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Isto é feito pelo surgimento através <strong>da</strong> força <strong>da</strong> vontade <strong>da</strong> “<strong>Serpente</strong> de Fogo”, que<br />
existe encerra<strong>da</strong> na “matéria etérica no plano físico, e adormeci<strong>da</strong> 28 no centro etérico<br />
correspondente. – aquele na base <strong>da</strong> espinha”. Quando isto é feito, ela vivifica os centros mais<br />
elevados, com o efeito que traz para a consciência física os poderes que surgirão pelo<br />
desenvolvimento dos centros astrais correspondentes. Em resumo, uma pessoa começa a<br />
viver no plano astral, o qual não é completamente uma vantagem, se não fosse aquela entra<strong>da</strong><br />
no mundo celestial, diz-se ter alcançado no fim <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> neste plano 29 . Assim, no segundo<br />
centro, a pessoa é consciente no corpo físico “de todos os tipos de influências do astral,<br />
sentindo vagamente que algumas delas são amigáveis e outras são hostis sem, no mínimo,<br />
saber por que”. No terceiro centro a pessoa é hábil a relembrar “somente parcialmente” viagens<br />
imprecisas no astral, com, algumas vezes, metade <strong>da</strong>s lembranças de uma sensação beatífica<br />
de voar pelo ar. No quarto centro, o homem é, instintivamente, conhecedor <strong>da</strong>s alegrias e<br />
tristezas dos outros, algumas vezes reproduzindo em si mesmo suas aflições e dores físicas.<br />
Ao elevar-se ao quinto centro, ele ouve vozes “o qual faz todos os tipos de sugestões a ele”.<br />
Algumas vezes ele ouve música “ou outros sons menos agradáveis 30 . O pleno<br />
desenvolvimento assegura a clariaudiência no plano “astral”. O despertar do sexto centro<br />
assegura resultados que são, de primeira, de um caráter trivial, tal como “metade vendo<br />
paisagens e nuvens de cor”, mas, subsequentemente significando a clarividência. Aqui, diz-se<br />
haver um poder de aumento por meio de um tubo “etérico” flexível que se assemelha “a uma<br />
serpente microscópica no adorno <strong>da</strong> cabeça dos Faraós”. O <strong>Poder</strong> para expandir ou controlar o<br />
olho desta “serpente microscópica” é citado como sendo o significado de afirmação, nos<br />
antigos livros, <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de para fazer a si mesmo maior ou menor à vontade 31 . Quando o<br />
corpo pituitário é posto a funcionar, ele forma um vínculo com o veículo astral, e quando o Fogo<br />
atinge o sexto centro e o vivifica plenamente, a voz do “Mestre” (o qual neste caso significa o<br />
mais elevado eu em seus vários estágios) é ouvi<strong>da</strong> 32 . O despertar do sétimo centro, torna a<br />
pessoa capaz de sair do corpo em plena consciência. “Quando o fogo passa, assim, através<br />
destes centros em uma certa ordem (que varia para diferentes tipos de pessoas), a consciência<br />
se torna contínua até a entra<strong>da</strong> no mundo celestial 33 no fim <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> no plano astral”.<br />
Há algumas semelhanças entre esta citação e os ensinamentos do <strong>Yoga</strong> Shāstra, com<br />
os quais, de um modo geral, o autor citado parece ter algum entendimento, e que pode ter<br />
sugerido a ele alguns recursos de sua explicação. Há, primeiramente, sete centros, os quais,<br />
com uma exceção, corresponde com os Chakras descritos. O autor diz que existem três outros<br />
centros inferiores, mas que a concentração neles é muito perigosa. Que estes não são citados.<br />
Não existe nenhum centro inferior, que eu estou ciente, além <strong>da</strong>quele Mūlādhāra (como nome<br />
“centro-raiz”, em si mesmo, implica), e o único centro junto a ele, o qual é excluído, na citação<br />
acima menciona<strong>da</strong>, é o Apas Tattva centro, ou Svādhishthāna. Em segui<strong>da</strong>, existe a Força, “a<br />
<strong>Serpente</strong> de Fogo”, que os Hindus chamam Kun<strong>da</strong>linī, no centro inferior, o Mūlādhāra. Por fim,<br />
o efeito <strong>da</strong> vibração desta força, que é realizado pelo poder <strong>da</strong> vontade (<strong>Yoga</strong>-bala) 34 , diz-se<br />
que exalta a consciência física através dos planos ascendentes ao “mundo celestial”.<br />
28 – Kun<strong>da</strong>linī é chama<strong>da</strong> a <strong>Serpente</strong> (Bhujangī). Ela dorme no Mūlādhāra. O que ela é, veja a última nota. Ela dorme<br />
porque Ela está em repouso. Então a consciência dos homens está desperta para o mundo, Sua criação, no qual Ela é<br />
imanente. Quando Ela desperta e o <strong>Yoga</strong> é completado, o homem dorme para o mundo e desfruta <strong>da</strong> experiência<br />
supramun<strong>da</strong>na.<br />
29 – O propósito de Kun<strong>da</strong>linī <strong>Yoga</strong> está além de todos os mundos Celestiais. Nenhum Yogī busca o “Celestial”, mas a<br />
união com aquele que é a fonte de todos os mundos.<br />
30 - De acordo com a tradução seguinte, o som do Shab<strong>da</strong>brahman é ouvido no Anāhata, ou o quarto centro. – A.A.<br />
31 - Não existe nenhuma menção de uma “serpente”. Os Siddhis Animā etc., não dependem dele. É a consciência que<br />
se identifica com o pequeno ou o grande. – A.A.<br />
32 – Como o texto aqui traduzido diz, o Ājnā é assim chamado porque aqui ele recebe o comando do Guru de cima. –<br />
A.A.<br />
33 – Veja nota 26.<br />
34 – Com a aju<strong>da</strong> <strong>da</strong> purificação do corpo, certos Āsanas e Mudrās.<br />
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