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Observe:
Cr(s) + 2H + (aq)
Cr(s) + 2HCl(l)
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Cr 2+ (aq) + H2(g)
Cr(s) + 2Cl - (aq) + H2(g)
Na presença do oxigênio atmosférico, o cromo retorna
parcialmente ao estado trivalente:
4Cr 2+ (aq) + O2(g) + 4H2O(l)
4Cr 3+ (aq) + 2H2O(l)
O ácido sulfúrico diluído ataca o cromo lentamente com a
formação de hidrogênio. À quente, o ácido sulfúrico concentrado
dissolve o cromo, formando íons cromo (III) e dióxido de enxofre:
2Cr(s)+ 6H2SO4
2Cr 3+ (aq) + 3SO4 2- (aq) +3SO2(aq)
O ácido nítrico, quer diluído, quer concentrado, torna o cromo
passivo, assim como o ácido sulfúrico e a água régia, sendo ambos
a frio. Em solução aquosa, o cromo forma três tipos de íons; os
cátions Cr 2+ Cr 3+ , o ânion cromato e dicromato, onde o cromo tem o
número de oxidação +6.
O íon cromo (II) ou cromoso, Cr 2+ , é derivado do óxido de
cromo (II). Estes íons formam soluções de cor azul e, por serem
instáveis, são fortes agentes redutores – eles decompõem a água
lentamente, com a formação de hidrogênio. O oxigênio atmosférico
oxida-os facilmente em cromo (III).
Os íons Cromo (II) são raros, por isto não serão objeto de
estudo neste curso. Os íons cromo (III) ou crômicos, Cr 3+ , são
estáveis e derivados do trióxido de cromo Cr2O3. Em solução, eles
são verdes (o íon complexo [Cr(H2O)5Cl] 2+ ou violetas
[Cr(H2O)4Cl2] + ). Em solução contendo íons cromato, CrO4 2- , a
coloração é amarela, e o dicromato, Cr2O7 2- , tem cor laranja.