No. 4/1975
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convênios com a uit<br />
Discurso do Ministro de<br />
Estado das Relações Exteriores, Antonio F. Azeredo da Silveira,<br />
na cerimônia da assinatura de convênios com o aperfeiçoam<br />
União Internacional de Telecomunicações (UIT),<br />
relativos ò pesquisa e ao desenvolvimento<br />
dos comunicações e dos recursos ~ ~ I ~ c o ~ u ~ ~ c ~ Ç<br />
humanos para te~eciniunica~ões, em Brasilia, em 10 de marco de <strong>1975</strong><br />
Senhor SecretárieGeral da UIT,<br />
Senhor Ministro de Estado das Comut~icações,<br />
Senhor Representante do PNUD no Brasil,<br />
Senhor Presidente da TELEBRAS,<br />
Muito me alegra recebd-10s nesta Casa na opor-<br />
tunidade em que será assinado projeto de grande<br />
relevância para o aprimoramento das telecomuni-<br />
cações no Brasil. É gratificante que tenham sido<br />
levados a bom termo estes entendimentos. O Ita-<br />
maraty participou com interesse na preparação<br />
deste resultado, que conduzirá a UIT a dar coope-<br />
ração técnica ao orograma de Recursos Humanos<br />
o ser executado pela TELEBRÁS, com a assistèn-<br />
cia financeira do Programa das Nações Unidas<br />
para o Desenvolvimento.<br />
O Documento que assinamos nesta data ganha<br />
relevo diante das metas do Governo do Presidente<br />
Geisel paro o setor de telecomunicações, com in-<br />
vestimentos da ordem de 40 bilhões de cruzeiros<br />
durante o período de execuçáo do II Piano Na-<br />
cional de Desenvolvimento.<br />
Desejo aqui destacar a importância que atribuí-<br />
mos à ossistència técnica prestada pela União<br />
Intenacionol de Telecomunicações, através do<br />
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi-<br />
mento. Parece-nos imprescindivel contar com a<br />
orientação de especialistas, cuja assistência ma-<br />
ximizará os benefícios a serem colhidos dos pro-<br />
gramas empreendidos no setor de telecomunica-<br />
ções. Assim é, no que concerne aos Recursos<br />
Humanos, em cujo treinamento se exige a com-<br />
binação dos meios de instrução os mais avança-<br />
dos, com outros menos sofisticados, já existentes<br />
no País, de forma a assegurar eficácia, economi-<br />
cidade e oportunidade a cada projeto.<br />
A colaboração do Programa das Nações Unidas<br />
para o Desenvolvimento em projeto do Governo<br />
brasileiro será sempre bem recebida, pois corres-<br />
ponde, com precisão, não só aos objetivos da<br />
assistència técnica internacional, mas também<br />
oos esforços das Naçóes Unidas para estimular<br />
o desenvolvimento harmônico de todos os Países-<br />
Membros. A mesma orientaçáo, que tão bem oco-<br />
Ihemos em nível nacional, não deveria ser afas-<br />
tada dos projetos em nivel regional ou inter-re-<br />
gional. O estimulo 6 criação de projetos de gran-<br />
de rigor operacionol, contendo elementos que<br />
contribuorn, de forma efetiva, para o desenvolvi-<br />
niento tecnológico dos países recebedores da aju-<br />
da, deve, a nosso ver, ser mantido como uma das<br />
diretrizes fundamentais do PNUD, ao elaborar<br />
seus programas e propô-los aos Governos.<br />
<strong>No</strong> tocante a escala regional, pensamos que o<br />
Programa deve seguir sem desvios o objetivo de<br />
elaborar e executar projetos que visem aproximar<br />
os poises da América Latina, que obietivem subli-<br />
nhar interesses comuns, e sejam desprovidos de<br />
Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).