de</strong> seu<br />

direito reconhecido. O dano moral não precisa ser<br />

provado, o que <strong>de</strong>ve ser provado é o fato que<br />

ocasionou o referido dano, <strong>de</strong>sse modo, <strong>de</strong>saparecendo<br />

o fato violador, <strong>de</strong>saparece, em conseqüência,<br />

o dano moral e a obrigação <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizar. Provimento<br />

do apelo. Acorda a Egrégia 1ª Câmara Cível<br />

do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça do Estado da Paraíba, por<br />

maioria, <strong>DA</strong>R PROVIMENTO AO RECURSO, contra<br />

o voto do Relator. (PUBLICADO NO DJ/PB DE<br />

02 DE AGOSTO DE <strong>2006</strong>. REPUBLICADO POR<br />

INCORREÇÃO).<br />

APELAÇÃO CÍVEL N.º 0<strong>19</strong>.2004.000420-2/001 – Comarca<br />

<strong>de</strong> Soleda<strong>de</strong> – RELATOR: Des. MANOEL SOA-<br />

RES MONTEIRO – APELANTE: Fernando Araújo Filho<br />

– ADVOGADO: José Cezar Fechine – APELADO:<br />

José Ivanilson Barros Gouveia – ADVOGADO: José<br />

Osenaldo <strong>de</strong> Castro – In<strong>de</strong>nização. Entrevista à rádio.<br />

Ofensas proferidas. Dano moral. Configuração. Prova<br />

idônea. Desprovimento do apelo. Para que haja<br />

responsabilida<strong>de</strong> é indispensável a <strong>de</strong>monstração dos<br />

elementos essenciais, quais sejam, o ato ilícito, doloso<br />

ou culposo, o dano experimentado e o nexo <strong>de</strong><br />

causalida<strong>de</strong> entre este e aquele. Pratica ato ilícito,<br />

passível <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização, quem imputa a outrem, injustificadamente,<br />

prática <strong>de</strong> atos <strong>de</strong>sabonadores à<br />

moral. Não havendo, a parte contrária, em tempo<br />

hábil, impugnado a autenticida<strong>de</strong> da prova produzida,<br />

não há que se falar em sua imprestabilida<strong>de</strong>. Acorda,<br />

a Primeira Câmara Cível do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça da<br />

Paraíba, na conformida<strong>de</strong> do voto do relator e da<br />

súmula <strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong> fl. 152, por votação unânime,<br />

CONHECER DO RECURSO E NEGAR-LHE<br />

PROVIMENTO.<br />

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 200.2004.023272-<br />

6/001. RELATOR: Des. Manoel Soares Monteiro. EM-<br />

BARGANTE: Inter Incorporadora <strong>de</strong> Imóveis Ltda.<br />

ADVOGADO: Marcus Antônio Dantas Carreiro. EM-<br />

BARGADOS: Lin<strong>de</strong>nau <strong>de</strong> Souto Ramos e Luzinete<br />

Vieira Ramos. ADVOGADO: José Carlos Lopes Fernan<strong>de</strong>s.<br />

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Omissão.<br />

Inexistência. Rediscussão da matéria. Meio escolhido<br />

impróprio. Prequestionamento. Rejeição dos aclaratórios.<br />

- Os embargos <strong>de</strong>claratórios têm a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

esclarecer pontos omissos, obscuros ou contraditórios<br />

existentes na <strong>de</strong>cisão, não servindo para reexame<br />

<strong>de</strong> matéria <strong>de</strong>cidida. - A ausência <strong>de</strong> pronunciamento<br />

<strong>de</strong> dispositivos legais, por si só, não é suficiente para<br />

embasar a interposição dos embargos <strong>de</strong>claratórios. -<br />

Ainda que para fim <strong>de</strong> prequestionamento, <strong>de</strong>ve estar<br />

presente ao menos um dos três requisitos ensejadores<br />

dos embargos <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração. - A oposição <strong>de</strong><br />

embargos <strong>de</strong>claratórios sem preencher os seus requisitos<br />

ensejadores, autoriza a aplicação <strong>de</strong> multa prevista<br />

no parágrafo único do art. 538, do Código <strong>de</strong><br />

Processo Civil.” ACOR<strong>DA</strong>, a Primeira Câmara Cível<br />

do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, na conformida<strong>de</strong><br />

do voto do relator e da súmula <strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong> fls.<br />

92, por votação unânime, REJEITAR OS EMBARGOS<br />

DE DECLARAÇÂO, aplicando-se multa <strong>de</strong> 1% sobre o<br />

valor da causa.<br />

JULGADOS <strong>DA</strong><br />

TERCEIRA CÂMARA CÍV EL<br />

Des. Júlio Paulo Neto<br />

APELAÇÃO CÍVEL Nº 200.2004.058411-8/001 RELA-<br />

TOR Desembargador Júlio Paulo Neto APELANTE<br />

Telemar Norte Leste S.A. ADVOGADO Caio César<br />

Rocha e Hugo Ribeiro Braga APELADO Val<strong>de</strong>ci Firmino<br />

<strong>de</strong> Farias e Outros ADVOGADO Nemésio Almeida<br />

Soares Júnior e Outro RECORRENTE Val<strong>de</strong>ci Firmino<br />

<strong>de</strong> Farias e Outros ADVOGADO Nemésio Almeida<br />

Soares Júnior e Outro RECORRIDO Telemar Norte<br />

Leste S.A. ADVOGADO Caio César Rocha e Hugo<br />

Ribeiro Braga. DECISÃO: “AÇÃO DECLARATÓRIA<br />

DE NULI<strong>DA</strong>DE C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO.<br />

ASSINATURA RESIDENCIAL BÁSICA. ILEGALI<strong>DA</strong>-<br />

DE. DEVOLUÇÃO SIMPLES <strong>DA</strong>S QUANTIAS CO-<br />

BRA<strong>DA</strong>S. PROCEDÊNCIA PARCIAL. APELO. PRE-<br />

LIMINAR DE COMPETÊNCIA <strong>DA</strong> <strong>JUSTIÇA</strong> FEDE-<br />

RAL REJEIÇÃO. COBRANÇA EFETUA<strong>DA</strong> PELA SIM-<br />

PLES DISPONIBILI<strong>DA</strong>DE DO SERVIÇO. ABUSIVI-<br />

<strong>DA</strong>DE. RECONHECIMENTO. DEVOLUÇÃO SIMPLES<br />

<strong>DA</strong>S QUANTIAS PAGAS PELO CONSUMIDOR. MA-<br />

NUTENÇÃO <strong>DA</strong> SENTENÇA. DESPROVIMENTO DO<br />

RECURSO. 1. É da competência da Justiça Estadual<br />

a ação movida por consumidor contra concessionária<br />

<strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> telefonia visando à <strong>de</strong>claração<br />

<strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong> da cobrança da “Assinatura Básica Resi<strong>de</strong>ncial”.<br />

2. É da própria natureza da tarifa cobrada<br />

pela concessionária a sua voluntarieda<strong>de</strong>, e a estrita<br />

correlação com utilização em concreto do serviço prestado,<br />

não po<strong>de</strong>ndo a mesma ser instituída como pagamento<br />

pela mera disponibilida<strong>de</strong> do serviço público.”<br />

ACOR<strong>DA</strong>M, em Terceira Câmara Cível do <strong>Tribunal</strong><br />

<strong>de</strong> Justiça da Paraíba, por unanimida<strong>de</strong>, rejeitar a<br />

preliminar e, no mérito, negar provimento aos recursos,<br />

integrando a presente <strong>de</strong>cisão a súmula <strong>de</strong> julgamento<br />

<strong>de</strong> fl. 429.<br />

APELAÇÃO CÍVEL N° 200.2002373400-3/001 RELA-<br />

TOR Desembargador Júlio Paulo Neto APELANTE<br />

Credicard Banco S. A. ADVOGADO Diego Melo e<br />

Outros APELADO Sheila Kátia Lúcio Dornelas ADVO-<br />

GADO Fábio Antério Fernan<strong>de</strong>s. DECISÃO: “APELA-<br />

ÇÃO CÍVEL. ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE<br />

CRÉDITO. MULTA. PREVISÃO CONTRATUAL. MA-<br />

NUTENÇÃO. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITA-<br />

ÇÃO. INEXISTÊNCIA. SÚMULA 283 DO STJ. CUMU-<br />

LAÇÃO DE JUROS REMUNERATÓRIOS E MORATÓ-<br />

RIOS. POSSIBILI<strong>DA</strong>DE. CAPTALIZAÇÃO DE JUROS.<br />

AFASTAMENTO EM PRIMEIRO GRAU. ALEGAÇÃO<br />

PREJUDICA<strong>DA</strong>. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. CO-<br />

BRANÇA INDEVI<strong>DA</strong>. INEXISTÊNCIA DE PROVA.<br />

PROVIMENTO DO RECURSO. 1. Se a cobrança dos<br />

juros <strong>de</strong> mora aten<strong>de</strong> tanto a pretensão da autora,<br />

quanto à previsão contratual, contra a qual a administradora<br />

não po<strong>de</strong> se insurgir, não há que se falar na<br />

sua modificação. 2. “As empresas administradoras<br />

<strong>de</strong> cartão <strong>de</strong> crédito são instituições financeiras e, por<br />

isso, os juros remuneratórios por elas cobrados não<br />

sofrem as limitações da Lei <strong>de</strong> Usura” (Súmula 283 do<br />

STJ). 3. Não há qualquer óbice à cumulação dos juros<br />

moratórios e remuneratórios, pois se <strong>de</strong>stinam a fins<br />

diferentes. 4. Se o próprio magistrado extirpou a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> cobrança <strong>de</strong> juros capitalizados, a alegação<br />

<strong>de</strong> que não praticou tal conduta resta prejudicada.<br />

5. consi<strong>de</strong>rando que a recorrida não logrou <strong>de</strong>monstrar<br />

que a recorrente cobrou valores in<strong>de</strong>vidos, e que<br />

o art. <strong>19</strong>2 da CF não mais limita os juros moratórios<br />

ou remuneratórios, não há que se falar em repetição<br />

<strong>de</strong> indébito.”ACOR<strong>DA</strong>M, em Terceira Câmara Cível<br />

do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justi-ça da Paraíba, por unanimida<strong>de</strong>,<br />

dar provimento ao recurso, integrando a presente <strong>de</strong>cisão<br />

a súmula <strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong> fl. 172.<br />

APELAÇÃO CÍVEL Nº 018.2005.000486-2/002 RELA-<br />

TOR Desembargador. Júlio Paulo Neto APELANTE<br />

Antonio Alves dos Santos e outros ADVOGADO Valentim<br />

da Silva Moura APELADO Município <strong>de</strong> Guarabira,<br />

representado por seu Prefeito Constitucional<br />

ADVOGADO: Manolys Marcelino Passerat <strong>de</strong> Silans.<br />

DECISÃO: “MAN<strong>DA</strong>DO DE SEGURANÇA. APELA-<br />

ÇÃO. PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUS-<br />

PENSIVO. PRELIMINAR DE NULI<strong>DA</strong>DE. SENTEN-<br />

ÇA EXTRA PETITA. DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE<br />

INCONSTITUCIONALI<strong>DA</strong>DE EX OFFICIO. POSSI-<br />

BILI<strong>DA</strong>DE. REJEIÇÃO. 1. “O recurso <strong>de</strong> apelação em<br />

mandado <strong>de</strong> segurança contra sentença <strong>de</strong>negatória<br />

possui apenas efeito <strong>de</strong>volutivo, não tendo eficácia<br />

suspensiva, tendo em vista a auto-executorieda<strong>de</strong> da<br />

<strong>de</strong>cisão proferida no writ”. 2. “Posto um litígio em<br />

juízo, o Po<strong>de</strong>r Judiciário <strong>de</strong>verá solucioná-lo e para<br />

tanto, inci<strong>de</strong>ntalmente, <strong>de</strong>verá analisar a constitucionalida<strong>de</strong><br />

ou não da lei ou ato normativo”. DECLARA-<br />

ÇÃO INCIDETAL DE INCONSTITUCIONALI<strong>DA</strong>DE.<br />

LEI MUNICIPAL. CARGOS COMISSIONADOS. DI-<br />

REÇÃO DE ESCOLA PÚBLICA. PROVIMENTO POR<br />

ELEIÇÃO. FORMA DIVERSA <strong>DA</strong>QUELA PREVISTA<br />

NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. USURPAÇÃO <strong>DA</strong><br />

COMPETÊNCIA DO EXECUTIVO. INCONSTITUCIO-<br />

NALI<strong>DA</strong>DE MANIFESTA. DESPROVIMENTO DO<br />

RECURSO. 1. “Os cargos <strong>de</strong> provimento em comissão<br />

(cujo provimento dispensa concurso público) são<br />

aqueles vocacionados para serem ocupados em caráter<br />

transitório por pessoa <strong>de</strong> confiança da autorida<strong>de</strong><br />

competente para preenchê-los, a qual também po<strong>de</strong><br />

exonerar ad nutum, isto é, livremente, quem esteja<br />

titularizando.” 2. A superveniência <strong>de</strong> Lei que, sem<br />

modificar a natureza <strong>de</strong> cargo comissionado, estabelece<br />

que seu provimento se dará <strong>de</strong> forma diversa<br />

daquela prevista constitucionalmente, implica usurpação,<br />

por via oblíqua, da prerrogativa instituída em<br />

favor do chefe do executivo <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à nomeação<br />

e exoneração ad nutum dos ocupante dos referidos<br />

cargos.” ACOR<strong>DA</strong>M, em Terceira Câmara Cível do<br />

<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, por unanimida<strong>de</strong>, rejeitar<br />

a preliminar e, no mérito, negar provimento ao<br />

recurso, integrando a presente <strong>de</strong>cisão a súmula <strong>de</strong><br />

julgamento <strong>de</strong> fl. 240.<br />

Des. Genésio Gomes Pereira Filho<br />

APELAÇÃO CÍVEL Nº 001.2005.002065-8/001 – Comarca<br />

<strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong> – RELATOR: Des. Genésio<br />

Gomes Pereira Filho – APELANTE: Telemar Norte<br />

Leste S/A – ADVOGADOS: Diogo Flávio Lyra Batista,<br />

Bruna Monteiro e outros – APELA<strong>DA</strong>: Maria do<br />

Carmo Oliveira Ribeiro – ADVOGADOS: Maria Berna<strong>de</strong>te<br />

Neves <strong>de</strong> Brito, Manoel Felix Neto e outros. –<br />

EMENTA: CIVIL – Serviço <strong>de</strong> telefonia fixa – Ação <strong>de</strong><br />

Cobrança <strong>de</strong> Indébito c/c Inexigibilida<strong>de</strong> c/c Danos<br />

Morais e Patrimoniais – Preliminar <strong>de</strong> incompetência<br />

absoluta – Competência da Justiça Estadual – Prece<strong>de</strong>ntes<br />

do Superior <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça – Rejeição –<br />

Preliminar <strong>de</strong> <strong>de</strong>cadência – Inaplicabilida<strong>de</strong> do art.26,<br />

inciso II, do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor – Rejeição<br />

– Mérito - Cobrança <strong>de</strong> assinatura resi<strong>de</strong>ncial<br />

básica – Serviço <strong>de</strong> telefonia colocado à disposição,<br />

sem que haja efetiva utilização por parte do usuário –<br />

Ilegalida<strong>de</strong> – Repetição <strong>de</strong> indébito – Impossibilida<strong>de</strong><br />

– Engano justificável – Art. 42, parágrafo único do<br />

CDC – Devolução simples dos valores in<strong>de</strong>vidamente<br />

cobrados – Desprovimento do recurso. – Uma vez<br />

reconhecido pela Justiça Fe<strong>de</strong>ral que inexiste nos<br />

autos interesse da União, suas autarquias ou empresas<br />

públicas, como no caso da ANATEL, que venha a<br />

justificar o processamento do feito naquela Justiça<br />

especializada, impõe-se ser a competência da Justiça<br />

Comum Estadual, notadamente, quando já há pronunciamento<br />

do STJ nesse sentido. - O serviço <strong>de</strong> telefonia<br />

fixa, por tratar-se <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> serviço público,<br />

será remunerado por tarifa ou preço público cobrada<br />

diretamente ao usuário. A imposição da cobrança<br />

mensal da assinatura resi<strong>de</strong>ncial básica, pelo simples<br />

fato do serviço telefônico estar à disposição do usuário,<br />

assemelha-se à cobrança <strong>de</strong> uma taxa, o que<br />

não é permitido. – ACOR<strong>DA</strong>M os integrantes da Terceira<br />

Câmara Cível do Egrégio <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça da<br />

Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>, em rejeitar as preliminares e,<br />

no mérito, negar provimento ao recurso apelatório,<br />

nos termos do voto do Relator e da certidão <strong>de</strong> julgamento<br />

<strong>de</strong> fl. 157.<br />

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 200.2005.052692-<br />

6/001 – RELATOR: Des. Genésio Gomes Pereira Filho<br />

– EMBARGANTE: Estado da Paraíba, representado<br />

por seu Procurador Renan <strong>de</strong> Vasconcelos Neves<br />

– EMBARGADO: Al<strong>de</strong>nor <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros Batista – AD-<br />

VOGADO: Jocélio Jairo Vieira – EMENTA: PROCES-<br />

SUAL CIVIL – Embargos <strong>de</strong> Declaração – Omissão –<br />

Inexistência – Discussão <strong>de</strong> matéria posta em recurso<br />

<strong>de</strong> Apelação não conhecido – Embargos conhecidos<br />

e rejeitados. - Compulsando o petitório acostado,<br />

verifica-se que a pretensão do embargante é somente<br />

discutir matéria que não foi apreciada no recurso<br />

voluntário, pois o recurso <strong>de</strong> Apelação Cível não foi<br />

conhecido, restando caracterizada a impossibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> conhecimento em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> embargos <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração<br />

da pretensão do recorrente. – ACOR<strong>DA</strong>M, os<br />

integrantes da Terceira Câmara Cível do Colendo <strong>Tribunal</strong><br />

<strong>de</strong> Justiça da Paraíba, rejeitar os Embargos <strong>de</strong><br />

Declaração, nos termos do voto do Relator e da certidão<br />

<strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong> fl.85.<br />

APELAÇÃO CÍVEL Nº 200.2003.050875-4/001 – Comarca<br />

da Capital – RELATOR: Des. Genésio Gomes<br />

Pereira Filho – APELANTE: Cícero <strong>de</strong> Lucena<br />

Filho – ADVOGADOS: Igor Ga<strong>de</strong>lha Arruda e Walter<br />

<strong>de</strong> Agra Junior – APELADO: Jornal Correio da Paraíba<br />

Ltda – ADVOGADOS: Agostinho Alberio Fernan<strong>de</strong>s<br />

Duarte e outro – EMENTA: CIVIL e PROCES-<br />

SUAL CIVIL – Apelação Cível – Ação <strong>de</strong> Reparação<br />

por Danos Morais – Veiculação <strong>de</strong> notícia na Imprensa<br />

– Fato realmente ocorrido – Manifestações<br />

contra atos políticos e administrativos do chefe do<br />

executivo – Exercício regular do direito <strong>de</strong> informar<br />

– Dano moral – Não comprovação – Improcedência<br />

– Sentença mantida – Desprovimento do Recurso.<br />

– A publicação <strong>de</strong> notícia, com base em<br />

afirmações <strong>de</strong> entrevistado, não gera a responsabilida<strong>de</strong><br />

do jornal, que tem o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> informar,<br />

sem extrapolar os limites que lhe são fixados. O<br />

“animus narrandi”, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não contenha <strong>de</strong>scrição<br />

ten<strong>de</strong>nciosa dos fatos, nem <strong>de</strong>ixe transparecer<br />

a má intenção <strong>de</strong> afrontar à honra alheia, não<br />

enseja a con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> empresa jornalística. -<br />

Não há <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizar quando se tratar <strong>de</strong><br />

afirmações realizadas em programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates,<br />

on<strong>de</strong> a discussão gira em torno <strong>de</strong> opiniões dos<br />

ouvintes, estando ausente o animus <strong>de</strong> atingir a<br />

pessoa ou a vida privada do Chefe do Po<strong>de</strong>r Executivo,<br />

eis que direcionadas às notícias veiculadas<br />

no en<strong>de</strong>reço eletrônico do governo. – ACOR-<br />

<strong>DA</strong>M os integrantes da Terceira Câmara Cível do<br />

Egrégio <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong><br />

em <strong>de</strong>sprover o recurso, nos termos do voto<br />

do relator e da certidão <strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong> fl. 152.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!