26.07.2013 Views

Download - Associação Paulista de Medicina

Download - Associação Paulista de Medicina

Download - Associação Paulista de Medicina

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

econhecimento<br />

MARIA ELENA FERREIRA DA SILVA<br />

Para levar os serviços da APM a todos os<br />

médicos da região <strong>de</strong> Ilha Solteira, a presi<strong>de</strong>nte<br />

daquela Regional cadastrou todos os<br />

médicos da cida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> Pereira Barreto, município<br />

vizinho. Com isso, Maria Elena preten<strong>de</strong>,<br />

aos poucos, motivar os médicos a se<br />

associarem, mostrando as vantagens <strong>de</strong> ser<br />

um membro ativo da entida<strong>de</strong>. Para o futuro<br />

próximo, planeja um fim <strong>de</strong> semana especial para discutir, junto<br />

da Comissão <strong>de</strong> Infecção, o uso racional <strong>de</strong> antibióticos. “A APM<br />

é uma instituição forte, que oferece muitos benefícios aos médicos<br />

– congresso, <strong>de</strong>scontos, assessoria jurídica, entre outros.<br />

Esses serviços são importantíssimos”, frisa. A homenagem, por<br />

essas e outras, veio bem a calhar: “Ela aconteceu no momento<br />

em que não queria mais ser médica, por conta das inúmeras dificulda<strong>de</strong>s<br />

que passamos em 2009. A homenagem me motivou<br />

novamente”, <strong>de</strong>sabafa.<br />

NATALIE PIAI RAVAzzI<br />

“A homenagem é significativa<br />

para valorizar o esforço das<br />

mulheres, que se <strong>de</strong>dicam à profissão,<br />

à família e à casa”, diz a<br />

médica. Natalie é presi<strong>de</strong>nte da<br />

Regional <strong>de</strong> Tupã. Des<strong>de</strong> quando<br />

estava na vice-presidência, duas<br />

gestões atrás, já lutava para filiar<br />

mais associados. Assim, tem realizado diversas mudanças,<br />

principalmente no Clube Social. “A classe<br />

médica tem perdido muito em termos <strong>de</strong> respeito e<br />

<strong>de</strong> salário. A APM briga pelos direitos do profissional,<br />

sem esquecer a parte ética”, pon<strong>de</strong>ra. Faz parte dos<br />

planos <strong>de</strong>la também melhorar a relação social na Regional,<br />

para levar cada vez mais eventos, palestras,<br />

cursos e reuniões aos médicos <strong>de</strong> Tupã.<br />

2 REVISTA DA APM – MARÇO DE 2010<br />

MARIzE IzABEL MENEzES TAKIuTI<br />

A educação médica continuada é o ponto<br />

chave da gestão <strong>de</strong> Marize na presidência<br />

da Regional <strong>de</strong> Garça da APM. “Uma<br />

das coisas mais importantes <strong>de</strong> se ter uma<br />

associação é a reciclagem médica”, <strong>de</strong>fine.<br />

Ela também acredita que a união da classe<br />

médica e a cooperação entre os colegas,<br />

junto da Defesa Profissional, são ótimos<br />

aliados na luta pelos direitos dos profissionais. Ao lado das <strong>de</strong>mais<br />

Regionais e da organização central da entida<strong>de</strong>, em São<br />

Paulo, Marize batalha por maior presença dos médicos na APM,<br />

a fim <strong>de</strong> oferecer justamente a educação médica continuada, a<br />

Defesa Profissional e os inúmeros serviços e benefícios – sem esquecer<br />

que, juntos, todos ganham cada vez mais eco para suas<br />

reivindicações. Por isso, a presi<strong>de</strong>nte se emociona com a homenagem:<br />

“Representa a valorização do trabalho da mulher <strong>de</strong>ntro<br />

da própria profissão e um incentivo para que outras colegas venham<br />

a participar do associativismo”, analisa.<br />

THEREzINHA BANDIERA PAIVA<br />

“Sempre tive vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser médica”, diz a<br />

farmacóloga Therezinha Bandiera Paiva. “Converso<br />

muito bem com a medicina, e, como<br />

diz um amigo, a vantagem <strong>de</strong> se especializar<br />

em Farmacologia é que você volta para casa<br />

sempre com um resultado”, brinca. “Seja ele<br />

positivo ou negativo, a prova está ali, você não<br />

fica com dúvidas permanentes”, conta. Therezinha<br />

tem 80 anos e esbanja uma energia <strong>de</strong> quem ainda tem muito<br />

a conquistar. Não lembra mais exatamente qual foi o ponto <strong>de</strong><br />

partida para a escolha da profissão, mas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que optou por ela,<br />

quando ainda era menina, não largou mais. É tão <strong>de</strong>dicada que se<br />

embrenhou na área acadêmica, participando até hoje <strong>de</strong> estudos internacionais<br />

sobre hipertensão, sua paixão científica. “Gosto muito<br />

do que faço e, embora não exerça mais a medicina, não paro <strong>de</strong> estudar,<br />

vou só acumulando conhecimento”, diz. Sabedoria <strong>de</strong> quem<br />

há muito colabora para a melhoria do mundo.<br />

THEREzINHA VERRASTRO<br />

Na infância em Jaboticabal (SP), Therezinha Verrastro, hematologista,<br />

foi diagnosticada com febre tifoi<strong>de</strong>. “Meu pai me trouxe para<br />

São Paulo e fui internada no Emílio Ribas”, recorda. O médico que<br />

a aten<strong>de</strong>u, após picar o <strong>de</strong>do <strong>de</strong>la e ver seu sangue, atestou: “Você<br />

não tem nada grave”. “Passei a acreditar que a cura <strong>de</strong> qualquer doença<br />

estava no sangue e, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir me tornar médica, quis ser<br />

hematologista”, explica. Feito <strong>de</strong>stino, Therezinha não encontrou<br />

nenhuma barreira no caminho <strong>de</strong> seu sonho. “Entrei na Faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Medicina</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e não saí mais.” De aluna da graduação passou<br />

a doutoranda e <strong>de</strong>pois a docente, sendo até hoje convidada para bancas examinadoras.<br />

Ela também foi a primeira mulher doutora e livre docente em Hematologia da Faculda<strong>de</strong>.<br />

“Simplesmente fui lá porque queria ter o meu doutorado e minha livre docência, não<br />

pensei que seria a primeira”, simplifica. “Reconheço a solenida<strong>de</strong> como uma homenagem<br />

dos meus colegas e amigos”, agra<strong>de</strong>ce.<br />

Thaís Ribeiro

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!