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No. 4/1975

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Dentro desse espirito realista que tem informado<br />

a politica energético de ambos os paises, em<br />

plena consonância com os elevados objetivos que,<br />

em cada caso, têm sido ditados pelas exigências<br />

de seu desenvolvimento nacional, as autoridades<br />

brasileiras e argentinas têm seguido persistente-<br />

mente a politica de pleno aproveitamento de seus<br />

recursos hidráulicos, felizmente existentes em<br />

abundância em seus respectivos territórios nacio-<br />

nais.<br />

Do lado brasileiro, tem-se buscado garantir o<br />

emprego intensivo de energia de origem hidrelé-<br />

trica na produção de bens que exigem alto con-<br />

sumo energético, aproveitando nosso imenso po-<br />

tencial hidráulico e inserindo-se nesse contexto<br />

o meta prevista no II Plano Nacional de Desenvol-<br />

vimento de aumentar, no período de <strong>1975</strong> a 1979,<br />

da ordem de 60% a capacidade instalada de ge-<br />

ração no setor, além das correspondentes expan-<br />

sões nos sistemas de transmissão e distribuição.<br />

Esse programa inclui, entre outros projetos, im-<br />

portantes aproveitamentos nos rios Grande, Para-<br />

naíba e São Francisco, bem como expressivos em<br />

preendimentos energéticos na bacia do Tocantins<br />

e amplo programa de pesquisa do potencial hi-<br />

drelétrico da Amazônia.<br />

Semelhante diretriz tem sido perseguida pelas<br />

autoridades argentinas em sua politica de desen-<br />

volvimento energético, que, reconhecendo, com<br />

justiça, a indispensável contribuição do pleno<br />

aproveitamento de seus recursos hidráulicos para<br />

a consecução de suas impostergáveis metas na-<br />

cionais de desenvolvimento, contemplaram, em<br />

seu Plano Trienai, notáveis avanços para a sua<br />

produção hidrelétrica. Representam essas metas<br />

um patriótico e nobre esforço a ser obtido graças<br />

à utilização de recursos com que a natureza, de<br />

forma tão generosa, dotou o País vizinho e<br />

amigo.<br />

Meus Senhores,<br />

L, pois, com sentimento de grande felicidade que<br />

vamos coincidir a apresentação dos estudos do<br />

rio Uruguai com o espírito e a letra de importan-<br />

tes diretrizes governamentais brasileiras c argen-<br />

tinas, representando o presente projeto uma con-<br />

tribuição de inegável vajor para ambos os Países,<br />

imbuídos da mais elevada responsabilidade em<br />

relação Zis suas iailudíveis tarefas de crescimento<br />

nacional.<br />

Nesse sentido, o aproveitamento conjunto dos re-<br />

cursos hidráulicos do trecho limitrofe do rio UN-<br />

guai e de seu afluente o rio Pipiri-Guaçu, constitui<br />

mais um esforço comum brasileiro-argentino em<br />

prol dos nobres ideais a que me referi, mercê de<br />

uma criativa e solidária cooperação que felizmen-<br />

te caracteriza as relações entre os dois Países.<br />

Fazendo votos para o pleno êxito crescente dessa<br />

colaboração fraterna e amiga entre o Brasil e a<br />

Argentina, tenho a honra e a grande satisfação<br />

pessoal de passar Os mãos do Senhor Ministro<br />

de Estado das Relações Exteriores um exemplar<br />

do presente Relatório Geral a fim de que Sua<br />

Excelência determine as providências necessárias<br />

ao seu aprofundado estudo pelas autoridades<br />

brasileiras com competência na matéria.<br />

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

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