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capítulo 2 objetivos, justificativas e estudo de alternativas - Ibama

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A corrente <strong>de</strong> comércio brasileiro que se utilizou dos portos e terminais em 2008 na importação e<br />

exportação <strong>de</strong> mercadorias chegou a 568 milhões <strong>de</strong> toneladas. No balanço, verifica-se que os fluxos<br />

<strong>de</strong> exportação atingiram 454 milhões, apresentando superávit da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 339 milhões <strong>de</strong> toneladas.<br />

Entre 2004 e 2008, constata-se que o crescimento médio anual dos fluxos <strong>de</strong> comércio exterior<br />

situou-se em 7,2%a.a., com as exportações evoluindo à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 7,6%a.a., e as importações<br />

apresentando variações anuais em torno <strong>de</strong> 5,5%. Registra-se que houve maior incremento nas<br />

quantida<strong>de</strong>s entre 2006 e 2007, quando se obteve acréscimo <strong>de</strong> 10%, impulsionado pelas<br />

importações, que situaram em 19%. Entretanto, consi<strong>de</strong>rando a variação entre 2007 e 2008, embora<br />

o crescimento médio anual <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003 tenha situado em torno <strong>de</strong> 7%, a tonelagem do comércio<br />

exterior brasileiro registrada na movimentação portuária reduziu para menos <strong>de</strong> 2%. Po<strong>de</strong>-se atribuir<br />

este fato aos reflexos da crise financeira internacional, acentuados no 2º semestre <strong>de</strong> 2008.<br />

O incremento da movimentação <strong>de</strong> carga via portos <strong>de</strong>monstra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expansão das<br />

ativida<strong>de</strong>s portuárias, sem a qual a economia do país po<strong>de</strong>rá sofrer conseqüências difusas pelas<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> escoamento da produção ou da obtenção <strong>de</strong> insumos necessários à realização <strong>de</strong>sta.<br />

O Porto <strong>de</strong> Santos (Co<strong>de</strong>sp), que tem papel <strong>de</strong> primazia no contexto da estrutura portuária brasileira,<br />

apresentou acréscimo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 49% <strong>de</strong> carga movimentada entre 2001 e 2005.<br />

Se por um lado a expansão do movimento dos portos significa uma oportunida<strong>de</strong> para os<br />

empreen<strong>de</strong>dores que operam nesse setor expandirem seus negócios, por outro lado, a não-realização<br />

<strong>de</strong>ssa expansão significa aumento <strong>de</strong> custos para o país, que po<strong>de</strong> comprometer sua competitivida<strong>de</strong><br />

no mercado internacional e inviabilizar seu crescimento sustentado em médio prazo.<br />

Desse modo, o empreendimento, na medida em que implica na expansão das ativida<strong>de</strong>s<br />

portuárias e na mo<strong>de</strong>rnização operacional das mesmas, para aten<strong>de</strong>r a uma <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong><br />

produtivida<strong>de</strong> e competitivida<strong>de</strong> dos portos brasileiros, constitui numa necessida<strong>de</strong> que se justifica<br />

no contexto <strong>de</strong> crescimento econômico planejado para o país<br />

2.1.3. O Parque Portuário-Industrial da Baixada Santista e o Desenvolvimento<br />

da Região<br />

O Município <strong>de</strong> Santos, <strong>de</strong>vido às características <strong>de</strong> seu território, conta com um gran<strong>de</strong> entrave<br />

para seu crescimento urbano, impondo-lhe um ritmo <strong>de</strong> expansão menor, comparado ao dos seus<br />

vizinhos. A porção insular, mesmo correspon<strong>de</strong>ndo à menor parcela <strong>de</strong> seu território, é o coração<br />

do município e on<strong>de</strong> hoje se encontra instalada a gran<strong>de</strong> maioria <strong>de</strong> sua população, a maior parte <strong>de</strong><br />

seus equipamentos urbanos, além do Porto da Co<strong>de</strong>sp e indústrias leves em seu entorno. A dinâmica<br />

<strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong>sta área acompanhou a lógica <strong>de</strong> crescimento da cida<strong>de</strong>, a qual atualmente está<br />

amplamente consolidada, incentivada primeiramente pela ativida<strong>de</strong> portuária comercial; e <strong>de</strong>pois,<br />

pelo incremento da ativida<strong>de</strong> turística, com a conseqüente ocupação <strong>de</strong> toda a orla por prédios<br />

resi<strong>de</strong>nciais e pelo comércio voltado principalmente aos turistas.<br />

Por outro lado, a porção continental <strong>de</strong> Santos apresenta ocupação esparsa, sendo formada<br />

principalmente por restingas e manguezais, em áreas <strong>de</strong> preservação ambiental. Próximo à gleba,<br />

prevista para a instalação do empreendimento em pauta, encontra-se alguma ativida<strong>de</strong> agrícola;<br />

CPEA 746 – Brasil Intermodal Terminal Santos – Terminal Brites – Capítulo 2 8

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